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PROJETO DE INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA ESCOLAR

Por:   •  7/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.241 Palavras (9 Páginas)  •  670 Visualizações

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PROJETO DE INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA ESCOLAR


PROJETO DE INTERVENÇÃO EM PSICOLOGIA ESCOLAR

Apresentação 

O presente projeto tem como objetivo, trabalhar com professores que ministram aulas para Jovens e Adultos, pelo EJA. Professores de todas as matérias do currículo escolar, que sentem dificuldade em manter a atenção e o interesse de seus alunos, ministrando as aulas de forma tradicional, expositivas e com realização de exercícios, muitas vezes já pré-definidos em apostilas e/ou livros do sistema educacional do Governo.

A partir das queixas dos professores, será trabalhado, formas de incitar a criatividade nos alunos e de fazer com que eles se sintam parte do conhecimento, tenham maior relação com a prática dos conteúdos ministrados. “Litterst e Eyo (1993) assinalam a importância de desenvolver a imaginação nas atividades curriculares de modo que possibilite aprendizagem efetiva e crescimento do aluno. Os autores sugerem que a utilização de materiais programáticos interessantes e desafiadores, o encorajamento da interação entre os parceiros, associados a procedimentos e estratégias educacionais relevantes e significativas, são capazes de envolver o aluno no processo de aprender por meio da descoberta, da invenção e da imaginação.” (Joly, 2014, p.4)

O projeto será realizado em 6 encontros de 1h30min, onde serão abordados temas a cerca da criatividade e sua importância, bem como maneiras para que ela seja aplicada nas aulas. Serão apresentados exemplos de aulas dinâmicas e resultados delas, para que seja percebida pelos professores a diferença de como essas aulas são encaradas e absorvida pelos alunos.

Introdução

A atuação do psicólogo escolar se mostrou ao longo da história, cada vez mais necessária e com cada vez mais desafios, de modo que as transformações no âmbito escolar se deram de forma rápida. Essas transformações aconteceram em todo o contexto escolar, não podemos dizer que a estrutura das escolas tenha mudado, mas sim como essa estrutura é executada, como se dá a relação do corpo docente entre si, com os alunos, com os pais dos alunos e com o sistema educacional.

Ao considerar essas questões, destaca-se a atuação do profissional de psicologia, que segundo o Manual de Psicologia Escolar/Educacional “Ao psicólogo escolar/educacional cabe integrar a teia de relações e fazer parte da equipe multiprofissional, que envolve o processo ensino/aprendizagem levando em conta o desenvolvimento global do estudante e da comunidade educativa”. Com essa declaração, pode-se continuar pensando na atuação desse profissional, como parte do corpo de profissionais que atuam na escola, mas que pode não só intervir com os alunos, mas sim com os docentes e todos aqueles com relação à formação dos alunos.

Pensando nessas intervenções, deve-se destacar, que elas variam, de acordo com queixas apresentadas em cada caso. Elas podem ser necessárias por problemas com apenas um aluno, esse que pode ter queixas pessoais quanto ao aprendizado, e então esse profissional, entrará com ajuda não só à esse aluno, mas a todos aqueles que no âmbito de aprendizagem lidam com ele. Para que assim, a solução seja eficaz de forma que englobe todo o processo de aprendizagem desse aluno. Bem como podem ser necessárias ao corpo docente inteiro, com alunos desmotivados com a forma que o aprendizado tem sido passado a eles, esse corpo docente que não se mostra preparado para lidar com novas formas de passar o conteúdo aos alunos. Formas mais dinâmicas e mais eficazes, que deixem os alunos mais próximos do conteúdo trabalhado.

Pode-se a partir do ultimo exemplo adentrar no tema Criatividade, muito recorrente nas salas de aula, no sentido de que está em falta. A criatividade das aulas, o dinamismo das mesmas, muitas vezes se esvai e pela forma como o conteúdo é passado, aos poucos se transforma na maior dificuldade do professor em ministrar a aula e manter os alunos interessados nela. A criatividade em sala de aula, pode ser manifesta de formas variadas, e em todas as disciplinas apresentadas nos currículos escolares. Fazer com que o aluno se sinta parte do conhecimento adquirido, bem como detentor de seu processo criativo. “Guthrie e McCann (1997) acreditam que não apenas o envolvimento dos alunos com sua própria aprendizagem, em termos de motivação, curiosidade, mobilização emocional, auto-controle, persistência e reconhecimento das suas necessidades, mas também a utilização de estratégias criativas e efetivas de participação deste aluno em sala de aula, considerando-o como parceiro no processo, criam um contexto instrucional que favorece a aquisição e o crescimento constante de sua competência para aprender.” (Joly, 2014, p.4)

Mantendo o foco na criatividade, ainda vale falar da mesma no contexto do Ensino de Jovens e Adultos, contexto no qual pode-se observar algumas barreiras a mais do que no ensino regular. Isso se dá, pelo fato das condições como esses Jovens e Adultos chegaram até o EJA, muitos não tiveram a escolha de estudar, por questões financeira, tendo então que começar a trabalhar e deixando os estudos para mais tarde, outros tiveram problemas diversos no ensino regular e assim tiveram que mais tarde optar pelo EJA. Essas condições, aliadas à problemas no sistema educacional, que é muitas vezes arcaico e muito pouco criativo, gera a desmotivação desses alunos do EJA.

Tem-se então o contexto em que o psicólogo escolar/educacional entra, para trabalhar com os professores desses Jovens e Adultos, dando suporte e ferramentas para que isso possa ser corrigido, almejando assim que depois do trabalho realizado com esses professores, eles possam dar suporte aos alunos e campo para se desenvolverem nos conteúdos estudados.

                                                         Método

Local

  • Escola de Ensino Fundamental, Médio e EJA

Participantes

  • 16 professores com idade entre 25 a 44 anos de ambos os sexos, que atuam durante o período noturno com as turmas do Ensino de Jovens e Adultos

Materiais

  • Os materiais utilizados para o treinamento dos professores serão slides, materiais impressos, papel e lápis/caneta.

Procedimentos

  • Durante os encontros com os professores, que deverão ter em média 1h30min, serão apresentadas novas maneiras de se ministrar as aulas para que elas deixem o aluno interessado e se sinta parte do conhecimento adquirido, Também será trabalhada a  importância da criatividade em sala de aula.

ORIENTAÇÕES

                Em atividade com os professores do EJA, fez-se necessária a busca por técnicas que trabalhem a criatividade em meio a este contexto de heterogeneidade e de ligação com o ambiente da sala de aula unindo uma atitude de incentivo ao professor em uma visão mais motivadora que abra os campos para o desenvolvimento da criatividade.

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