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O MUNDO DE SOFIA

Por:   •  30/11/2021  •  Resenha  •  3.528 Palavras (15 Páginas)  •  325 Visualizações

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O MUNDO DE SOFIA

O mundo de Sofia é um romance que é contado pelo prisma História da Filosofia. Sofia Amundsen é uma jovem de 14 anos, que mora com sua mãe, e tem pouco contato com seu pai, por conta dele viajar muito. No inicio de Maio, ao voltar da escola, Sofia começa a receber correspondências com perguntas que a levam a pensar sobre si, e sobre o mundo. Recebeu também uma carta cujo destinatário era “Hilde”, o que deu inicio a uma longa aventura de discernimento.

Ansiosa, Sofia espera o remetente entrar em contato com ela novamente, e resolve não contar para ninguém sobre as supostas cartas. Após chegar em casa, percebeu que tinha mais uma correspondência para ela, não esperou, pegou-a e correu para o seu esconderijo. A nova carta, falava sobre um curso de filosofia e afirmava que : “A única coisa de que necessitamos para ser filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas”. Na suposta carta também faz uma analogia entre um filósofo e uma criança, isto é, ambos não se acostumam com o mundo em que vivem e faz que surgem as perguntas.

Sofia ainda não se aquietou com relação as cartas, no outro dia, após a escola, passou na caixa de correios com a esperança de novas cartas para si, havia um carta do seu pai, a qual relatava a sua saudade de casa e que havia derrotado seu imediato no xadrez pela primeira vez e estava muito feliz em relação a isso. Havia também um envelope amarelo com o seu nome escrito. Nesta nova carta, falava sobre o surgimento da mitologia no mundo e sobre a sua importância para explicar acontecimentos a qual não tinha respostas.

Quando sua mãe chegou do trabalho, passou na caixa de correspondências e notou que havia uma carta para Sofia, e a gritou notificando sobre a carta. Sofia estava no balanço, correu e pegou a carta de sua mãe, e seguiu para seu esconderijo. Este novo bilhete, era composto de três novas perguntas:

“Existiria alguma substancia primordial, da qual são feitas todas as outras?”

“A água pode se transformar em vinho?”

“Como da terra e da água pode surgir uma rã viva?”

Sofia achou as perguntas meio amalucadas, e foi para escola, onde pode refletir um pouco sobre cada uma.

Voltando da escola, Sofia tinha recebido um grosso envelope. Neste novo envelope, falava do projeto dos filósofos, isto é, como era a linha de pensamento deles. Na mesma, ressaltava também sobre os filósofos da natureza, que baseavam suas explicações na “Physis”. Tales de Mileto foi o primeiro filósofo da natureza que se ouviu falar. Ele achava que a água era um elemento de fundamental importância, tudo se originava dela e tudo retornava a ela. O segundo filósofo da natureza, era Anaximandro, ele dizia que o mundo é apenas um de muitos que existem e se dissolve em algo que chamou de “o indefinido”. Discordou de Tales, pois achava que a substancia primordial não poderia ser algo tão banal, como a água, e sim uma substância “indeterminada”. O terceiro filósofo foi Anaxímenes, ele baseou sua teoria no “ar”, afirmava que todas as outras matérias proviam do ar.

Outro Filósofo da época foi Parmênides, que disse: “Tudo que existiu sempre esteve aqui”, ressaltando que nada pode surgir do nada, e as coisas não podem se transformar em outras. Ele usava sempre de sua razão, e não acreditava muito nos sentidos. Contemporâneo de Parmênides, Heráclito de Éfeso, afirmava que a principal característica da natureza, era a transformação. Ele acreditava nos sentidos, em relação à razão.

Empédocles (494-434 a.C) achava que a natureza possuía quatro substancias fundamentais, a terra, o ar, o fogo e a água. Toda a transformação da natureza seria decorrente de misturas ou separação destes elementos em diferentes proporções. Ele afirma também que existem duas forças opostas, o amor e o ódio, o amor une as pessoas e o ódio às separa. Outro grande filósofo da natureza, foi Anaxágoras ( 500-428 a.C ), chegou a conclusão que a natureza seria composta por inúmeros pedacinhos imperceptíveis a olho nu, tudo pode ser dividido, porém, em cada divisão ainda existe um pouco de tudo. Também acredite em uma força a qual tenha originado as coisas, e chamou esta força de “Inteligência”.

Ao amanhecer, durante o café da manhã, Sofia e sua mãe brincam com a suposta carta de amor. Sofia decidiu ficar mais atenta, para que não acontecesse de novo. Com esperança, foi até a caixa de correio antes de sua mãe, e havia um envelope branco para ela. Subiu para o quarto, e abriu a carta que dizia:

“Porque o Lego é o brinquedo mais genial do mundo”?

Achou a pergunta incoerente, mas pôs se a brincar com os legos para sanar sua dúvida. Voltando da escola, Sofia recebeu um grande envelope amarelo, ela iniciou a leitura rapidamente, mas estava atenta a caixa de correio para achar a pessoa que enviava as cartas.

Na carta falava sobre o último filósofo da natureza, ele se chamava Demócrito (460-370 a.C), ele achava que todas as coisas deveriam ser feitas de pecinhas muito pequenas, invisíveis, eternas e imutáveis, e as chamou de “átomo”. Por isso os Legos eram o melhor brinquedo do mundo, assim com eles, o átomo segundo a sua concepção formava outras coisas. Demócrito usava de sua razão para explicar as coisas e dos meios materiais. Depois de ler o pensamento de Demócrito, Sofia chegou a conclusão que os Legos era o melhor brinquedo de mundo.

Sofia saiu de seu quarto e foi verificar se havia mais alguma correspondência na caixa de correio, abrindo a porta de sua casa, tinha uma carta em frente a sua casa, o tal filósofo havia deixado de proposito. Ao abrir a nova carta, ela se deparou com três novas perguntas:

“Você acredita em destino?”

“A doença é um castigo dos deuses?”

“Que forças governam o curso da História?”

Sofia não chegou a respostas concretas para estas perguntas, e teve a ideia de enviar uma carta para seu professor. Ao anoitecer, Sofia recebeu mais uma carta onde falava sobre o destino, que antigamente eles acreditavam que tudo que acontecia, já estava pré-destinado.

No dia seguinte, ao acordar, Sofia vai para o seu esconderijo e ao lado, tinha uma nova carta, meio úmida e com ranhuras. Ele havia respondido ela, e disse que esse encontro na seria por agora e a orientou como enviar cartas a ele. Também percebeu novas perguntas no bilhete, que dizia:

“Será que existe um pudor natural”

“Mais sábio

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