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A Assessoria e Consultoria

Por:   •  19/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  689 Palavras (3 Páginas)  •  255 Visualizações

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FICHAMENTO

O texto trata da reflexão conceitual; apontamento dos possíveis problemas e as riquezas potenciais, e, as estratégias para o trabalho de assessoria/consultoria no Serviço Social.

MATOS, Maurílio Castro; Assessoria, consultoria, auditoria e supervisão técnica. CFESS, ABEPSS. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. CEAD/UnB. Brasília. 2009

Matos analisa a evolução das produções elaboradas sobre a temática de assessoria/ consultoria no Serviço Social  produzidas a partir da década de 1970 até os anos 2000. Segundo Matos, as origens dessa temática se dar por volta dos nos de 1970, sendo que a remota produção desse período, apresenta a assessoria como uma estratégia de atuação que visa à superação da tricotomia de intervenção, à época, do Serviço Social: caso, grupo e comunidade. O autor observa que a temática vem sendo tratada no Serviço Social, contudo não há uma clareza sobre o que seja. Historicamente, o exercício de assessoria está ligado ao status que essa função tem, que está ligado ao reconhecimento intelectual que se dispensa ao assessor. Considerando importante a clareza do que seja assessoria/consultoria, para que não se caia no modismo e negação de outras ações profissionais também importantes, como o trabalho com comunidades, com movimentos sociais e a importância da supervisão de programas e de profissionais.

Para o autor, a bibliografia do Serviço Social brasileiro sobre assessoria/consultoria é recente e marcada por reflexões sobre experiências e assessoria, estas são marcadas por uma imprecisão sobre o tema e pela ausência de referência teórica sobre o assunto. Faz-se uma reflexão conceitual, tratando assessoria como aquela ação que visa auxiliar, ajudar, apontar caminhos. Não sendo o assessor um sujeito que opera a ação e sim o propositor desta, junto a quem lhe demanda esta assessoria. E a consultoria vem da palavra consultar, que significa pedir opinião. Portanto, a consultoria é mais pontual que assessoria que remete a ideia de assistir. Assim o autor, chama atenção para o que não é assessoria/consultorconsultoriaia: não é sinônimo de supervisão; não é sinônimo de toda e qualquer ação extensionista; não é, necessariamente, trabalho precarizado e/ou temporário; não é abandono do trabalho assistencial e não é mera militância política.

Segundo a lei de regulamentação da profissão, Lei n. 8.662/1993, o exercício da assessoria/consultoria é identificado como uma atribuição privativa do assistente social e também como uma competência desse profissional. A partir disso o autor trabalha com a perspectiva de que existem na atualidade três frentes de  assessoria, em potencial, a serem desenvolvidas e/ou aprofundadas pelos profissionais de Serviço Social. No campo das atribuições privativas identifica a frente de atividades de assessoria dos assistentes sociais aos profissionais da mesma profissão. No campo das competências profissionais identifica duas  frentes, que é a assessoria à gestão das políticas sociais e a uma outra frente, em potencial, mas pouco explorada pelos assistentes sociais, que é a assessoria a organização política dos usuários.

O texto apresenta algumas estratégias para o desenvolvimento de assessorias/consultorias, que são generalizantes. Em geral, uma assessoria quando é solicitada é porque o profissional, a equipe ou movimento social  identifica a necessidade de alguma mudança. Também se faz necessário, por parte da  assessoria  um  profundo  estudo  da  realidade,  de  preferência  em  conjunto   m  a  equipe  que  será  assessorada, para só então construir com quem se assessora um projeto de assessoria. Esse processo de estudo da realidade pode ser    desenvolvido por meio de diferentes procedimentos. A próxima etapa é a operacionalização das intenções, o processo de assessoria é cotidianamente  construído com os assessorados e estes têm autonomia em acatar ou não as proposições da assessoria. Assim é fundamental para o assessor a adoção de estratégias de trabalho participativas, a riqueza de possibilidades. Essas estratégias devem ser criativas e não normativas, sendo a realidade e os objetivos que determinam como e de que forma.

Uma vez atingido o objetivo, principal ou não, a assessoria não se acaba. O autor sinaliza que o processo pode ter continuidade ou não. Pois a realidade é dinâmica  e apresenta permanentemente desafios, que podem ser melhor encarados por meio da troca de conhecimentos que a assessoria propicia.

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