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O Resumo do Documentário “O fio da Meada”

Por:   •  16/3/2021  •  Dissertação  •  510 Palavras (3 Páginas)  •  1.149 Visualizações

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Professor: Márcio Estevam.

Alunos: Alana Beatriz e Icaro Teixeira.

Ano: 3° ano A.

Curso: Tecnologia da Informação.

Resumo do documentário “O fio da Meada”

O documentário “O fio da Meada” tem como caráter objetivo salientar o que o processo de urbanização tem feito no ecossistema, nas sociedades e culturas, e a influência para a crescente desigualdade social e em que resultou a exploração do meio ambiente e de pessoas. Esses temas são trazidos ao filme por meio de entrevistas com sábios, intelectuais, cientistas e líderes de povos de regiões e culturas diferentes que são acometidos por esses problemas.

Por meio dessas entrevistas, podemos ver a luta pela sobrevivência dos povos indígenas, caiçaras e quilombolas e para impedir que suas terras, as quais eles dão tanto valor, sejam devastadas pelo processo de urbanização. O filme, além de abordar sobre o territorialismo, também carrega outra temática, como o alimento. Em caráter territorial, podemos citar o processo de gentrificação, no qual empurra as populações mais pobres de periferia, obrigando-os a se ocuparem em outros lugares, violando os direitos básicos de moradia, para transformá-lo em área nobre com centros comerciais e grandes prédios. O documentário faz um panorama entre essa situação e a dos quilombolas e indígenas que já tiveram que lutar diversas vezes pelas suas prórpria terras e continuam lutando diariamente para manter viva a sua fonte de riqueza, que é a natureza, pois é de onde eles tiram o sustento.

 Apostamos em três fios que se conectam e tecem solos férteis para o futuro: o território, o alimento e o diálogo entre saberes tradicionais, comunitários e científicos que forneçam sentidos à existência humana. o filme propõe um processo de diálogos e buscas de alternativas ao modo de vida predatório que coloca riqueza material e consumo acima dos interesses coletivos e humanitários. Refletimos sobre a construção de um outro modelo de sociedade e de desenvolvimento a partir de uma mudança civilizacional que se apresenta cada vez mais urgente. Enquanto consumirmos desenfreadamente e adotarmos políticas superficiais de controle dos impactos ambientais e sociais, seremos os principais inimigos de qualquer mudança. O capitalismo financeiro e extrativista que gera injustiça ambiental é o pano de fundo para os conflitos por território em todo o país. No campo ou nas cidades, a luta por terra e moradia é o principal deflagrador de violência e tensão contra os povos da floresta e populações periféricas. Fomos buscar no Pará, na Paraíba, no Rio de Janeiro e em São Paulo expressões dessa luta. Ao longo dos Rios Tapajós e Trombetas, mundurukus, ribeirinhos e quilombolas se mobilizam para preservar suas as águas e terras. Juntos, eles tentam impedir a construção de hidrelétricas, de grandes portos para a exportação de soja e barrar a expansão do agronegócio e da mineração que aniquila povos, conhecimentos e a natureza. No sertão da Paraíba, fomos conhecer o Polo da Borborema, onde pequenos agricultores resistem ao monocultivo de sementes transgênicas, às grandes plantações e ao avanço das corporações transnacionais, que controlam de forma desigual a produção, a distribuição e a venda de alimentos. Através de bancos de sementes, conhecidas com

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