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A Escola de Frankfurt

Por:   •  14/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – Campus Leopoldina[pic 1]

Trabalho de Sociologia – 3º Bimestre

Professor: Harley                                  Data de entrega: 27/09/18

Aluno: Adriel Pereira Bueno

Criada e financiada por Félix Weil, a escola de Frankfurt nasceu em 1924 na Alemanha. Ela reuniu vários filósofos e cientistas sociais de mentalidade marxista, que se uniram no fim da década de 20. Estes intelectuais cultivavam a conhecida Teoria Crítica da Sociedade. Seus principais integrantes eram Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Herbert Marcuse, Leo Löwenthal, Erich Fromm, Jürgen Habermas etc. Esse grupo foi o responsável por expressões como a “indústria cultural” e “cultura de massa”.

A escola de Frankfurt foi um marco da filosofia Alemã em seu período de destaque. Juntamente com Félix Weil, Max Horkheimer, Theodor Adorno e Herbert Marcuse, a escola era administrada conjuntamente. Ernst Bloch e o psicólogo Erich Fromm acompanhavam de longe o desencadear desta linha filosófica, que por ventura foi banhado por um momento de agitação política e econômica vivido pela Alemanha (República de Weimar).

Essa escola tinha uma sede, o Instituto para Pesquisas Sociais; um mestre, Horkheimer, substituído depois por Adorno; uma doutrina que orientava suas atitudes; um modelo por eles adotado, baseado na união do materialismo marxista com a psicanálise, criada por Freud; eram bem receptivos a pensamentos de outros filósofos, tais como Schopenhauer e Nietzsche; e uma revista como porta-voz, publicada periodicamente, na qual eram impressos os textos produzidos por seus adeptos e colaboradores. O programa por eles adotado passou a ser conhecido como Teoria Crítica.

Depois de um tempo, os filósofos viajaram para os EUA e se fixaram na Universidade de Columbia, em Nova York. A partir desse ponto, obras começaram a ser produzidas, a primeira delas foi “Estudos sobre Autoridade e Família”, na qual eles questionam a real vocação da classe operária para a revolução social.

O termo “teoria crítica da sociedade" foi introduzido em 1937 por Adorno, a partir daí a teoria começou a ser desenvolvida pela escola. Ela acreditava que a teoria crítica social deveria ser abrangente e direcionada para a totalidade da sociedade, além de melhorar nosso entendimento sobre a sociedade, ao integrar todos os principais estudos da Ciência Social, como a geografia, economia, história, ciência política, antropologia e a psicologia. Os membros da Escola de Frankfurt eram peritos em todas essas disciplinas.

Dessa forma, eles visavam criticar e mudar a sociedade como um todo, em contraste com a teoria tradicional que visa somente a entender e explicar a sociedade, buscando criar uma sociedade racional e livre, que satisfaça a necessidade de todos, objetivando revelar como a nova sociedade capitalista manipula e domina a economia e a cultura.

Por isso a teoria crítica procura entender as diversas formas por meio das quais vários grupos sociais são oprimidos, examinando as condições sociais, a fim de revelar organizações ocultas que auxiliam na manipulação. Ela ensina que conhecimento é poder, isso significa que entender as formas de opressão permite que providências sejam tomadas para mudá-las. Logo o objetivo é promover mudanças positivas nas condições que afetam nossa vida.

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