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Resenha Cartografia Geral

Por:   •  1/8/2021  •  Resenha  •  1.714 Palavras (7 Páginas)  •  193 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

Disciplina: Cartografia geral

Prof. Sílvio Braz de Sousa

Aluno: Nílton César Caxias

SOUZA, Sílvio Braz.(2021). “Cartografia aplicada ao ensino da geográfia”. In: Cartografia – Origem, Natureza, Princípios teóricos, Evolução e estado da arte.

O autor inicia o texto referenciando e mostrando o quão era a importância das expressões gráficas do espaço existentes desde a pré-história, se constituindo um método mais antigo até mesmo que a escrita segundo outros autores (GURGEL, 2017; CASTRO, 2012; RAISZ,1969), e a importância do mapa como prática de organização de um mundo a qual eram integrados os homens.

Dentro disso, o autor, com base em Jacob (1992) aponta o mapa como conhecimento adquirido tanto em processo como projeção algo elaborado em mente e colocado a vistas sobre um plano.

 A título de conceituação geral dos produtos cartográficos, podemos citar Taylor (2005) com um conceito de cartografia que já aborda suas múltiplas dimensões e seus diversos formatos: “cartografia é a organização, apresentação, análise e comunicação da espacialidade georreferenciada sobre amplo leque de temas de interesse e uso para a sociedade em formato interativo, dinâmico, multimídia, multissensorial e multidisciplinar” (TAYLOR, 2005, p. 406).

Destaca-se a cartografia como histórica no âmbito sociocultural e em sua essência a vontade humana de explorar os espaços em que os povos habitavam. O autor também detalha do ponto de vista histórico e em sua visão a divisão da cartografia em cinco eixos com especifidade para cada eixo com suas formas de representação do espaço vivido desde o paleolítico, onde se utilizavam graveto, conchas e técnicas rudimentares, passando pela cartografia influenciada por Ptolomeu na Grécia antiga, a cartografia na perspectiva cristã, a cartografia eurocêntrica influenciada por Mercator, até a cartografia atual representada pelas inovações tecnológicas, assim como o destaque ao citar as primeiras representações realizadas através de recursos naturais tais como: pecíolos de folhas de palmeiras, conchas e fibras para criar suas representações.

Ainda seguindo os argumentos de representações históricas que beneficiaram a cartografia atual o texto destaca um evento histórico para a cartografia em geral, as representações do espaço vivido pelos babilônios e expressado em um tablete de argila como a “primeira evidência sobre nossa capacidade de descrevermos, de forma consistente e espacialmente coerente, o mundo à nossa volta”. Destaca-se que mesmo com a contribuição do povo babilônico o desenvolvimento da cartografia são atribuídas aos Gregos já na antiguidade.

pois a ela se devem os conhecimentos básicos aplicados atualmente nessa arte, entre os quais estão a concepção a concepção da esfericidade da Terra, as noções de polos, círculos máximos do planeta, altitude e longitude, e o desenvolvimento das primeiras projeções (GURGEL, 2017, p. 28)

No qual o autor destaca no texto a importante escola de Mileto, a qual foi umas das grandes contribuintes para a cartografia com a criação de mapas, análise do cosmo e do clima, cita a construção de mapas por Anaximandro e Hecateu, o segundo com base no mapa de Anaximandro formula o mapa do mundo com mais precisão de detalhes, e ainda cita o primeiro de Anaximandro ao utilizar uma das primeiras ferramentas das cartografia, o gnômon, o qual foi usado inclusive para o estudo e concepção da noção de latitude.

O autor também aborda a passagem temporal da visão geocêntrica onde se tinha o respaldo de Aristóteles e Ptolomeu, para a do heliocentrismo de Copérnico, séculos depois, outra citação importante é a medida de circunferência do planeta, realizado por Erastóstenes no século II a.C.

É notório no decorrer do texto a importante contribuição de Cláudio Ptolomeu (90 d. C – 168 d. C) para cartografia através de seus conhecimentos geográficos e suas projeções de mapas, além de deixar como herança um grande acervo de trabalhos para auxiliar na construção de mapas e coordenadas geográficas, entre outros.

O texto aborda também alguns períodos importantes, tanto para o bem, como para o mal da cartografia, como o período medieval (300-1400) onde ocorreu um retrocesso da cartografia com a perda de orientações naturalista e o rigor matemático, com ênfase ao mapa medieval Orbis Terrarum que destacava jerusalém como centro do mundo.

O autor finaliza o texto citando o trabalho de Gerardus Mercator (1512 – 1594), o qual é considerado um marco para cartografia moderna, devido suas técnicas e criações.

Diante da compreensão do texto, ressalta-se a construção da forma de descrevermos o espaço onde vivemos desde a Pré-história, sendo citada por alguns autores como a forma mais antiga de linguagem, o texto faz uma abordagem ampla do processo de construção da cartografia, de suas ferramentas e de seus idealizadores, detalhando os povos antigos e suas técnicas para descrever o mundo onde viviam, mesmo que se colocando como o centro de um mundo, mas que mesmo assim foram a base para o desenvolvimento da cartografia. Vale destacar também a importância da Grécia nesse processo, mesmo que na minha opinião deve-se muito a capacidade dos pensadores de promover tal ciência devido à existência de tal cultura exercida pelos povos antigos que conseguiram criar tal forma de pensamento. Outro ponto importante, este mais danoso a cartografia é as visões cristãs que ao longo do tempo foram prejudicial ao processo de criações de mapas, mas que felizmente não interrompeu grandes pensadores e cartógrafos de trazer para a atual situação da cartografia moderna.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

Disciplina: Cartografia geral

Prof. Sílvio Braz de Sousa

Aluno: Nílton César Caxias

OLIVEIRA, Ivanilton José. “A linguagem dos mapas”. In: Utilizando a cartografia para comunicar. Revista UNICIENCIA. Goiás.2004

Ao iniciar o texto, o autor destaca a importância como arte, ciência e como a técnica de produção de mapas define a cartografia em geral, e a preocupação com as técnicas empregadas, mas ressalta também o importante destaque entre sociedades antigas no uso dos mapas como forma de descrever seu espaço de vivência, ou seja, uma forma de se comunicar.

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