A Resenha Geografia

O referido artigo discorre sobre o projeto da secretaria de estado da educação de Minas Gerais, denominado de reinventando o ensino médio. Este Projeto foi imposto pelo Governo Estadual com intuito de diminuir evasão escolar, aumenta a carga horária com disciplinas voltadas para áreas de empregabilidade, mas na prática não é isso que aconteceu. Criado pelo Governo de Minas como alternativa para capacitar os alunos e diminuir os índices de evasão escolar, o Projeto Reinventando o Ensino Médio tem recebido duras críticas de professores e estudantes.                                                          
         

 Pela proposta imposta pela Secretaria Estadual de Educação, nos últimos três anos de formação a carga horária dos alunos passa de 2,5 mil horas/aula para três mil horas/aula, com a inclusão de um sexto horário. Para preencher esse tempo, os estudantes podem escolher uma disciplina voltada para área de empregabilidade, entre três opções disponíveis. A expectativa do Governo era que até 2014 todas as 2.164 escolas estaduais de Minas Gerais estivessem com o projeto implementado. Contudo, ao final da exaustiva jornada de estudo, esses alunos não saíram do Ensino Médio aptos e preparados para a área cursada. Se quis se profissionalizar, tiveram que fazer um curso técnico. Essa é uma das principais queixas de quem esteve na sala de aula. Além disso, os professores que ministram as disciplinas não eram especialistas na área. E isto era a percepção de quem deveria ser beneficiado pelo projeto, pois os jovens sentiam a dificuldade que muitos professores tinha em ministra aulas de sertãs disciplinas do REM. Muitos estudantes reclamam que as áreas oferecidas são escassas, uma vez que cada um só pode optar por uma entre três disciplinas ofertadas pela escola. Além disso, outra queixa é que não é possível mudar de área no decorrer de três anos.

 O aluno é obrigado a cursar a disciplina mesmo se não tiver interesse, o que acaba desmotivando o estudo. Isto fica muito claro no seguimento do artigo onde ocorre as entrevistas, onde mostra as incerteza e o dilema dos estudantes que não se sentem preparado para essas novas escolhas que devem fazer, ainda mais quando não foi realizado os seminários que estava previstos para que esses jovens pudessem entender este novo modo de perceber o ensino médio e de escolher uma área de interesse; por não estarem preparado para estas escolhas e muitas vezes sem tempo Abel para escolher o que pudesse ser melhor dentro de sua realidade, a direção da escola os colocava onde a direção achasse mais cômodo.

                 Uma questão que este programa gerou e que afetou a todos dentro da escola, foi a alteração na carga horaria diária isto gerava impacto em todos os setores da escola. Como na merenda, na questão de limpeza, no horário dos professores. Entretanto também tem o ponto positivo que é o estudante ficar em sala de aula mais um horário isto fazia com que ele se sentisse parte do projeto. Também o próprio aprendizado que se obtinha com esta a mais e direcionada para uma área de empregabilidade.

Então avalia-se que o REM pode ter sido um ótimo projeto na teoria, más que na pratica não funcionou, devido ter sido mal implantado e mal gerido pelo governo ou pela secretaria de educação. Este artigo é indicado a todos que queiram participar do cotidiano escolar, para que possa refletir sobre os erros e acertos dos programas que o governo implanta na educação.

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