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O Trabalho de Sociologia

Por:   •  25/2/2022  •  Dissertação  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  55 Visualizações

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Filósofo, ensaísta e historiador, David Hume ficou conhecido pelo radicalismo de seu empirismo e pelo ceticismo presente em seu pensamento, com sua tese de que todo o conhecimento do homem origina-se e deriva dos sentidos, coloca em cheque o racionalismo cartesiano no qual toma o conhecimento como ligado intimamente à razão e bem como a tradição metafísica ocidental como um todo. Hume em estudos sobre o conhecimento humano, acompanhando outros autores, faz uma divisão entre a distinção analítico e sintético.

As expressões analiticas, são aquelas que ao serem utilizadas são verdadeiras ou falsas, e para isso considera a relação entre as ideias presentes nelas, a negação da sua sentença leva a autocontradição, já as expressões sintéticas, são as que quando utilizadas são verdadeiras ou falsas, considerando as relações de fato. Mas como fazer para verificar se o que pensamos saber é falso ou verdadeiro?  Deve - se considerar, que para Hume, nossa mente é composta por percepções. Somente as verdadeiras têm origem na experiência. E para saber quais delas se originam na experiência temos que decompor as ideias complexas até chegarmos às simples, se essas tiverem por base a experiência, são verdadeiras, e se da sua união surgir uma ideia complexa que também tem por base a experiência, então, ela também é verdadeira. Considerando como exemplo, um  unicórnio, ele é um cavalo com chifres. Temos a ideia de cavalo unida a ideia de chifres. As duas ideias provêm de percepções reais, pois cavalos e chifres existem, todos já vimos na realidade. Mas quando essas ideias se juntam, não há qualquer correspondente disso no mundo empírico, real. Portanto, só podemos concluir que unicórnio é uma ideia falsa. Por isso que um conhecimento, proveniente somente da razão não pode ser confiável, ele deve ter a experiência como base de verificação. No mesmo processo se aplica a ideia de Deus, e do eu cartesiano. Se Deus existe, nós não podemos conhecê-lo, pois não há essa percepção da realidade. À medida que vamos vivendo vamos adquirindo várias percepções do eu, e cada uma delas diferentes umas das outras. Portanto, não existe essa unidade constante que é uma substância pensante. Isso não passa de invenção da mente.  Tenta encaixar algo mais sobre analitico e sintetico

Hume não concorda com a visão cartesiana do “eu”, descrevendo o “eu” pensante como uma ideia falaciosa ao mesmo tempo em que elenca severas críticas ao racionalismo dogmático de Descartes. “Há filósofos que imaginam estarmos, em todos os momentos, intimamente conscientes daquilo que denominamos nosso EU

A

essas experiências sensíveis Hume da o nome de impressões. As impressões

são a primeira e mais segura forma de conhecimento. São "as nossas

percepções mais vivas, quando ouvimos, ou vemos, ou sentimos, ou amamos,

ou odiamos, ou desejamos, ou queremos”.2 Apenas são consideradas

impressões o que se percebe durante a ação, quando ocorre o conhecimento.

Passada essa experiência, a lembrança posterior do ocorrido, Hume chama de

idéias. Ou seja, a experiência proporciona idéias e impressões. As idéias são

pensamentos, recordações, são vagas e indefinidas, enquanto as impressões

são claras e definidas. A idéia mais viva é inferior à sensação mais apagada.

Por exemplo, quando uma pessoa queima a mão, o que ela experimenta é uma

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