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Resumo Capitalismo e Urbanização

Por:   •  1/4/2016  •  Resenha  •  2.730 Palavras (11 Páginas)  •  910 Visualizações

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Capitalismo e urbanização

Pontos importantes no trabalho:

  • Teoria de base marxista;
  • Leitura dialética entre o ambiente (cidade) e os indivíduos (divisão social de trabalho);
  • A história percorre constantes transições da divisão social de trabalho, em face do fator de DOMINAÇÃO (relações - castas, classes e cidades) *níveis distintos de desenvolvimento as vistas de distintos níveis evolutivos segundo Tylor (Antropologia);
  • Bourdie: tendência de comportamento *
  •  Desenvolvimento – industrialização – urbanização;
  • Percepção sobre a Estrutura
  • Teoria dos sistemas sociais

 

Breve apresentação sobre a autora

Em discurso dialético, a autora demonstra a importância em realizar um estudo conjunto e participativo no que tange as atividades pertinentes ao urbano, seguido muito além de análises geográficas, perspectivas históricas, sociais, culturais, políticas e econômicas intrínsecas ao contexto, as quais dão margem ao entendimento acerca de sua dinâmica, incluindo aí as relações de poder ali estabelecidas.

De mesma maneira, assegura o movimento industrial como superação da natureza, apesar mesmo da inevitável dependência para com ela, uma vez que se baseia o modelo de desenvolvimento econômico produtivo da sociedade contemporânea, fomentando o fenômeno hegemônico de estabelecimento de centros de consumo.

Um fenômeno de transnacionalização da indústria explica a relação estabelecida entre o desenvolvimento urbano de países subdesenvolvidos as vistas da submissão dos moldes de produção econômica da cidade, fato que gera o aspecto urbano dos novos lugares.

A urbanização pré-capitalista

Em síntese, a autora compreende a materialidade representativa do fenômeno urbano na cidade, esta como construção social cumulativa reinventada através dos tempos, cujos traços de consciência moldam constantemente as criações humanas e seus feitos. Por fim, questiona-se sobre a gêneses de tais idealizações uma vez que aos homens dos tempos primitivos cabiam o nomadismo e dependência da saciedade de suas necessidades.

Antes das cidades... (pag 7)

Cronologicamente concebendo a caverna como símbolo de abrigo, proteção e segurança que, apesar do caráter itinerante dos povos primitivos mantinha-se uma identidade com a terra, dar-se-ia ai as bases incipientes de formação das primeiras cidades, as quais decorridos milhares de anos, fixaram técnicas e práticas para sua evolução.

Já os neolíticos arrolando praxes marais estáveis e confortáveis fixavam-se em aldeias, as quais tracejavam as cidades em sua estruturação, assinalando a condição inicial básica de fixação dos homens: a criação de animais e agricultura.

Um ponto importante resguarda a distinção entre aldeia e cidade, visto a complexidade evolutiva marcada pela organização social dentro destes espaços. Citação (...)

  • Relação de fixação do lugar baseia desde os povos pretéritos à divisão de trabalho;
  • Revolução do papel do trabalho da mulher;
  • Cidade decorre de motivação sociais e políticas e não econômicas.
  • Impossível dissociar o fator econômico para a construção do conceito de cidade.
  • O fator de dominação (divisão de classes) legitima uma justificativa da necessidade da cidade! 

 Para existirem as cidades... (pag 9)

Logo, apesar da relevância da agricultura e pecuária (atividades primárias) na fixação dos homens à terra, a aldeia não pode ser considerada urbana devido mesmo a isso, engendrando o antagonismo pertinente ao urbano em detrimento ao rural.

Adicionado a isto, a vertente social que relaciona a divisão do trabalho é condição preponderante na constituição das cidades, advindas segundo Paul Singer através do excedente de produção de alimentos.

Através de uma divisão social de trabalho decorrente da complexibilidade das atividades urbanas foram estabelecidos sistemas de dominações, caracterizados pela verticalização do poder que estabelece, por consequência, relações de exploração. Explicam-se ai os tributos como respeito ao chefe e conivências aos padrões, corroborando na formação de uma sociedade de classes.

Concebendo a cidade como fenômeno social e político, descontrói a perspectiva de que ela surge em face da economia, constatando assim que é, por excelência um lugar de dominação mais do que de produção.

As cidades na antiguidade (pag 14)

A partir da análise estrutural e mobilidade das cidades antigas, ver-se o mapa de Babilônia, traduz-se o processo de divisão do trabalho que condicionava a constituição de uma estrutura de classes e por isso atendia o pressuposto para a existência conjectural urbana. O fator de dominação (divisão de classes) legitima uma justificativa da necessidade da cidade! 

O poder político era fruto da influência de dominação mantida através da maximização do excedente alimentar, configurando desde sempre, a lógica do capital urbano.

Os impérios e a urbanização na Europa

Destaca-se importância das cidades antigas, tomando como referência o império romano, relacionada à: manutenção da supremacia militar em terras conquistadas; os solos férteis de transformações (revoluções agrícolas, industriais, tecnológicas e políticas) e a habilitação de uma integração política entre os centros urbanos.

Visto isso, tanto a projeção do Estado quanto os instrumentos de suporte à existência da cidade (tributos, aparelho burocrático etc.) legitimam-se fundamentados como condição de existência do modelo evolutivo.     

Por isso, foram traçados aspectos marcantes da organização social e urbana da antiguidade: Especialização de trabalho e a consequente divisão de classes; espaços de dominação política; aumento na capacidade de produção; escrita como base de dominação social; configuração urbana de acordo com a influência.

  • Secundarização do papel da mulher mais uma vez.
  • Prestação estatal

As cidades na idade média ... (pag 24)

Após a ruptura de um poder central advindo do Império romano, data-se o período conhecido como Idade média, cuja desarticulação urbana promovida pela incapacidade de manutenção da lógica urbana de abastecimento e produção, figura adequação ao sistema feudal.

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