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PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS INCLUSIVAS

Por:   •  20/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.819 Palavras (12 Páginas)  •  457 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

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LETRAS LIBRAS – LÍNGUA PORTUGUESA

EDUCAÇÃO ESPECIAL

ATIVIDADE ESTRUTURADA

PROFESSORA – TUTORA

CYNTIA MARIA SILVA FERRINI

PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS INCLUSIVAS

CARLOS ALEXANDRE GONÇALVES PAIXÃO

No dia 16 de Abril de 2019, foi autorizado pela diretora da Escola Adventista de Nanuque, Taciane Braga, juntamente com a professora do 5º ano, Liliane da Silva Santos, realizar atividade estruturada de “Pesquisa e análise de práticas pedagógicas em escolas inclusivas”, obtendo a oportunidade de assistir uma aula da professora, observando os métodos em sala, a didática para todos os alunos, incluindo os alunos especiais.

A professora Liliane, ela tem formação em pedagogia, realizando estágios em escolas especiais, já teve em sua sala alunos com outras deficiências. Este ano, encontram-se um casal de alunos especiais, o menino possui Transtornos Espectro Autista – Grau Leve, e a menina apresenta, Retardo Mental Moderado com Transtornos e Comprometimentos nos Seguintes Adaptativos: habilidades sociais, autonomia e aptidões escolares, ambos possuem laudos médicos, assistidos por diversos profissionais.

Através de um questionário a professora, respondeu diversas perguntas, explicando como é o trabalho em sala, quais dificuldades, a importância do papel da escola e a parceria com a família.

  1. Carlos Alexandre – Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais adaptações no currículo são realizadas para adequar sua prática pedagógica às necessidades específicas do aluno incluído? 

Professora Liliane: O Aluno (autista), ele é acompanhado por uma monitora em sala. Nas atividades, a psicopedagoga esclareceu no laudo, que deverá ser trabalhado com ele a mesma matéria do 5º ano, só que de uma forma adaptada, possuindo as letras maiores, uma atenção especial, porém o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual), mostra que o aluno não é alfabetizado, aprendeu a decorar as sílabas. A família, pedagoga, psicopedagoga estão se reunindo para ver o que é mais viável, a sugestão seria trocar o aluno de turma, colocando em uma sala de alfabetização. Já a menina que também possui o laudo com Retardo Mental Moderado, ela só consegue realizar as atividades com a minha intervenção, ajuda dos colegas.

  1.  Carlos Alexandre - As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, as habilidades e as interações entre os diferentes alunos da turma? 

Professora Liliane: Sim, os alunos são muito unidos, interagem sempre, as vezes dá até “um pouquinho de trabalho”, mas, eles possuem essa comunicação entre eles, gostam de fazer as atividades unindo o saber de um com o outro.

  1. Carlos Alexandre - O tempo e os recursos são adequados?

Professora Liliane: Faço o que eu posso, tento dar o meu melhor, porém, o 5º ano é muita matéria. Matemática, ela bem mais puxada, por isso, procuro da mais ênfase a esta disciplina, devido os anos seguintes, serem bem diferentes, o tempo é menor, então procuro tirar todas as dúvidas, realizar um trabalho mais individualizado com eles.

  1. Carlos Alexandre – Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno incluído?

Professora Liliane: A equipe pedagógica, a escola faz o que pode, pois não temos um acompanhamento com um pedagogo especifico, com um supervisor, porém temos trabalhado com a direção da escola, colaborando para não deixar caderno de plano, planejamento semanal, planejamento anual, diários, procuramos manter sempre em dia, para não termos problemas, justamente por não termos essa supervisora para esta nos acompanhando. Então a direção da escola sempre nos pede essa colaboração, e nós temos feito isso.

  1. Carlos Alexandre – Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades especiais é realizada?

Professora Liliane:  A avaliação é feita individualizada e coletiva também, tudo vale ponto, comportamento, união, respeito. Nos conteúdos não avalio o saber deles só com testes, trabalho e provas, avalio também na hora da atividade, pois existem alunos, que na hora de desenvolver atividade na sala, ele realiza com agilidade, dá opinião, ajuda o colega e quando chega na hora do teste ele trava, então estou sempre acompanhando eles de acordo suas necessidades, não sendo injusta com eles. Com os alunos deficientes não posso avalia-los da mesma forma dos outros, a minha aluna especial, estou em reunião com a família e expliquei, que irei aplicar os testes, trabalhos normais, igual os demais alunos, porém ela levará para casa toda a atividade novamente, e a família irá trabalhar com ela a matéria, reforçando o conhecimento. Ela irá conseguir aprender tudo? Não, porém ela irá ter um aprendizado maior.

  1. Carlos Alexandre – Quando você soube que teria alunos especiais em sua sala, como você reagiu?

Professora Liliane: Eu me senti normal, já lecionei para outras crianças especiais, tive em sala alunos com dislexia, síndrome de down. O aluno autista está comigo há dois anos.

  1. Carlos Alexandre – Quais os maiores desafios apresentados pelo professor na construção de uma proposta inclusiva de educação?

Professora Liliane: A dificuldade é justamente o material especifico e o tempo. Quando me refiro ao tempo vale ressaltar que fica inviável desenvolver dois planejamentos em quatro horas, sendo para o aluno regular e o aluno especial.  

 

PRODUTO/RESULTADO

A Declaração Mundial sobre Educação para Todos (UNESCO, 1990), consagrada pela Conferência Mundial sobre Educação para Todos, efetivada em Jomtiem – Tailândia, em 1990, e a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), consolidada na Espanha em 1994, distinguem, em nível internacional, tempos históricos em prol da Educação Inclusiva.

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