Resenha do filme policial 36

•         A história gira em torno de dois oficiais de polícia do Departamento de Investigações e Repressão de Paris. Ambos investigam uma quadrilha de assaltantes que provocaram nove mortes, além de roubarem quase 2 milhões de euros.
•         Léo Vrinks é um detetive investigativo competente e muito correto, enquadrado entre os melhores da divisão policial. Já Denis Klein, tem conduta ética questionável.
•         Robert Mancini é o diretor da polícia e após ser convocado para outro cargo, decidiu indicar um dos dois oficiais para o assumir o seu lugar, dando início a uma disputa pela vaga.
• Este é um filme policial de forte componente política e dramática. Existem variadíssimos jogos de poder e ninguém é o polícia puro que desejava ser quando saiu da academia. Vrinks e Klein representam isso mesmo. Antes amigos, agora são rivais e opostos que procuram, cada um à sua maneira, conseguir o melhor para si e para a polícia. As suas vidas seguiram rumos diferentes, quando cada um deles entrou para equipas diferentes de combate ao crime.  - See more at: http://www.c7nema.net/mff/item/38196-36-quai-des-orfevres-por-jorge-pereira.html#sthash.vpfYVrUv.dpuf
• Nova Resenha.
•       A história gira em torno de dois oficiais do departamento de investigação e repressão criminal da polícia de Paris. Ambos investigam uma quadrilha especializada em assaltos a carros blindados de transporte de valores. O chefe da divisão Robert Mancini pressiona os seus dois tenentes, Léo Vrinks líder da Brigada de Repressão ao Crime, e Denis Klein, chefe da Brigada de Pesquisa e Intervenção a desarticular o bando e capturar os responsáveis pelos roubos e assassinatos na cidade, com a promessa de que cederia ao autor de tal façanha o lugar de comissário.
•       Este é um filme policial que expõe fortes componentes políticos e dramáticos. Demonstra uma intensa disputa de poder, além de evidenciar o rompimento dos conceitos éticos adquiridos na academia pelos policiais citados.
•        Vrinks e Klein eram amigos, no entanto, mostram-se rivais em busca de interesses particulares, rompendo totalmente com os princípios da ética profissional. As suas vidas seguiram rumos diferentes quando assumiram distintas equipes de combate ao crime.
•         Fica claro durante o desenvolvimento da trama, que existe a guerra contra os criminosos, porém mostra guerrilhas internas, onde o desejo de poder é o gatilho de um perigoso jogo.
•         Vrinks é um homem sem grandes ambições. Trabalha de forma correta e profissional, no entanto, num certo momento, movido por sentimentos pessoais, ele cometeu aquilo que condenava, agiu de forma semelhante à praticada por justiceiros. Ele cuidava de algumas pessoas, dentre elas, uma prostituta que era funcionária de um bar, o qual ele frequentava. Durante um assalto, essa mulher foi estuprada e espancada por um bandido. Vrinks então, convocou a sua equipe e, sem lembrar de quaisquer dos seus conceitos sobre ética pessoal, executou o marginal de forma cruel. Com base em investigações feitas por Klein, o oficial foi preso por assassinato, passou alguns anos na cadeia. Durante este período, perdeu a esposa e descobriu o envolvimento de Klein em seu assassinato.

         Após sete anos, Vrinks é posto em liberdade e percebe que Klein assumira a chefia da Polícia judiciaria de Paris. Vrinks planeja vingar a morte da esposa, rouba um distintivo e sai à procura de Klein. O encontro acontece em um clube, onde Vrinks acusa o parceiro de ter matado sua esposa. Inicia-se uma discussão e Klein diz que não tinha culpa da morte da mulher, que quando atirou ela já estava morta. Klein sai do clube e, em seguida é baleado na cabeça por um motociclista.

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