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Resumo: Centros de origem da agricultura

Por:   •  14/8/2017  •  Resenha  •  906 Palavras (4 Páginas)  •  2.294 Visualizações

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MAZOYER, Marcel. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Editora UNESP; Brasília, 2010. p. 101-113.

CENTROS DE ORIGEM DA AGRICULRURA NEOLÍTICA

Há aproximadamente 10.000 anos antes da era presente, no período cultural chamado de neolítico, ocorreu uma complexa e lenta mudança no sistema agrícola, social, econômico e cultural. Neste período as populações começaram a domesticação de animais e plantas. Em partes como resultado do aprimoramento e criação de novos instrumentos que passaram a ser polidos. A protoculltura e protocriação foram positivas para o desenvolvimento e organização de grupos humanos que se instalaram em certas partes do mundo. Assim, deram origem aos que chamados de centros de origem da agricultura neolítica.

Centros de origem da agricultura neolítica são áreas que foram utilizadas para a protocriação e protocultura. A partir destas, a agricultura neolítica espalhasse para o mundo. Seis destes são citados e 4 são considerados irradiantes. O centro do Oriente-Próximo, Centro Americano, Centro chinês, centro Neo-Guineense. Os Centros, Sul Americano e Norte Americano, são considerados poucos irradiantes.

O Centro do Oriente - Próximo, se constituiu na Síria-palestina e mais amplamente no crescente fértil, entre 10.000 a 9.000 anos antes do presente. Devido ao aquecimento pós-glacial e a migração de caças para o norte, devido a mudança de vegetação. Os homens das cavernas adotaram novo modo de predação baseado na exploração de cereais selvagens, mais nutritivos e abundantes. Assim, a população aumentou e progressivamente os homens das cavernas foram se organizando e habitando vilarejos e se tornando sedentários. O modo de vida sedentário foi condicionado pela criação e inovação de ferramentas que permitiram explorar e utilizar mais intensamente os novos recursos. Foices, moendas, mós, fornos, almofariz, pilões e silos, alguns inventados e outros aprimorados. As ferramentas foram fundamentais para a domesticação de plantas e animais. O trigo einkon (triticum monococum), trigo Amidoreiro (Triticum dicocum), a cevada, a ervilha, a lentilha, o grão de bico, a ervilhaca, o cizirão, o linho, são exemplos de protocultura. No que diz respeito à protocriação, o cachorro, a cabra, o porco a ovelha, os bovinos e o asno, são exemplos de animais que foram domesticados no Centro do Oriente-próximo. Entre 9.500 e 9.000 anos antes da presente era, ocorreram também mudanças na organização das vilas de pequenas dimensões a vilas de grandes dimensões, testemunhado aumento de indivíduos e transformações na organização social do centro. No décimo milênio antes da nossa era, vilas de caçadores-coletores sedentários, saltaram de uma economia de baseada na predação para a agricultura neolítica. Essa mudança ocorreu devido à prática de domesticação de animais e plantas tornar-se mais vantajosa que a predação. A mudança na moradia no mobiliário indicava mudança na organização social e cultural do centro do oriente-próximo. Tudo indica que constituíram unidades domésticas de produção-consumo, capazes de gerenciar e perpetuar as atividades agrícolas. Essas unidades familiares bastante extensas obedeciam necessariamente a um mínimo de regras sociais. Garantindo desta forma, a reprodução e renovação dos novos meios de existência.

O Centro Chinês, constituiu-se primeiramente, há 8.500 anos no norte da china, pela civilização Yang Shão, seus vilarejos estavam localizados sobre os terraços de solo siltosos do médio rio Amarelo. Depois os assentamentos foram expandidos para nordeste e sudeste da china, entre 8.000 a 6.000. Neste centro foi cultivado, milheto, couve, nabo, o rami, a amoreira soja e arroz.  A presença também da protocriação, com a domesticação de galinhas, porcos, bois, carneiros e cavalos.

O Centro centro-americano se estabeleceu no sul do México entre 9.000 e 4.000 anos antes da presente era. Nesse período grupos de caçadores-coletores teriam começado a se reunir na estação úmida para praticar colheitas de pimenta e abacate. A 7.000 ano antes da presente era, os cultivos primaveris e estivais de milho precoce, de abobora e de abobrinha era praticados. A 5.000, uma população ainda nômade, praticava o cultivo do feijão. Há 3.500 anos, o algodão, o sapotizeiro e o amaranto passaram a ser cultivados. A partir dessa época, com a introdução do milho na dieta do centro-americano, que proporcionou a  sedentarização. Assim, explorando a agricultura e alocando-se em vilarejos permanentes no vale de Tehuacam. Nesse centro, os únicos animais domesticados foram o peru e o pato da Barbaria.

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