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Resenha Critica "Os paradigmas científicos"

Por:   •  13/8/2022  •  Resenha  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  75 Visualizações

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Os paradigmas científicos

O capítulo é iniciado com uma explicação de o que é uma revolução científica, como há a mudança de paradigma proporcionada por esses episódios de, como dito no texto, “desenvolvimento não culmulativo”. Essa mudança gera uma substituição total ou parcial desses paradigmas.

Além dessa ruptura, há também a comparação entre as revoluções científicas e as revoluções políticas. O autor aponta algumas semelhanças entre elas, como por exemplo a perda de força dessas instituições para responder aos problemas vigentes na sociedade. Juntamente com isso, é explicado o processo da evolução científica de acordo com a visão do Kuhn.

Primeiramente, essa ideia central de mudar parcialmente ou completamente o paradigma científico, quando utilizado de forma ética, pode favorecer muito a evolução da ciência. Para sustentar esse argumento, pode-se usar de exemplo o surgimento da Física Quântica, que em um primeiro momento se utilizava de explicações “clássicas” para tentar explicar algo novo e que em um certo momento não surtiam mais efeito, como por exemplo a chamada "catástrofe do ultravioleta”. A partir de um certo ponto, foi necessário abandonar parcialmente os conhecimentos prévios e criar novas teorias, fazendo uma revolução científica para a época e dando início a um novo jeito de fazer ciência se tratando do micro.

Além disso, pode-se dizer que uma falta de quebra de paradigmas pode afetar gravemente o progresso científico. Um fato que viabiliza essa argumentação é a presença, em uma certa época da humanidade, da intervenção religiosa no meio científico. Nesse contexto , diversas explicações errôneas eram utilizadas como verdades imutáveis e foi necessário uma revolução, quebra de paradigmas, para ocorrer uma reformulação do pensar científico da época e por consequência na evolução da ciência. Isso pode ser observado nas teorias heliocêntricas que regeram a astronomia por muito tempo, até que Nicolau Copérnico quebrou os paradigmas da época e revolucionou esse segmento da ciência.

Contudo, como dito pelo autor, a quebra de paradigma permite que cada grupo escolha um lado para defender e para substituir esse paradigma. Traçando o mesmo paralelo que o autor, entre as revoluções científicas com as políticas, é possível argumentar que cada grupo escolhe o lado que mais lhe convém e nem sempre o mais correto de um ponto de vista crítico. Isso abre brechas para um pensamento não condizente com a realidade e/ou pensamentos que vão contra a outros fatos/paradigmas já consolidados, tendo como exemplo o negacionismo científico crescente que vimos nos dias atuais. Esse negacionismo, que utiliza de brechas e/ou falta de respostas fornecidas pela ciência com a tecnologia atual, para levantar pontos que não possuem nenhum embasamento no mundo real.

Com isso, podemos concluir que o autor possui argumentos relevantes para o surgimento e acontecimento das revoluções científicas, porém é necessário apresentar uma visão mais crítica aos motivos desses acontecimentos. Essa visão crítica tem como objetivo evitar o surgimento de vertentes desconexas com a realidade derivadas de pensamentos de algum lado da sociedade. Porém, ainda é necessário haver um grande debate sobre como isso deve ocorrer, já que como apresentado no exemplo, foi

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