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Trabalho tecnologia de gestão

Por:   •  16/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.512 Palavras (7 Páginas)  •  255 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA –UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

POLO MACAÉ -  RJ

CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 10 Semestre 2011

PROFESSORA: FABIANA ANNIBAL F. DE OLIVEIRA BIAZETTO

 

TECNOLOGIAS DE GESTÃO

Graduando:

INTRODUÇÃO

Este desafio irá identificar os conceitos de gestão do conhecimento e compreendendo suas teorias dentro de uma organização. Fazendo entender qual a importância da aplicação dessa teoria na estrutura de uma organização, visando a modernidade como importância para o conhecimento.

CONTEITO DE GESTÃO DE CONHECIMENTO

A gestão do conhecimento tornou fundamental como fator estratégico de competitividade, focado na estratégia empresarial que envolve a gestão das competências, a gestão do capital intelectual, a aprendizagem organizacional, a inteligência empresarial e a educação corporativa. A gestão do conhecimento está ligada a várias disciplinas, entre as quais, a gestão estratégica, a teoria das organizações, os sistemas de informação, a gestão da tecnologia e inovação, o marketing, a economia, a psicologia, a sociologia, etc. Para compreender Gestão do Conhecimento, deve-se iniciar descrevendo os conceitos de dado, informação, conhecimento, chegando por fim, ao processo de Gestão do Conhecimento. Dado pode ter significados distintos, dependendo do contexto no qual a palavra é utilizada. Para uma organização, dado é o registro estruturado de transações. Informação é uma mensagem com dados que fazem diferença, podendo ser audível ou visível, e onde existe um emitente e um receptor. É o insumo mais importante da produção humana. O conhecimento deriva da informação assim como esta, dos dados. O conhecimento não é puro nem simples, mas é uma mistura de elementos; é fluido e formalmente estruturado; é intuitivo e, portanto, difícil de ser colocado em palavras ou de ser plenamente entendido em termos lógicos. O conhecimento pode ser classificado em dois tipos: Conhecimento Explícito e Conhecimento Tácito. O explícito é o que pode ser articulado na linguagem formal, sistematizado e comunicado, através de manuais, por exemplo, especificações técnicas, semânticas, etc. O tácito, por sua vez, é difícil de ser articulado na linguagem formal, é pessoal e incorporado à experiência do indivíduo, compreendendo suas crenças pessoais, sistemas de valores.

“A economia do conhecimento desloca o eixo da riqueza e do desenvolvimento de setores tradicionais para setores intensivos em tecnologia e inovação’ (LASTRES E FERRAZ, 1999).

“O conhecimento é a informação eficaz em ação, focalizada em resultados”. Drucker (1999)

“Conhecimento diferentemente da informação está sujeito às crenças e valores do conhecedor”. Nonaka e Takeuchi (1997)

De forma geral, acredita-se que uma boa prática de gestão do conhecimento influencia direta e indiretamente o bom desempenho organizacional e financeiro de uma organização. A Gestão do conhecimento possui ainda o objetivo de controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações em seus diversos meios. Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional. A Gestão do Conhecimento não é mais uma moda de eficiência operacional. Faz parte da estratégia empresarial.” (Caldwell 2003)

CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL

Para começarmos a discussão sobre a questão da criação e transferência do conhecimento dentro das organizações, cabe-nos dizer, como bem afirma Nonaka e Takeuchi (1997), que a criação do conhecimento organizacional é uma parte importante da gestão do conhecimento que gera inovação, sendo que, o conhecimento é criado dentro da organização sob a forma de produtos, serviços e sistemas. Na teoria do processo de criação do conhecimento, os autores, acima mencionados, colocam como pedra fundamental a distinção  entre o conhecimento tácito e o explícito (Polany, 1966), apresentada na literatura de  negócios por Weick e Roberts (1993), onde a criação do conhecimento está na mobilização e conversão do conhecimento tácito em explícito e vice-versa. Cumpre lembrar que as empresas possuem conhecimento disseminado e compartilhado por todos; entretanto, existem  também diversos estoques ou conjuntos de conhecimento pertencentes a indivíduos, pequenos grupos ou áreas funcionais. É importante deixar claro que o conhecimento tácito acumulado precisa ser socializado com os membros da organização, iniciando uma espiral de criação do conhecimento. Neste sentido, a figura 1 apresenta o modelo esquemático do processo de criação do conhecimento na organização.

Figura 1. Modelo de Nonaka e Takeuchi

[pic 1]

O conhecimento é criado por meio da interação entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito, que levou Nonaka e Takeuchi (1997), a postular os quatro modos diferentes de conversão do conhecimento, conforme abaixo:  

Socialização: de conhecimento tácito em conhecimento tácito.         

Externalização: de conhecimento tácito em conhecimento explícito

Combinação: de conhecimento explícito em explícito

Internalização: de conhecimento explícito em conhecimento tácito

A socialização é o processo de compartilhamento de experiências e daí a criação do conhecimento tácito, como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas. É o conhecimento adquirido diretamente dos outros, baseado na troca compartilhada de experiências. Os aprendizes trabalham e aprendem com seus mestres através da observação, imitação e da prática. Assim, compartilhar o conhecimento tácito é o objetivo da socialização, que se constitui isoladamente uma forma limitada de criação do conhecimento.  Externalização é um processo de articulação do conhecimento tácito em conceitos explícitos. É provocada pelo diálogo ou pela reflexão coletiva, combinando dedução e indução, e é também a chave para a criação do conhecimento, pois permite a elaboração de conceitos novos e explícitos.O modo de combinação, assim como os anteriores, utiliza-se do diálogo e envolve a combinação de conjuntos diferentes de conhecimento explícito, sendo realizado através da troca ou combinação de conhecimento, de meios como documentos, reuniões, conversas ao telefone ou redes de comunicação computadorizadas. Também assume essa forma, o conhecimento adquirido através de escolas e de treinamento formal nas escolas. Finalmente, deve-se salientar o último modo de criação de conhecimento, a internalização, que pode ser descrita como a incorporação do conhecimento explícito em conhecimento tácito, sendo representada pela prática. É o aprender fazendo. Insere-se ainda, aqui, que a internalização das bases de conhecimento tácito dos indivíduos por meio de conhecimento técnico compartilhado e as experiências de socialização, externalização e combinação são extremamente importantes para viabilizar a criação do conhecimento organizacional e seguida vantagem competitiva.  

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