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TRABALHO DE SOCIOLOGIA

Por:   •  9/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  620 Palavras (3 Páginas)  •  75 Visualizações

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TRABALHO DE SOCIOLOGIA

Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Sérgio Mota – 2018

Diretora:

Professora: Mª Heriete

Turma: 3º A       Turno: Manhã

Data: 05 de Setembro de 2018

Alunos: Beatriz Rodrigues de Jesus; Eduardo de Carvalho Luís Alberto Junior

Há diferentes maneiras de definir o que é o Estado. Uma definição minimamente consistente visa explicar como ele funciona, que papel exerce na sociedade e os interesses que representa. Apesar das inúmeras definições, alguns aspectos são centrais e comuns a todas as abordagens.

O primeiro deles é que o Estado moderno assume a forma de um Estado-nação; ou seja, o espaço territorial que conforma a comunidade política compartilha língua, símbolos e certas convicções. Assim, mesmo que um Estado não represente os interesses nacionais, a sua estrutura moderna está associada ao espaço nacional. Esse sentimento de pertencimento presente no Estado brasileiro, no estadunidense, no canadense, no russo etc. é bem diferente daquele que ligava a família ou o clã nas sociedades tradicionais.

Outro aspecto importante diz respeito à burocracia estatal. O Estado-nação conta com um aparato organizacional com ingerências política, jurídica e militar. Pensemos, por exemplo, no congresso, nas pastas ministeriais, nas forças armadas e no corpo administrativo necessário ao funcionamento de um Estado. Esse aparato é, em geral, ocupado por representantes políticos eleitos e funcionários públicos concursados. Cada cargo possui determinadas funções, segundo normas e regras pré-estabelecidas. Nesse sentido, mostra-se muito diferente dos Estados pré-modernos com funções e cargos distribuídos pessoalmente pelo estadista, que considerava ele mesmo o próprio Estado. 

Esse aparato burocrático, apesar de não estar radicalmente apartado da sociedade, possui normas que, no Estado moderno, são expressas através do direito, reconhecido e válido em determinado espaço territorial. 

 Por fim, o Estado-nação é soberano em seu território. A soberania implica autonomia e autoridade tanto no plano interno como externo; isto é, as leis e o funcionamento do Estado não estão sujeitos (ou não deveriam estar) às crenças, valores e interesses individuais ou familiares, tampouco às normas e interesses de outros países. É com base na noção de soberania que o Estado detém o monopólio da força

O Estado na tradição marxista está associado ao poder da classe dominante.

 Por isso, ao invés de Estado-nação, os marxistas preferem utilizar o termo Estado capitalista ou Estado burguês. Nessa concepção, o Estado e o direito não são instituições neutras que representam igualmente o conjunto da população. Mas, ao contrário, criam e organizam as condições necessárias à reprodução das relações de produção capitalista, isso porque o Estado interfere na construção das identidades de classe, destacando a identidade nacional. Além disso, a coletividade nacional e a suposta igualdade do indivíduo frente ao direito omitem a exploração dos trabalhadores pelos proprietários, uma vez que, na realidade, eles não são iguais e tampouco compartilham os mesmos interesses.

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