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Resenha do livro: Métodos e técnicas de pesquisa social

Por:   •  27/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.618 Palavras (7 Páginas)  •  666 Visualizações

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Universidade do Estado do Para [pic 1]

Centro de Ciências Sociais e Educação

Bacharelado em Secretariado Executivo Trilíngue

Resumo dos capítulos 2, 3 e 6 do livro: “Métodos e técnicas de pesquisa social”.

Shirley do Socorro Pantoja Quaresma

Belém – PA

Métodos das Ciências Sociais

Segundo o capitulo dois do livro, a ciência tem como característica principal a verificabilidade, sendo o método o caminho para se chegar à conclusão dos fatos. No entanto, para isso faz se necessário definir que método cientifico deve ser utilizado para se chegar ao fim, sendo eles o conjunto de técnicas e procedimentos intelectuais adotados para atingir o conhecimento.

Antigamente, muitos pensadores tentaram verificar a possibilidade de ser usado apenas um tipo de método para todas as pesquisas cientificas. Mas, os cientistas e filósofos de hoje perceberam que há a necessidade de ter métodos diferentes, por haver diferentes tipos de objetos a serem investigados. Dessa forma, os métodos ficaram classificados em dois grupos: os que proporcionam as bases logicas para a pesquisa e os que esclarecem acerca dos procedimentos técnicos a serem utilizados.

Métodos que proporcionam as bases logicas para a investigação

Os métodos que compõe o grupo de bases logicas para a investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico.  Esses métodos se propõem a explicar acerca da realidade. A escolha de um método depende de fatores como o objeto a ser pesquisado, os materiais disponíveis, o nível de abrangência do estudo e também, do próprio pesquisador.

O método dedutivo possibilita chegar a conclusões formais e indiscutíveis, visando unicamente sua logica. Esse método é proposto pelos racionalistas, que defendem a razão sendo a única capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. O método dedutivo geralmente é aplicado em ciências como a Física ou a Matemática, que tem seus princípios tidos como leis.

Uma objeção ao método dedutivo é que se pode chegar aos mesmos resultados através de conclusões diferentes, e, além disso, o método dedutivo acaba partindo de uma afirmação geral, supondo um conhecimento prévio derivando de uma observação repetida de casos particulares.

 O método indutivo é inversamente diferente do dedutivo, pois parte do particular e posteriormente a generalização é colocada como um produto para coleta de dados. Esse método e proposto por pensadores empiristas que acreditam na observação de casos concretos e que o conhecimento é fundamentado na experiência sem levar em consideração os princípios estabelecidos. Com isso, o método indutivo parte da observação para em seguida verificar quais as causas se deseja conhecer, chegando a conclusões prováveis, sendo esse método o mais adequado para a investigação nas ciências sociais.

O método hipotético-dedutivo foi definido por Karl Popper, que acreditava que o método indutivo não podia observar fatos isolados e atingi-los ao infinito, fazendo a indução cair no apriorismo e apoiar-se em uma demonstração sobre a tese que se deseja demostrar.

Quando os conhecimentos sobre determinado assunto não são suficientes para se concluir a explicação, surge o problema, onde surgem hipóteses que são formuladas deduzidas a consequências que serão testadas, procurando evidencias empíricas para derrubar hipóteses.

No entanto pode haver a corroboração, onde as hipóteses mesmo sendo testadas não atingem a solução do problema, podendo haver a qualquer momento um fato que a invalide. Esse método é bastante utilizado pelas ciências naturais, sendo considerado pelos neopositivistas o único método rigorosamente logico.

O método dialético é fundamentado em Hegel, sendo idealista admitindo a natureza das ideias sobre a matéria, onde há três princípios: a Unidade dos opostos, onde a luta dos opostos constitui a fonte de desenvolvimento da realidade, a Quantidade e qualidade, onde as mudanças quantitativas graduais geram mudanças qualitativas e a Negação da negação, onde a mudança nega o que é mudado no primeiro instante, mas a segunda negação conduz a um desenvolvimento não havendo retorno ao que era antes.

 

O método fenomenológico se baseia naquilo que é visto diante da consciência, preocupando-se com o desconhecido encontrado atrás do fenômeno, visando o dado havendo o que houver. No método fenomenológico, a preocupação é explicar os dados, mostrando como o conhecimento do mundo se dá, sendo seu objeto de estudo o mundo em que o sujeito está inserido. Para a fenomenologia não há apenas uma realidade, mas tantas quantas forem suas interpretações e comunicações.

Métodos que indicam os meios técnicos da investigação

Estes métodos tem por objetivo, garantir a objetividade visando fornecer orientação da pesquisa social, processando os dados pertinentes da problemática que está sendo investigada. Os métodos mais adotados nas ciências sociais são: o experimental, observacional, comparativo, estatístico, clinico e o monográfico.

O método experimental é considerado como o método por excelência das ciências naturais, submetendo objetos de estudo a influencia de variáveis para observar seus resultados. Esse método é aplicado em poucos casos, visto que considerações éticas e técnicas impedem sua utilização.

O método observacional é o mais utilizado nas ciências sociais, apesar de ser considerado primitivo e impreciso. No entanto, esse método possibilita o mais alto grau de precisão nas ciências sociais, sendo diferenciado do mé experimental por ser analisado através da observação.

O método comparativo visa verificar as diferenças entre classes, indivíduos, fenômenos ou fatos, comparando diferentes culturas e sistemas políticos, analisando padrões de comportamento familiar ou religioso de épocas distintas. Há algumas situações em que esse método pode ser visto como o mais superficial entre os outros, mas seus procedimentos podem gerar grandes resultados. Já o método estatístico é baseado em testes estatísticos, tornando possível de determinar termos numéricos, sendo um método de razoável grau de precisão, reforçando conclusões mediante a observação e experimentação.

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