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Resenha: O Papel da Experimentação no Ensino de Ciências

Por:   •  2/11/2023  •  Resenha  •  831 Palavras (4 Páginas)  •  73 Visualizações

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UNESP – UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

CAMPUS DE BAURU

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA

RESENHA: O PAPEL DA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS (até tópico “A experimentação por simulação”)

Ana Beatriz Pedroni

Araraquara

2023

Abaixo vocês encontrarão uma série de elementos para caracterizar o texto resenhado. Aqueles que não forem utilizados devem ser apagados.

Tipo de produção: Artigo

Nome da obra: O papel da experimentação no ensino de ciências

Autores: Marcelo Giordam

Nome do Periódico: Química Nova na Escola

Número: 10

Páginas: 43-47

Número de Páginas: 4

Nome da Editora: Sociedade Brasileira de Química

Ano de publicação: 1999

Referência formatada (NBR 6023/2018): GIORDAM, M. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química Nova Escola, n. 10, p. 43-49, 1999. Dísponivel em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc10/pesquisa.pdf.


O autor busca, em seu artigo, discutir como a experimentação influenciou no processo de formação do pensamento científico, estudando a maturação das ideias dos filósofos acerca do modo como a ciência deveria ser feita e como sua relação com a experimentação deveria ser seguida. A partir dessas ideias o Giordam analisa como a ciência pode ser abordada e como aplicar essa abordagem ao ensino das ciências na escola.

No começo do artigo, Giordam começa a desenvolver sua discussão apresentando a visão de Aristóteles sobre a experimentação, ou seja, de que a experiencia é necessária para se atingir um conhecimento universal. Afirmando que a observação aliada a lógica sustentou a metafisica para que essa servisse de base para a compreensão da natureza. Primeiramente, o empírico pode ser usado para a produção de conhecimento, mas não de um universal. Afinal, nenhum estudo pode ser considerado absoluto, pois todos podem/devem ser contestados. Além disso, as experiencias sensoriais não podem ser as únicas bases para a ciência, ou para a compreensão do mundo.

Para continuar o desenvolvimento de seu texto, o autor propõe explicações dos filósofos do positivismo para tentar esclarecer a questão da experiencia dentro do pensamento científico. Ele explica que essa época foi marcada pela ruptura com as investigações até então praticadas, devido aos aspectos religiosos e do senso comum e que a partir dessa quebra houve a racionalização de procedimentos para os processos científicos.

O primeiro filosofo citado pelo autor foi Fracis Bacon, que defendia a ideia de que a geração de conhecimentos deveria partir da coleta de inúmeros dados e observações particulares, para a formação de enunciados gerais. A afirmação de Bacon não pode estar em seu todo correta, primeiro, devido a massividade improvável de se realizar tantas experiencias para se realizar uma teoria. Segundo, observações particulares, mesmo que em grande escala, podem não apresentar resultado preciso. Está afirmação foi contextualizada por Giordam em seu artigo, quando apresenta um exemplo em que várias pessoas de uma cidade litorânea medem a temperatura de ebulição da agua, e todos conseguem chegar ao resultados de 100° C, e concluem que em todos os lugares a agua ebuli a 100°C. Ao utilizar o método indutivo de Bacon, essas pessoas chegaram a solução errada.

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