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Resenha: Filme A Grande Aposta

Por:   •  22/11/2018  •  Resenha  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  366 Visualizações

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Aluno: Paulo Henrique Santana.

6° período jornalismo matutino.

Artigo de opinião

 

  Jornalismo investigativo e sensacionalismo da imprensa .

   

        Introdução: A mídia exerce profunda influência na vida e na esfera íntima das pessoas, Não há dúvidas de que a mídia contribui para a sociedade, mantendo-a atualizada dos acontecimentos, tornando-se verdadeiro instrumento de controle do poder exercido pelas mais diversas autoridades, mantendo o público informado. No entanto, seu papel tem tomado proporções relevantes que, por vezes, são prejudiciais à sociedade, como a tendência ao “sensacionalismo”, que gera a falta de credibilidade das informações transmitidas.

        Diariamente, são publicados crimes de homicídios, estupros, sequestros, mas apenas alguns deles ganham a atenção do público, tanto em relação à maneira que o crime foi praticado, visando a barbaridade e o sangue frio daqueles que cometeram, como por essas pessoas terem alguma influência no meio em que vivem. Jogadores de futebol, atores, pessoas de classe média alta são os principais alvos dos que noticiam os crimes. A discussão a cerca do Caso do goleiro Bruno é um exemplo da espetucalirazação promovida por uma mídia que a todo custo quer um culpado, sem levar em conta as provas existentes do caso, levando em conta somente a fonte primária, ou seja as fontes oficiais. O caso foi e é analisado ate hoje, com uma imprensa investigativa e opinativa acompanhando passo a passo dos acontecimentos, oque não significou necessariamente um  informativo, mas colaborou para que os personagens da história fossem construídos dia a dia, na forma de heróis ou vilões.

Vários meios de comunicação noticiaram este episódio, pois nele estava envolvido Bruno Fernandes das Dores de Souza, na época goleiro e capitão de um dos maiores times do Brasil, o Flamengo e prestes a ser convocado para a seleção brasileira. O ex-atleta foi acusado de com a ajuda de amigos, ser responsável pelo sumiço de sua ex-amante Eliza Samudio, com quem teve um filho cuja paternidade não teria sido assumida. Estavam reunidos todos os elementos necessários para uma midiatização do caso.

Eis que surge a colisão da atuação da imprensa com a Presunção de Inocência, apontadas na fase inicial do caso, conversas sendo divulgadas como se fossem confissões, uma mídia que investigava pessoas que tornava público atos sigilosos de um processo que deveria ser analisado somente pela justiça. O fato julgado se torna de clamor público, visto que cada um dos sete jurados serem pessoas do povo, muitas vezes sem qualquer conhecimento sobre a área jurídica, municiados, apenas, da sua convicção interna de o que é “certo” ou “errado” para avaliar as provas trazidas até então, das informações que leram e ouviram, pelos programas de televisão a respeito do crime cometido.

Os efeitos dessa espetacularização da imprensa sobre casos penais podem ser claramente notados na constância de um processo, ou, antes mesmo disto, quando a imprensa já apresenta um condenado para a sociedade, sem ter provas técnicas para tal afirmação.

Conclusão:  é de relevante interesse que  a imprensa  exerça sua função de forma que respeite seus limites, utilizando de todas as formas para investigar os casos minuciosamente, e não apontar culpados, antes da certeza e de aparições de provas concretas, e também a impressa não pode dar ouvidos somente a fontes oficiais, pois ela e uma arma de informação para o publico, ou seja tem que ouvir a todos.

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