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Profuncionario

Por:   •  22/1/2016  •  Monografia  •  6.811 Palavras (28 Páginas)  •  499 Visualizações

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ORIENTAÇÕES GERAIS PARA CONSOLIDAÇÃO DO MEMORIAL

CURSOS TÉCNICOS - PROFUNCIONÁRIO

Prezados,

Seguem abaixo as orientações para a postagem da CONSOLIDAÇÃO DO MEMORIAL:

  • Conforme orientações anteriores, a postagem da Consolidação do Memorial é OBRIGATÓRIA para conclusão e certificação do curso.

O arquivo deve seguir as seguintes regras de formatação:

  • Capa: Modelo Próprio devidamente preenchida com os dados do cursista; (O modelo está na página 2);
  • Cabeçalho: Modelo Próprio para cada curso; (O modelo está na página 3 e deve ser utilizado apenas na folha inicial da escrita);
  • Fonte: Times New Roman ;
  • Tamanho: 12;
  • Cor da fonte: Preta;
  • Espaçamento: 1,5;
  • Margens:  3 cm superior e esquerda, 2 cm inferior e direita.

Estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

Equipe Multidisciplinar do Profuncionário

CURSO TÉCNICO EM MULTIMEIOS DIDÁTICOS

PROFUNCIONÁRIO

Escola da Vida... o tempo

 Meu nome é Keila Vieira Torres, sou loira de cabelos cacheados, olhos azuis, 1,68 cm de altura e 74 kg. Nasci aos 13 dias do mês de fevereiro, do ano de 1987, filha “caçula” de João Bosco Rodrigues Torres e Nilma da Graça torres, tenho 2 irmãos chamados Joanito e Chêila e 3 sobrinhos chamados Rayla, Gabriel e Rafael, sou natural deste município de Coronel Murta, hoje tenho 26 anos e resido a 4 anos no Distrito de Barra do Salinas, a 18 km da sede deste município de Coronel Murta, com meu “companheiro” (esposo) Valdevino e minha filha Luana.

Segundo meus pais, foi um “milagre” minha existência, pois teria hoje, 4 irmãos mais velhos: Joanito, Chêila, Emerson e 1 menina que nasceu morta pois minha mãe teve eclampse e não poderia mais ter filhos, ela estava fazendo tratamento para fazer laqueadura quando descobriu que seria mãe novamente, todos os meus irmão têm diferença de 2 anos, mas eu e Emerson tivemos uma diferença de 8 anos.

 No dia do meu nascimento foi um corre-corre, pois nasci prematura, quem levou a minha mãe para o hospital foi o meu padrinho de batismo Elder, que na época trabalhava na ABITA (Associação Beneficente de Itaporé) que funcionava em frente a casa de minha mãe, e quem me deu meu 1º banho foi a minha madrinha de batismo Amariles que é conhecida como “Fia”, ela mora do lado da casa que funcionava a ABITA. Minha mãe conta que foi um parto complicado.

Quem escolheu meu nome foi minha mãe, diz ter colocado Keila por parecer com o nome da minha irmã Chêila.

Quando estava completando 1 ano, meu irmão Emerson estava completando 9 anos, adoeceu, e na época os médicos não descobriram do que se tratava, ele perdia o “jogo” das pernas e caía, meu pai teve que levá-lo para Belo horizonte, no Hospital santa casa, onde ele ficou internado durante meses, como tina mais filhos pequenos minha mãe ficou em casa e foi visitá-lo e como eu era muito pequena me levou junto, ela conta que me deixou dormindo e foi ligar para ter noticias de casa quando me viu descer as escadas de onde estava hospedada.

Durante todo o tempo que meu irmão ficou internado meu pai esteve com ele. Havia muita esperança em todos que ele voltaria curado, mas Deus havia outros planos pra ele, que infelizmente faleceu, contaram-me que a professora de Ana Maria Vieira, levou todos os alunos, seus colegas de classe uniformizados no velório dele, ele gostava muito dela, foi uma sena triste e bonita ao mesmo tempo.

No ano seguinte meu padrinho Elder foi embora de Coronel Murta, junto a sua esposa Cidinha e seu filho José.

Na rua onde morava fui muito feliz e cheia de amigos, brincávamos muito, éramos uma grande família. Lembro-me até hoje das nossas brincadeiras: pega-pega, esconde-esconde, queimada, mamãezinha da rua, pega-bandeira, pula-corda, jogava pedrinhas, elástico, cantigas de roda, cola americana, 7 caquinhos, bats, pé na lata.

 Uma das datas que eu mais gostava eram as festas juninas, pois os moradores de nossa rua se uniam e faziam a "Festa do Acari", onde enfeitávamos a rua com bandeirolas, Tia Luzia fazia o bumba meu boi e os netos dela entravam embaixo e andavam pelas ruas próximas a nossa, e o restante das crianças andavam a trás do boi, Sr. Nenega tocava teclado, vários moradores faziam fogueiras e a festa acontecia.

 Eu adorava ir pra casa da minha avó, ir à vazante onde minha família cuidava e tomar banho no córrego, brincar com meus primos, ir aos piqueniques.

Iniciei minha jornada escolar em 1992 na Escola Estadual Coronel mariano Murta (Grupo), estudei lá o pré- escolar de 5 e 6 anos e tive como professoras”Tia Aspásia” e ”Tia Elizete”.

Ao completar 7 anos, me separei de meus colegas, pois optei por estudar na Escola Estadual Arthur Antônio Fernandes (Ginásio), pois quem daria aula para a 1ª série, seria a professora que deu aula para o meu irmão Emerson, Ana Maria Vieira, como não tive muito contato com ele, e sei que ele gostava muito dela, pedi minha mãe que me mudasse de escola, e para minha alegria ela trabalhou com minha turma a 1ª e 2ª série, ela me cativou tanto, dando suas aulas com amor e carinho que me tornei uma “professora” também, e tento passar para os meus alunos a mesma energia positiva que ela me passou.

Estudei no Ginásio até a 8ª série, e tenho ótimas lembranças do tempo que estudei o ensino fundamental, os meus colegas, professores, trabalhos extraclasse, diretores, funcionários da escola, as salas de aula, os passeios de turma.

Lembro-me que na 3ª série fomos fazer um passeio na fazenda da família de nossas colegas "Ana Clarice e Rita", na fazenda "Carrapicho", quem nos levou foi a professora "Tia Eleniuza", fomos na caçamba de Sr. Ertinho pai de outra colega "Erica", era uma época de manga, vimos até um casal de jabuti, foi muito bom.

Quando estudava a 7ª série, a professora de Geometria Juvenilda, nos levou pra conhecer a fazenda que a família dela havia comprado a pouco tempo, chamada "Fazenda Engenho",  a irmã dela levou as mochilas da turma de carro e como não cabia todos os alunos, D.Juvenilda e grande parte de nossa turma fomos a pé, alguns dos nossos colegas foram de bicicleta, pois seus pais tinham condições de comprar e um irmão de nossa professora os acompanhou. Mas acredito que nós que íamos a pé nos divertimos mais, Sr. Branco de Ouro Fino dirigia o caminhão do leite, e nos deu carona em uma determinada parte da estrada, e chegamos primeiro na fazenda, antigamente a fazenda Engenho tinha escravos e no porão da casa sede havia correntes, a casa tem suas portas e janelas enormes, fomos no canavial pegar cana pra fazer garapa e na volta todo mundo pegou carona de caçamba, foi demais.

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