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O Mundo de Sofia

Por:   •  28/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.422 Palavras (6 Páginas)  •  183 Visualizações

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O mundo de Sofia (até pg 70)

O autor conta a história de Sofia, uma jovem prestes a completar 15 anos, que não tinha os pais muito presentes em sua vida. Ela levava uma vida até então normal, até que um dia recebe um envelope com a seguinte pergunta: Quem é você? A partir de então começa se questionar, sobre a própria existência, sobre a fim da vida… em seguida recebe a proposta para um curso de filosofia, que ela aceita, e aos poucos vai conhecendo sobre a filosofia, sua história e como pesavam os filósofos.

O COELHO

O coelho faz uma comparação entre os filósofos e as demais pessoas: a comparação começa no nascimento até os dias atuais, onde no começo tudo é novo e mágico e que depois de certo tempo, mesmo sem ter respostas, as pessoas vão acomodando e passam a ver tudo como normal. Ao contrário dos filósofos que continuam sempre com o mesmo entusiasmo.

O QUE FILOSOFIA?

As pessoas preocupam-se com coisas, como o futebol, coleções de antiguidades e dentre outros hobbys. Os filósofos vão muito além, questionam a própria existência, a existência do universo, enfim, questionam como tudo acontece. Esses questionamentos são de coisas que todos se interessam em saber, mas se acomodam com o passar dos dias e passam a ver tudo como grande naturalidade e normalidade. Já os filósofos, não perdem esse encanto pelo saber, mesmo não chegando às respostas, eles não se acomodam, deixando-se cair no comodismo do “esquecimento”.

OS MITOS

Usavam as crenças da existência de deuses para justificar os acontecimentos para os mais variados fenômenos da natureza, problemas de saúde e sobre o destino. Tentando justificar aquilo que não entendiam, criaram os deuses e os mitos, desta forma tinham resposta para os acontecimentos “inexplicáveis”. É mais cômodo viver aceitar uma mentira do que tentar saber a verdade.

Homero e Hesídio e escreveram alguns mitos e isso tornou possível a analisá-los e concluíram que eram frutos da imaginação.

Encontramos um exemplo desta crítica aos mitos no filósofo “Xenófanes”, que nasceu em aproximadamente 570 a.C. Segundo ele, os homens tinham criado os deuses à sua própria imagem. Um filósofo pode perguntar-se como é que as plantas e os animais surgiram. Um outro pode querer descobrir se Deus existe, ou se os homens possuem uma alma imortal.

Cada filósofo tinha um projeto e partir do momento que determinamos qual é o projeto de cada filósofo, podemos mais facilmente seguir o seu pensamento. Com efeito, dificilmente um filósofo se ocupa de todas as questões filosóficas.

FILÓSOFOS DA NATUREZA

Os primeiros filósofos gregos são designados por "filósofos da natureza", porque se interessaram, principalmente, pela natureza e pelos processos físicos. Os filósofos da natureza deram os primeiros passos para o modo de pensar científico.

Os filósofos da natureza, diferente de muitos homens hoje que acreditam que tudo foi criado a partir do nada. Eles acreditavam que “algo” teria sempre existido. Acreditavam que tudo se transformava. Por exemplo, água se transformava em peixes vivos. Procuravam respostas sem ter como base os mitos.

Desta forma, a filosofia libertou-se da religião. Podemos afirmar que os filósofos da natureza deram os primeiros passos em direção a um modo de pensar “científico”. Assim, abriu caminho a posterior ciência da natureza.

“TRÊS FILÓSOFOS DE MILETO”

O primeiro filósofo de que temos notícia é Tales, de Mileto, na Ásia Menor. Para Tales, tudo tinha origem na água. Talvez Tales, tenha visto como as margens do Nilo ficavam férteis, quando as águas recuavam e as rãs e os vermes surgiam à luz do sol após as chuvas. Afirma-se que Tales disse que "tudo está cheio de deuses".

O filósofo seguinte de que temos conhecimento é Anaximandro, de Mileto. Entende-se que para ele tudo é criado de uma matéria diferente e acaba por se transformar em outra matéria diferente, e que aquilo que é criado, era finito, e matéria é infinito.

Um terceiro filósofo de Mileto era Anaxímenes (cerca de 570-526 a. C.). Para Anaxímenes, tudo tinha origem no ar. Com base na Teoria de Tales, que tudo provém da água, de onde vem a água? Se o ar condensado transformasse em água, água ainda mais condensada, transforma-se em terra. Segundo Anaxímenes, a terra, a água e o fogo tinham origem no ar.

“Do nada, nada pode nascer”.

A partir de aproximadamente 500 a.C. viveram na colônia grega de Eléia, na Itália meridional, alguns filósofos, e estes "eleatas" tratavam destes problemas. O mais conhecido de entre eles era Parmênides (aproximadamente 540-480 a.C.).

Parmênides, não duvidava que na natureza ocorressem transformações. Mesmo podendo perceber isso, não conseguia ver ligação com o que a razão lhe dizia. Pensava que tudo era “ilusões sensoriais”, então fez a escolha de confiar apenas na razão humana, designada “racionalismo”.

“Tudo flui”

“Heráclito”, contemporâneo de Parmênides, era originário de Éfeso na Ásia Menor (aproximadamente 540-480 a.C.). Segundo ele, tudo está e constante transformação. Por isso, não podemos "entrar duas vezes no mesmo rio". Porque quando entro no rio pela segunda vez, tanto eu como o rio estamos mudados.

Para Heráclito, toda a existência necessitava de uma contradição como o bem e o mal. "Deus é o dia e a noite, o Inverno e o Verão, a guerra e a paz, a saciedade e a fome", dizia. Heráclito se referia a Deus - ou o divino - é algo que abrange tudo. Acreditava que existe uma razão que governe tudo, uma “lei universal”. Acreditava que tudo era designado por Deus(razão)

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