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Resenha: O nome da rosa interface com o texto A ciência como forma de conhecimento

Por:   •  27/3/2016  •  Resenha  •  541 Palavras (3 Páginas)  •  1.218 Visualizações

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A ciência como forma de conhecimento é um texto de Carlos Alberto Ávila Araújo e seu contexto é correlacionado ao filme O Nome da Rosa, o contexto histórico do filme apresenta a Baixa Idade Média a qual é marcada pela desintegração do feudalismo e formação do capitalismo na Europa Ocidental, a interface entre os filme e texto se dão pela análise a repeito de ciência, teologia, religião.

O texto trata-se de uma análise sobre a ciência, ele distingue a ciência e a religião, a filosofia, a ideologia. O texto diferencia o conhecimento científico aos outros conhecimentos. Dentre um deles se apresenta o conhecimento religioso, que se dá a partir da falta de experimentações, apenas se tenta compreender o conhecimento que se foi dado e nunca questioná-lo, sendo assim o homem menos sujeito do conhecimento, esse conhecimento também não se permite verificação, por ser transcendental, sendo assim, não falseável. Esse questionamento em relação ao conhecimento religioso é duramente proibido no contexto do filme.

O filme é espelhado em acontecimentos corriqueiros do século XIV. Seu cenário representa um mosteiro italiano, que detinha uma biblioteca de grande porte contendo livros e pergaminhos “proibidos”, sua proibição se dava devido ao conteúdo de informações dos livros, pouquíssimos monges podiam ter contato a esses livros. Escrituras e livros eram guardados por não ser permitido que os cristãos fossem detentores de conhecimentos não explicados pela religião, para que não houvesse questionamento a respeito da doutrina e para garantir a existência dos fundamentos da religião. Para que não houvesse questionamento ou contrariedade à Igreja e seus dogmas a inquisição punia qualquer um que se posicionasse contra. Isso se dava para que a Igreja pudesse manter o poder da igreja sobre os cristãos. Este fato fez com que se perdesse muitos livros contendo conhecimento científico, filófico, entre outros. A retenção desses livros visava a obediência, a falta de questionamentos e questões de caráter social e econômico. Isto trouxe uma “escuridão” à sociedade, no sentido de falta de conhecimento, com o intuito de que sua maioria continuasse ignorante, assim mais lucrativa à Igreja.

Com o domínio das razão e ciência, foram percebidas as atitudes negativas da Igreja, essas atitudes colaboraram para o misticismo e o atraso do desenvolvimento intelectual durante seu período.

A Igreja desejava ser considerada a única divindade, a visão da mulher na sociedade era de pecado devido a figura de Eva que levou Adão a pecar no livro de gênesis da bíblia, a figura da mulher como pecadora é vista como redimida pela ação de Maria, porém a mulher era maltratada e sempre sem direito de participar na sociedade medieval.

O renascimento atrita com a Igreja. Seus valores que eram antropocêntricos se opunham ao teocêntrismo medieval motivado pela igreja, a medicina desenvolveu pouco durante esse período devido ao misticismo em relação ao corpo humano, que considerado sagrado, não deveria ser apropriado por ninguém, nem estudado. No filme o monge franciscano Willian de Braskerville, usava da ciência para solucionar os crimes do mosteiro se baseando na teoria renascentista, o que desagradava a santa inquisição por ir contra aos valores que a Igreja pregava.

Foi através da ciência que diversos mistérios

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