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A CRIATURA VIVA E AS "COISAS ETÉREAS"5

Por:   •  1/9/2015  •  Dissertação  •  2.634 Palavras (11 Páginas)  •  437 Visualizações

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UFPEL – PELOTAS

CURSO BACHAREL EM ARTES VISUAIS

Disciplina: Materiais Expressivos

[pic 1]

ARTE COMO EXPERIENCIA

Mauricio Rafael Brisolara Cruz

PELOTAS

10/2014

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO3

2 - DESENVOLVIMENTO4

A CRIATURA VIVA4

   A CRIATURA VIVA E AS "COISAS ETÉREAS"5

3 - CONCLUSÃO....................................................................................................................12

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1 – INTRODUÇÃO

Neste trabalho irei apresentar uma resenha da obra de John Dewey, destacando a arte como experiência, a importância de conhecer as origens para apreciar a arte, pois a experiência nada mais é do que o cotidiano, o dia a dia da vida das sociedades em determinado tempo e lugar, bem como também compreender que a estética é o prazer pessoal de conhecer para admirar, e que a experiência é uma troca ativa entre o eu, o mundo e os objetos envolvidos pelos sentidos.

2 – DESENVOLVIMENTO

A CRIATURA VIVA

Quando separamos a origem e o funcionamento na experiência, criamos um muro nas artes.

É importante restabelecer as formas refinadas e intensificadas de experiência que são as obras de arte com atos e sofrimentos do cotidiano.

Não podemos apreciar a teoria, mas compreende-la, admira-la para aprecia-la melhor.

Para compreender o estético em suas formas supremas e aprovadas, é preciso começar por ele em sua forma bruta.

As origens da arte na experiência
humana são ações que mexem as multidões.

Muitas vezes, o produto pode não ser atraente, mas o senso estético domina.

Hoje as artes estão nos filmes, quadrinhos, novelas, casos amorosos, assassinatos e façanhas de bandidos, e não nos museus e galerias.

Se não soubermos ver a arte se distancia da vida cotidiana, do que é comum.

A arte de penas, potes, armas, enfeites que hoje apreciamos fez parte da vida de grupos e tribos, pois não estava em museus e galerias.

Para os gregos atenienses é um ato de reprodução ou de imitação.

A arte não é distante da vida cotidiana.

Na arte moderna destaca-se que todas as capitais europeias possuem obras de arte para demonstrar a grandeza das comarcas do passado artístico.

O capitalismo influenciou os museus, pois o capitalista típico comprava estas obras para mostrar seu capital, dizendo que ela não era comum a vida cotidiana.

Mas à medida que as obras de arte foram perdendo seus status, hoje elas são vistas como as origens de uma sociedade passada e são adquiridas por uma cultura especial e de bom gosto.

A indústria mecanizou-se, e o artista produz em massa, assim surge o Individualismo estético peculiar.

Nas artes cria-se um abismo entre a experiência comum e a experiência estética.

Mas é preciso ver a arte se desenvolver e se acentuar, valorizando as coisas do prazer do dia a dia da estética esta na forma de ver a experiência comum, fosse colocado no contexto direto humano seria mais atrativo.

Mas a teoria é importante para descobrir a natureza da produção das obras de arte e sua percepção, é necessário descobrir os germes e as raízes nas questões da experiência que são as estéticas, para conhecer as mais elevadas formas de arte requintada.

A estética é o puro prazer pessoal de conhecer e admirar a teoria que são os fatos comuns que tornam completa a experiência, pois o só se acha lindo aquilo que se conhece.

Para quem não conhece a arte parece algo importado e a estética algo artificial.

Existe diferença entre o estético e o intelectual, portanto, a ênfase recai viva com seu meio.

O artista tem seu momento estético e passa para os objetos. O artista usa meios qualitativos em que ficam próximos dos objetos.

Para que compreendemos a estética é preciso de experiência, e preciso observar compreender o espaço, causa e consequência no tempo presente e futuro.

A experiência é uma troca ativa com o mundo, o eu e os objetos.

A experiência é a arte no período germinal de suas formas rudimentares, que precisa de uma percepção prazerosa que é a experiência estética.

A CRIATURA VIVA E AS "COISAS ETÉREAS"

Sabe-se que o ser humano vive desorganizado, não dá atenção ao sensorial, e a maneira como usamos nossos sentidos é fundamental.

O sentido engloba o sensorial, o sensacional, o sensato, o sentimento o sensual.

E através dos sentidos que as pessoas participam do mundo e ao seu redor.

A experiência é o resultado da interação entre os organismos e o meio.

O espaço é importante para a percepção.

O tempo é o meio organizado é a manifestação da continuidade de uma experiência temporal ordenada.

As artes estão envolvidas no espaço e no tempo, em uma experiência vital no desenvolvimento.

Ver, perceber é mais que reconhecer, a arte prolifera-se no contexto de viver, pois na arte o homem utiliza materiais e a energia da natureza e a prova concreta de que o homem é capaz de criar.

Existe um amplo dualismo entre natureza e espirito, que são as coisas etéreas, inacessíveis aos sentidos por seu grande caráter espiritual eterno e universal, mas necessário apreciar a razão, a beleza, a verdade e a sabedoria.

Muitas vezes, a experiência vivida é incipiente. As coisas são experimentadas, mas há distração e dispersão; o que observamos e o que pensamos, o que desejamos e o que obtemos, discordam entre si, por causa de interrupções externas ou da letargia interna.

Temos uma experiência singular quando o material vivenciado faz o percurso até sua consecução.

A experiência é um todo e carrega em si seu caráter individualiza dor e sua autossuficiência.

Referem-se a experiências, cada uma das quais é singular e tem começo e fim.

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