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Inclusão de Pessoas com Deficiência nas Escolas Regulares

Por:   •  15/11/2016  •  Artigo  •  3.244 Palavras (13 Páginas)  •  340 Visualizações

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APS – Atividade Prática Supervisionada

INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NAS ESCOLAS REGULARES

Maria Carolina Fontanella1

Professor Supervisor da APS

Profa. Dra. Sandra Maria de Oliveira.[pic 1]

Palavras-chave:

Requisitos. Inclusão. Deficiência. Escola.


Resumo

A introdução de pessoas com deficiência nas escolas regulares vem crescendo à medida que o tempo passa. Visto isso, há necessidade em saber quais são os requisitos para recebê-los naquele ambiente? Por meio de uma pesquisa bibliográfica em artigos, livros e em uma busca teórica acerca do assunto, serão abordados os temas a seguir; como seus requisitos e as mudanças necessárias para tal. O artigo tem como intuito deixar mais acessível de um entendimento mais amplo a inclusão escolar. Os requisitos são tantos que poucos imaginam que  em alguns momentos, é  necessária a  presença de profissionais da Educação da Saúde.

[pic 2][pic 3]

1 INTRODUÇÃO

As diretrizes atuais que são seguidas nas escolas regulares tendem a sofrer mudanças drásticas para assim receber seus novos membros do corpo estudantil, os portadores de deficiências. As mudanças podem ocorrer pelos requisitos impostos pela federação, fazendo assim as escolas repensarem em sua infraestrutura e em seus meios de pedagogia, diante do grande  número  de  realidades  únicas  que  cada  aluno  pode  vir  a  trazer  junto  com  sua deficiência. Mesmo com a existência das leis, a escola apenas tem um modelo de conduta, as pessoas que ali estão para receber ensino básico, possuem uma dinâmica de aprendizagem; a escola deve por si orientar seus professores, com cursos e dinâmicas, de como agir a cada situação que seu aluno pode vir a impor.

O foco principal no momento é a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas regulares,  que  vem  sendo  buscado  gradativamente  pelos  pais  destas  crianças,  dando preferência a esta opção, ao invés de procurar uma escola que tenha essa especialização. Em vista disso, cabe perguntar, quais seriam esses requisitos para uma escola estar apta para

receber estes novos estudantes? Diante disso, o objetivo geral será abordar uma série de[pic 4]

1 Acadêmica em Engenharia Ambiental na Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), carolinakakau@live.com.


requisitos, especificações e também algumas dificuldades que as escolas e até mesmo os professores enfrentam ao encarar esse novo desafio. Dentre os objetivos específicos estão: pesquisar teoricamente o tema em questão e buscar artigos científicos e acadêmicos, notícias atualizadas e informações acerca do tema.

É de interesse dos pais destas crianças que irão ingressar em uma escola não especial, saber se ela está dentro dos padrões impostos pelas leis. Mas não apenas isto, também deve ser buscado pelo corpo docente se eles estão qualificados para tal, se estão dispostos a encarar esta nova mudança na sua didática. Pois existe uma falta de reconhecimento de que ninguém segue o mesmo ritmo que o outro, e isto vale para pessoas sem deficiência, então para os portadores dela, se torna bem mais complexo. Cabe aos professores buscarem esta mudança em si. Contudo, estes requisitos não são de conhecimento de todos, são de uma minoria, alguns  detalhes  que nem lhe passa pela mente, como  em  algumas situações, deve ter a presença de profissionais da saúde.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Nesse item serão abordados os requisitos que devem ser observados para receber e atender deficientes nas escolas não especiais. Incluindo deficientes físicos, auditivos, visuais e mentais. Levando em conta, que na Constituição Federal é dito que todos tem o direito à educação e acesso à escola, sendo obrigatório o recebimento de qualquer um nas escolas, sejam eles com diferenças de raça, origem, sexo, idade, cor e deficiência, seja ela qual for (FÁVERO; PANTOJA; MANTOAN, 2004).

Também estará sendo abordadas algumas dificuldades das escolas nesta situação de recebimento destas pessoas, que necessitam de um atendimento diferenciado. Que está inclusa a falta de profissionais, a falta de infraestrutura e também de reconhecer que o seu método de ensino não está sendo o mais indicado, nem mesmo para seus alunos que não são portadores de deficiências (FÁVERO; PANTOJA; MANTOAN, 2004).

2.1 Deficientes auditivos

Para um melhor atendimento de deficientes auditivos, é necessária a presença de uma pessoa especializada em interpretação de língua de sinais, ajuda de profissionais da saúde, como fonoaudiólogos, por exemplo. Além disso, existe a opção de pessoas voluntárias, de entidades que são conveniadas às redes de Ensino Regular. Vale ressaltar também, que a


presença de um professor de Língua Portuguesa é indispensável. No caso de Escolas Públicas, o requerimento do material necessário para estudos, é feito através da Secretaria de Educação Municipal e Pública, os quais são conseguidos por patrocínios e parcerias, com certa urgência. Não deve ser esquecida também, a contratação de um professor de Libras (Língua Brasileira de Sinais), que seja de preferência surdo, que deverá ministrar aulas não somente para os deficientes, mas também para seus colegas e professores, para que todos saibam se comunicar entre si (FÁVERO; PANTOJA; MANTOAN, 2004).

Ser um interpretador de língua de sinais (ILS) é ser um profissional angustiado, por ter que estar presente naquele momento, mas ser tratado como um ser invisível. Não sendo só isso, também é uma profissão que existe certa desconfiança, por levarem a culpa quando algo não sai bem durante a tradução, ele será o primeiro a ser culpado. Além disso, também existe uma confusão entre eles, os intérpretes de língua de sinais, com os intérpretes de línguas vocais (ILV), e ainda em alguns lugares do mundo, a profissão é tratada como uma só, sendo que as diferenças de funções são bastante perceptíveis. Dentre elas, as funções do intérprete de língua de vocais são: interpretações de e para línguas orais, seus serviços são voltados à pessoas que ouvem, ou seja, que não possuem nenhuma deficiência auditiva e seu foco é em palestras internacionais. Já o intérprete de línguas de sinais, exerce o seguinte: interpretação para e de língua de sinais, seus fregueses são pessoas com deficiência auditiva, e seu foco é tão  extenso  quanto  à  comunicação  e  a  informação  que  sua  clientela  tanto  necessita (PEREIRA, 2008).

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