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RESENHA FILME BEBÊS

Por:   •  28/4/2015  •  Resenha  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  324 Visualizações

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Instituto Federal Goiano - Campus Ceres

Licenciatura em Química

Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento

Professora: Lourdes Francisca Freitas

Acadêmico: SILAS DE SOUZA SOUTO

RESENHA FILME “BEBÊS”

No dia 09 de Março de 2015, foi apresentado à turma do 5º Período do curso de Licenciatura em Química, sob orientação da professora Lourdes, o filme “Bebes” que é uma obra do diretor francês Thomas Balmès, que acompanha a vida de 4 bebês em diferentes meios culturais. Acompanhamos assim as formas diversas das mães para solucionar os mesmos problemas. E entre esses, podemos citar o modo como a mãe namibiana limpa os olhos de seu bebê com a língua, enquanto a mãe mongólica lava os do seu com o leite do próprio seio. Ambos nos provocam um estranhamento no primeiro momento, pois estamos mais ligados ao ambiente em que habitam os outros dois bebês. Um ambiente urbano. Representando esse ambiente, temos Mari do Japão e Hattie dos EUA. No ambiente mais rural, Ponijao e Bayar (Mongólia e Namíbia), que são as grandes estrelas do filme. E assim se percebe um talvez viés voltado para o registro da alteridade. Fazendo por exemplo com que a Hattie tenha pouco destaque. E o motivo seria o mesmo que nos desperta mais com a história dos bebês que estão em um ambiente mais distante do nosso. Balmès é europeu, e vive em ambiente urbano. Não há ali, no meio urbano, uma curiosidade, mas, aos meus olhos, apenas um ponto de comparação entre o ambiente em que ele vive – que é o mesmo em que o seu trabalho circula – e o ambiente que ele quer mostrar.

O documentário é rico em diferenças e semelhanças. O bebê namibiano, por exemplo, engatinha na terra nu e brinca com ossos de animais, enquanto a bebê norte-americana é cercada de uma cuidadosa obsessão com a higiene. O ambiente de Bayar e Mari são bem diferentes também. O menino mongólico está o tempo todo entre animais domésticos, bois, cabras e galinhas. Já o ambiente da bebê japonesa é totalmente urbano, e dessa forma ela tem contato direto apenas com um gato de estimação.

Assistimos o filme todo com um prejulgamento que cresceu junto conosco, o de que os estímulos recebidos em meios rurais não são o bastante para formar um intelecto social considerável ao nosso. Mas ao vermos todos os bebês rindo, chorando e com medo, percebemos que eles apenas crescerão no seu tempo, que cada um deles buscará com curiosidade conhecer o mundo ao seu redor.

Podemos achar vital para um adulto saber lidar com objetos eletrônicos, e que dessa forma, Ponijao e Bayar estariam em desvantagem em relação a Hattie e Mari. Isso pelo nosso cômodo costume de não nos colocarmos dentro de um outro ambiente. Imagine como seria, para nós e para Hattie e Mari uma vida no campo. Onde teríamos que caçar nossa comida, cuidar de animais e seguir a nossa vida de acordo com estações.

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