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PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA

Por:   •  5/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.539 Palavras (11 Páginas)  •  140 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – POLO GRAJAÚ

PEDAGOGIA

NOME DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL

CÓDIGO DA DISCIPLINA: CEL0249

KEITTY KUNSTMANN HIPPERTT  matrícula 201908391235

PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA

RIO DE JANEIRO

07/06/2020

OBJETIVOS

O presente trabalho se refere ao material didático-pedagógico que se encontra no formato de Unidade Didática, cujo tema aborda: Práticas Pedagógicas na Escola Inclusiva – Adaptações Curriculares. O tema foi idealizado com o propósito de fomentar discussões e debates acerca das Adaptações Curriculares nas escolas, por ser o caminho de acesso ao currículo e consequentemente, a uma aprendizagem de qualidade, sendo direito de todos, independente de suas especificidades.

Para o aprofundamento teórico metodológico sobre as Adaptações Curriculares é necessário incluirmos em nossas reflexões: Inclusão e o envolvimento da escola nesse processo;

Currículo e a importância de uma proposta curricular inclusiva e para finalizarmos é necessário refletirmos sobre a Formação Continuada como possibilidade de superação do professor, objetivando mudanças em sua prática pedagógica

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Relacionar conteúdos trabalhados ao longo da disciplina com o cotidiano escolar e a prática pedagógica refletindo sobre os desafios e as possibilidades do educados atuar na construção de uma escola inclusiva;
  • Entender como acontece a prática e o trabalho com essas crianças;
  • Entender como são realizadas as atividades preparadas para os alunos com deficiência e através desta realidade buscar estratégias para proporcionar uma educação de qualidade a todos os alunos.
  • Analisar os princípios da inclusão e as práticas pedagógicas, utilizadas na Escola, para receber alunos com deficiência na sala de ensino regular, buscando identificar as dificuldades, os desafios e os resultados obtidos com desenvolvimento neste processo de ensino-aprendizagem

INTRODUÇÃO TEÓRICA

A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social.

O conceito de educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.

A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola (BRASIL, 2008).

De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, as escolas devem assegurar aos alunos com alguma deficiência o direito de estarem em uma sala de aula do ensino regular e dar todo o suporte para que eles possam ter uma educação de qualidade.

O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.

A partir da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania fundamentado no reconhecimento das diferenças e na participação dos sujeitos, decorre uma identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que operam na regulação e produção das desigualdades.

Esta proposta implica ações que são necessárias para um funcionamento democrático nas escolas, sendo estas ações analise o seu currículo, as metodologias, a avaliação, o projeto pedagógico e as estruturas físicas e humanas criar meios que sirvam para ensinar a todos sem nenhum tipo de preconceito.

A questão da inclusão em um contexto amplo, ultrapassando o sentido educacional, implica considerar a inclusão social, na qual nos remete o sentido de uma exclusão social, de acordo com Kazmierczak (2010) é saturada de significados, não-significados e contra-significados, mas em sua essência pode ser traduzido como sendo o ressentimento daqueles que não podem obter aquilo que reivindicam.

Essa educação é pautada no atendimento às necessidades dos educandos, fazendo-se necessário que se rompa com velhos paradigmas, de maneira que seja efetivada uma "revolução" na inclusão que se propõe.

Ao mencionar práticas inclusivas, remete-se ao conceito de escola inclusiva, que em sua essência refere-se a um padrão de instituição que valoriza práticas educativas que vão ao encontro á diversidade dos alunos, satisfazendo suas necessidades acadêmicas e sócio emocionais que se evidenciam no ambiente escolar. (COMENIIUS, 2012).

Assim, a exclusão social implica em negar algo a determinado grupo de pessoas que não se enquadram em um paradigma comumente aceito, basicamente, a exclusão social se relaciona a condição de “não ter”, “ser diferente”, “não enquadrar-se no perfil” e assim por diante.

A que se refere especificamente à educação, o termo “inclusão” já traz em sua essência a concepção da exclusão, de modo que somente se pode incluir aquilo que está excluído; e para se tratar da inclusão escolar, é crucial refletir acerca de tudo da essência desta questão para se elaborar o processo de construção dos indivíduos. (SOUZA FREIRE, 2012).

A escola consegue romper com as barreiras atitudinais, quando ela se propõe a refletir sobre as dificuldades enfrentadas ao trabalhar com alunos com necessidades educacionais especiais, buscando parcerias na resolução dos problemas e envolvendo principalmente a comunidade.

Diante deste cenário, viabilizar a prática inclusiva depende muito da diligência docente, de seu comprometimento com a questão da educação inclusiva, bem como, da cooperação de todo corpo pedagógico, sem o qual a educação inclusiva não se concretiza.

Em se tratando da consolidação desta proposta ainda depende da retirada de obstáculos conceituais, de atitudes, político e administrativa resultantes de diversos e complexos fatores que colocam em situação de desigualdade os alunos com necessidades educacionais especiais.

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