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A RESENHA DO LIVRO OS (DES)CAMINHOS DO MEIO AMBIENTE

Por:   •  24/11/2022  •  Resenha  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  440 Visualizações

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RESENHA DO LIVRO OS (DES)CAMINHOS DO MEIO AMBIENTE

O livro os (des)caminhos do meio ambiente escrito por Carlos Walter Porto Gonçalves

é estruturado em 16 capítulos sendo num total de 148 páginas que abordam questões sobre a

natureza, seus conceitos e contradições. Trata ainda do ambientalismo com destaque

histórico-cultural, fundamentando o movimento político cultural e procurando demonstrar que

cada um constrói seu próprio conceito de natureza ao mesmo tempo estabelece relações

sociais. Sendo as conclusões fundamentadas na história e cultura da sociedade.

O inicio do livro relata como o pensamento e questionamento humano se transformou

ao longo de acontecimentos importantes da história recente: revoluções e mudanças

comportamentais na sociedade. Neste contexto, o movimento ecológico também está inserido

nestas novas formas de se pensar, pois está estruturado em questões políticas, sociais e

econômicas, no qual questiona a forma como o meio ambiente é visto pela economia e

política em suas decisões, e propõe uma reflexão sobre a relação entre o homem, natureza e

desenvolvimento que estimularam junto com os movimentos políticos das décadas de 60 e 70

o crescimento do movimento ecológico.

O movimento ecológico é marcado pelo caráter inovador e questionador, sendo

comparado com outros movimentos e debates sociais como a luta dos negros, homossexuais,

feministas, jovens, indígenas e operários na busca por recognição e mudança de mentalidade.

Sendo que este movimento se tornou mais difuso, pois os questionamentos entre homem e

natureza abrangeram todos os grupos. Neste sentido, a busca por um ambiente saudável deve

ser de todo nós, uma vez que o homem sofre os impactos que infringe a natureza, pois o

mesmo faz parte dela.

Os participantes do movimento ecológico criaram devaneios sobre a relação entre

homem e natureza, como designos ideais, no entanto, essas utopias podem levar a uma

distorção da realidade, o que acaba dificultando o enfrentamento dos desafios ambientais.

O autor aborda a questão de como foi gerada a polarização homem (sujeito) e natureza

(objeto) exemplificando que as pessoas tendem a valorizar mais o que é “moderno” que o

natural. Relata a história do conceito de natureza criado pelo homem que teve variações na

história do ocidente, ressaltando a relação natureza/homem/deuses desde a Grécia Antiga

passando por Platão, Aristóteles, o pensamento cristão medieval e o pensamento moderno.

A mudança desse padrão se deu pelo cartesianismo, onde consiste na visão de que o

homem é o centro do universo, desta forma nos deu mais poder como seres. Essa vertente

avança com a revolução industrial e o capitalismo que desintegra e particulariza o

conhecimento em campos, extinguindo assim a percepção de um todo.

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