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Projeto de Psicologia Escolar

Por:   •  16/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.381 Palavras (18 Páginas)  •  296 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

Curso de graduação em Psicologia

Centro de Psicologia Aplicada

PROJETO: DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊCIA EMOCIONAL EM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Universidade Paulista

2018

“Educar a mente sem educar o coração não é educação.”

(Aristóteles)

RESUMO

A inteligência emocional tem se tornado um assunto bastante discutido no âmbito escolar, tem-se verificado a importância de desenvolver essa inteligência nos indivíduos, pois esse tipo de inteligência demonstra um ponto importante entre as pessoas de sucesso. O psicólogo e autor Daniel Goleman,acredita que o QI (quociente de inteligência) contribui com apenas 20% do nosso sucesso na vida, enquanto os outros 80% são resultado do QE (quociente emocional).

Para a criação do projeto tivemos como inspiração o programa “escola da inteligência” idealizado pelo Dr. Augusto Cury, o qual é implantado nas instituições de ensino, criando uma cultura para o desenvolvimento da inteligência emocional.

Chegando a conclusão de que quanto mais cedo o sujeito aprender a desenvolver a inteligência emocional melhor. Portanto, este projeto visa auxiliar os alunos com o intuito de promover tal habilidade, que envolve conhecer as próprias emoções, guiar e controlar as emoções, se auto motivar, reconhecer as emoções dos outros e saber manter boas relações.

Para esta finalidade haverá encontros semanais com duração de uma hora, com alunos do 7° ano do ensino fundamental II da escola EMEF Sirana Koukdjian, localizada na cidade de Mongaguá-SP. Nesses encontros serão utilizados muitos recursos, tais como, apresentação do tema, conversas, dinâmicas, atividades, entre outros.

Lista de Anexos

1. Cronograma de Execução19

2. Ficha de Trabalho 20

3.Fichas das emoções21

Sumário

  1. Introdução5

1.1 Emoção5

1.2. Inteligência Emocional6

1.3. Adolescência7

2. Objetivos 8

2.1. Objetivo Geral8

2.2. Objetivos Específicos 8

3. Hipótese9

4. Justificativa9

5. Metodologia10

6. Desenvolvimento10

7.  Conclusão16

8. Referências 17


  1. INTRODUÇÃO
  1. Emoção

Etimologicamente, a palavra "emoção" provém do Latim emotione, "movimento, comoção, acto de mover". É derivado tardio duma forma composta de duas palavras latinas: ex, "fora, para fora", e motio, "movimento, ação", "comoção" e "gesto".

Quando se trata de definir os componentes da emoção, a maioria dos modelos teóricos atuais inclui reação muscular interna, comportamento expresso, impressão afetiva subjetiva e cognições.

Não existe uma definição exata do conceito de emoção ou de quantas emoções existem, durante muito tempo buscou-se explicações e definições sobre o assunto. Uma das primeiras referências nesse sentido foi James (1890), que afirmava que os humanos primeiro percebem o estímulo, havendo uma reação do organismo, e a percepção desse movimento das vísceras seria, então, o próprio sentimento (James, 1890; Skinner, 1953/2003). Na década de 1960, a ideia foi adaptada e reestruturada, resultando no conceito de feedback facial, ou seja, a movimentação muscular da face teria um efeito causal na experiência subjetiva da emoção, na forma de recompensa ou punição (Buck, 1980; Strongman, 2003; Tomkins, 1962).

As teorias psicoevolucionistas propõem que os estados emocionais existem hoje como reflexo da evolução das espécies, ou seja, como respostas adaptativas a situações que ocorrem no meio. Desde Darwin (1872/2000), entende-se que, embora certas formas de manifestação das emoções possam ser aprendidas, existem expressões, especialmente as faciais, que são inatas, tanto para os seres humanos quanto para chimpanzés e outros primatas. Já as abordagens cognitivistas, embora não discordem totalmente da origem evolutiva nem neguem a influência das alterações viscerais, destacam a avaliação da situação como sendo a principal característica da emoção.

Outro grupo de teorias sobre as emoções são as sociais. Nesse grupo, descarta-se a influência de aspectos biológicos, mas não se negam os aspectos cognitivos. A ênfase está no valor social que tem a expressão da emoção, sendo que esta é compreendida como um papel social que é construído pela cultura e, ao mesmo tempo, influencia e altera a cultura.

De acordo com Correia (2010), atualmente as emoções são encaradas como adaptativas e funcionais por permitirem ao individuo organizar o seu pensamento, guiar a sua atenção e motivar o seu comportamento. Assim, ao enfrentarmos situações e tarefas1 de extrema importância, as nossas emoções afirmam-se e guiam o nosso comportamento. E cada tipo de emoção, representa uma tendência diferente para a ação, podendo orientar-nos mais numa direção do que noutras situações, e que já resultou para enfrentar o mesmo tipo de problema (Goleman, 1995).

Na literatura é comum se encontrar a nomenclatura “emoções básicas” para distinguir diversas classes desse fenômeno. Porém, assim como não existe um consenso quanto ao modelo teórico que explica o funcionamento emocional, também não existe uma definição em relação a quantas e quais são as emoções básicas. Contudo, a maioria dos autores costuma citar as seguintes ou alguma variação delas: alegria, medo, surpresa, tristeza, nojo e raiva.

  1. Inteligência Emocional

Segundo Anbarasan e Mehta (2010), a inteligência emocional é a arte de usar de forma inteligente as emoções na vida diária. As suas raízes situam-se no conceito de “inteligência social” de Thorndike (1920, cit. in Cunha et al., 2007). Em 1983 Howard Gardner (cit.in Anbarasan&Mehta, 2010), escreveu sobre “Inteligências Múltiplas”.

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