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RESUMO DO QUE É PSICOLOGIA SOCIAL PARA SILVIA LANE

Por:   •  15/8/2021  •  Resenha  •  1.100 Palavras (5 Páginas)  •  275 Visualizações

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RESUMO DO QUE É PSICOLOGIA SOCIAL PARA SILVIA LANE

Regina de Fátima Marcos da Silva[1]

O presente texto tem como finalidade apresentar um breve resumo do que é Psicologia Social para Silvia Lane, contribuindo para conhecimento de quem busca ingressar para área da Psicologia Social.

De modo geral, entende se a Psicologia como a ciência que estuda o comportamento do ser humano, “sejam comportamentos considerados conscientes que envolvam experiências, conhecimentos, pensamentos e ações intencionais, e num plano não observável diretamente, o inconsciente”. A Psicologia Social seria a ciência que estuda o comportamento de indivíduos no que ele é influenciado socialmente.

Desde cedo o ser humano já nasce cercado por outros indivíduos, desde cedo os grupos já fazem parte da vida do ser humano, assim como as famílias, as escolas, o trabalho, a igreja, amigos e etc. Ou seja, em todo tempo o indivíduo vive cercado de influências, seja pelos outros, seja pelas culturas, seja pelos costumes.

A Psicologia Social estuda a relação essencial entre o individuo e a sociedade, está entendida historicamente, desde como seus membros se organizam para garantir sua sobrevivência até seus costumes, valores e instituições necessários para a continuidade da sociedade... Como somos determinados a agir de acordo com o que as pessoas que nos cercam julgam adequado. (LANE, 2006, p. 10).

Uma ênfase importante são os grupos, as instituições aos quais os indivíduos estão inseridos, ao sentimento de pertencimento e o quanto isso transforma o ser humano e também o quanto a linguagem tem poder para mexer e influenciar e assim tornar o homem um sujeito protagonista da sua própria história ou não. Silvia Lane destaca sobre o sujeito consciente de suas atitudes e pensamento, desenvolvendo sua consciência social.

Como o ser humano se torna social? Silvia Lane fala da necessidade do indivíduo de outras pessoas por questão de sobrevivência e que sua vida será caracterizada por participações em grupo. Desde o primeiro momento da vida, o indivíduo está inserido num contexto histórico marcado por regras, leis, padrões de vida. E que essas “Normas/Leis” é o que caracterizam os papeis sociais. Quando um casal ganha um filho, estes adotam papéis de Pais, pois estes já não vão viver como antes, mas com outras responsabilidades, outras normas, outros padrões, vão viver como Pais e Mães e isso acontece para garantir a manutenção deste grupo social.

Em cada grupo existem suas regras e normas, e para que um indivíduo se encaixe a um grupo, ele precisa que no mínimo suas práticas e ações sejam de acordo com as normas daquele grupo. Caso contrário, um exemplo claro é quando um funcionário de uma empresa desobedece a um chefe ou não age de conforme aquilo que é para agir, ou não faz conforme o protocolo, o outro se sairá melhor e/ou ele perderá o emprego. O sujeito pode ser livre, mas de acordo com o que a sociedade quer desde que não ponha em risco a ordem da sociedade.

Silvia Lane fala sobre a Identidade Social, diante de uma diversidade de identidades, o indivíduo vai se descobrindo como um indivíduo diferente, distinto dos outros. Entre muitos da espécie humana, o indivíduo passa a ter suas características próprias em confronto com as outras pessoas, ele tem sua identidade social que o diferencia. O que de fato representa a identidade social, definida pelo conjunto de papéis que os indivíduos desempenham, atendem basicamente, à manutenção das relações sociais. A questão é:

É neste sentido que questionamos quanto a “identidade social” e “papéis” exercem uma mediação ideológica, ou seja, criam uma ilusão” de que os papéis ao “naturais e necessários” e que a identidade é conseqüência de “opções livres” que fazemos no nosso conviver social, quando, de fato, são as condições sociais decorrentes da produção da vida material que determinam os papéis e a nossa identidade social. (LANE, 2006, p. 22).

É diante desta questão que Silvia Lane fala da importância de levantar o problema da “Consciência de Si”, que ao invés do indivíduo apenas reproduzir o esperado pelos grupos que os cercam e ser julgado bem ajustado, este indivíduo o questiona a sua história de vida, sabendo de onde veio, encontrando as razões históricas da sociedade, do grupo social, procurando saber o porquê de poucos que dominam e muitos são dominados através da exploração da força de trabalho, questionando os papéis quanto a sua determinação e suas funções históricas, somente desta forma é que o indivíduo consegue ser um agente de mudança social, pois quando um sujeito se tem consciência de Si, é mais fácil chegar a consciência social.

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