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A Escola de Frankfurt

Por:   •  10/10/2016  •  Resenha  •  713 Palavras (3 Páginas)  •  1.752 Visualizações

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A escola de Frankfurt foi uma corrente filosófica que inaugurou um novo modo de pensar, deixando para trás o tradicional; usando para isto a Sociologia e a Economia e a Política, Tento na teoria crítica de Max Horkeimer, o alicerce para sua criação e seu desenvolvimento.

A escola foi fundada em Frankfurt na Alemanha por um decreto do ministro da educação, juntamente com o instituto de pesquisas Sociais, em 13 de fevereiro de 1923, com o incentivo de Félix Weil, Filho de um negociante argentino de cereais, doutorado em ciências políticas, ou sintetizaras teorias de grandes filósofos:

Autores com origens intelectuais e influencias teóricas distintas... De diferentes maneiras, traduziram a desilusão de grande parte dos intelectuais com respeito as transformações do mundo contemporâneo, seu ceticismo quanto ao resultado do engajamento político revolucionário, também o desejo de autonomia e de independência do pensamento. (MATOS, 1999, p. 5).

No inicio do século XX, na Europa os feitos políticos em nome do proletariado começaram a ser reavaliados por alguns intelectuais. A ideia de que a luta entre burgueses e proletariado iria resolver as coisas era questionada ao se perceber o crescimento da classe média. Adotando-se então uma atitude crítica sobre o pensamento de Marx, incorporando-o a teoria de outros campos como: econômico, social, psicológico e etc. surgindo então um novo Socialismo, o Socialismo democrático. Esse novo Socialismo também tem origem marxista, mais não leva em conta as ideias de infraestrutura econômica, nem a luta de classes. Estudando a sociedade industrializada atual, misturando conceitos extraídos de diversos campos de investigação. Sendo portanto, estudos interdisciplinar.

Segundo ( Nascimento, Horkheimer, 2014) Pode-se dizer que Frankfurt possuía uma abordagem teórica que unia teoria e prática, como era defendida por Horkheimer quando ele escreveu: Teoria crítica: uma documentação que tinha como finalidade abordar uma gama de assuntos entre eles: observação sobre ciência e crise, história e psicologia, materialismo e metafísica, materialismo e moral, do problema da previsão nas ciências sociais, da discussão do racionalismo na Filosofia contemporânea a sobre o problema da verdade, autoridade e família, e que não deixam os indivíduos na busca da verdade que muitas vezes, era apenas um embuste para corromper a razão daqueles que acreditavam num mundo melhor.

Horkheimer fez sua teoria crítica um contrapeso do que chamaram de teoria tradicional. Pois a teoria tradicional tem raízes no pensamento platônico e se caracteriza pela contemplação desinteressada com a realidade, operando a partir de princípios gerais, adotando uma adequação com as coisas e tem a dimensão instrumental e positiva. Ele tratou em sua teoria crítica de construir um saber racional que denuncie o irracional que existe na história e na sociedade.

Um dos principais questionamentos da teoria crítica era entender o individuo frente a dor do autoritarismo negando sua própria condição de ativo no corpo social. Com intenção de questionar o autoritarismo e confronta-lo, os pensadores ligados a teoria defendiam a importância fundamental no tema da emancipação humana para superar o domínio e a repressão.

Os principais expoentes da escola de Frankfurt foram: Max Horkheimer, Theodor Wilsengrund Adorno, Herbert Marcuse e Walter

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