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Resenha sobre o filme "A onda"

Por:   •  28/2/2016  •  Resenha  •  2.582 Palavras (11 Páginas)  •  600 Visualizações

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RESENHA DO FILME A ONDA

DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTA CHEIO , incio esta resenha com esta frase   de autoria de um famoso teólogo e santo francês, São Bernardo de Clairvaux (1090-1153) , esta ideia  não é muito original mas  fortuita para   tentar entender as intenções do professor do ensino médio  Rainer Wenger  , intenções estas  supostamente bem-intencionadas mas que   geraram consequências ruins e ineficazes.

 Freud , depois de um século após o surgimento desta fala chamou o mesmo "inferno" de inconsciente.

O criador da psicanálise começou sua teoria revolucionária explicando que o homem não teria controle total sobre a própria mente.

 Portanto, a atividade mental não estaria sob domínio integral do portador, necessitando de constantes investigações (quem sabe, tornar consciente o inconsciente).

 Os inaceitáveis impulsos agressivos, por sua vez, estariam reprimidos, porém exercendo efeito no comportamento humano.

Acredito que estes alunos com pouca orientação tanto no ambiente familiar e escolar ,e fragilizados externalizaram estes impulsos agressivos reprimidos .

O professor Wenger ao iniciar o ano letivo e se surpriende quando o tema da matéria que ele preparou (Anarquia) fora cedido para outro professor , ele agora iria aplicar o tema Autocracia.

Manhã de segunda-feira, primeiro dia do projeto

 Wenger chega na sala de aula e é surpreendido com a quantidade de alunos que escolheram o tema autocracia. Logo, um deles explica que muitos não se matricularam no curso sobre anarquismo porque não gostavam do professor encarregado por ele. Para dar início à aula, o professor explica aos alunos o que é uma “autocracia” e pergunta se eles acham que outra ditadura seria possível na Alemanha. Alguns alunos respondem que não, enquanto outros acham possível. Ao perceber o envolvimento da turma, o professor tem uma ideia e faz um intervalo. Quando os alunos retornam à sala, a disposição das carteiras está diferente. Então, ele propõe uma experiência, que é aceita pela turma.

Wenger pergunta aos alunos :

O que é mais importante em  uma ditadura ?

 Disciplina,  “disciplina é poder” responde o aluno Tim ;

O que favorece a instalação de uma ditadura ?
Um pais que esteja infrentando o desemprego, inflação , insatisfação social ;

Qual é o primeiro requisito para que uma ditadura possa se desenvolver, ao que um aluno responde “uma figura central de liderança” .

Para decidir quem ocuparia essa posição, foi realizada uma votação, na qual escolhem o professor e combinaram que os alunos deveriam chamá-lo de “Sr. Wegner” e precisariam pedir permissão para falar ou se levantar. Nesse momento, alguns alunos perguntam ao professor se ele não está exagerando, ao que ele responde que quem não quisesse participar não seria obrigado, contanto que saísse da sala.  No final da aula, os alunos demonstram ter gostado muito da experiência, principalmente Tim, que se destaca desde o começo por demonstrar mais entusiasmo com o curso do que os demais.

Terça-feira – segundo dia de aula  -  tema da aula UNIÃO É PODER

 Quando o professor entra na classe, os alunos o recebem dizendo, em coro: “Bom dia, Sr. Wegner!”. Surpreso com o envolvimento dos alunos, alerta: “Não vão me levar muito a sério, hein?”. Na primeira atividade do dia, propõe que todos comecem a 5 marchar na sala, até que seus passos estejam sincronizados para mostrar o poder da união e a força de um grupo. Ao ouvir recusas da parte de alguns alunos, o professor os convence dizendo que o exercício tinha outro objetivo: atrapalhar a aula sobre anarquia, que estava acontecendo no andar de baixo.Depois, os alunos discutem o objetivo do uso de uniformes que para o professor teria o proposito de promover  a união visual  e eliminaria com as desiqualdades sociais uma das alunas protesta e diz tambem que eliminaria com a individualidade  , contudo é decidido  que todos deverão usar uma camisa branca a partir do próximo dia. Após o intervalo, alguns alunos que estavam no grupo sobre anarquia decidem entrar para o curso de autocracia.

Quarta -feira , terceiro dia de aula  tema AÇÃO É PODER

Uma das alunas, Karo, vai com uma blusa vermelha e, por estar diferente dos demais do grupo, passa a ser excluída (inclusive pelo professor). Os alunos decidem nomear o grupo e escolhem, por votação, o nome “A Onda”.

 O professor sugere que um aluno faça um logo para o movimento, pois todos devem contribuir criativamente para o projeto, o que dá a ideia ao grupo de fazer bottons, cartões e adesivos. Após a aula, Tim é insultado e agredido por dois alunos, mas dois jovens d’A Onda intervém e defendem o colega, que antes não recebia ajuda de ninguém. Percebemos nessa cena que o movimento passa a unir os alunos, que agora tinham algo em comum.

 Durante a noite, parte da classe se reúne para espalhar o novo símbolo do grupo “ A Onda” grupo nas ruas com adesivos e pichações. Em certo momento, Tim se oferece para pichar o topo de uma estrutura de metal muito alta e a escala, arriscando sua vida em nome do grupo.

Quinta – feira  , quarto dia de aula

 Os alunos sugerem que o grupo tenha uma saudação para se cumprimentarem e fazem um movimento com o braço que remete ao movimento de uma onda, que é aprovada pelo professor e o resto da turma. No intervalo do mesmo dia, Karo procura o professor para conversar, dizendo que a experiência está saindo do controle, e ele pede para ela se transferir de sala, já que não está satisfeita. Após a aula, Wegner é chamado pela coordenadora da escola, que o surpreende quando diz ele tem seu apoio.

No final da tarde, Wegner chega em casa e se assusta com Tim à sua espera, que numa atitude estranha se oferece para ser guarda-costas do professor, pois acredita que ele precisa de proteção. Com pena do aluno, deixa que ele entre em sua casa e jante com ele e com sua esposa, que se incomoda com a presença do garoto.

A noite, enquanto acontece uma festa dos membros d’A Onda, Karo escreve um manifesto e distribui pela escola, para que os alunos vejam no outro dia pela manhã.Em uma cena paralela, ocorre uma briga entre A Onda e um grupo de anarquistas, que se revoltaram porque o símbolo d'A Onda foi pichado em cima do deles. Para acabar com a briga, Tim saca uma arma que carregava em sua mochila, o que assusta a todos, espantando os anarquistas e preocupando os colegas. Para tranquilizá-los, ele diz que a arma é de festim. Enquanto isso, Karo e Mona, duas alunas que saíram do grupo, discutem estratégias para acabar com A Onda.

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