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Ação conjunta do Estado e da Igreja no processo de colonização

Por:   •  7/7/2018  •  Seminário  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  190 Visualizações

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O processo da coroa portuguesa no descobrimento de novas terras era motivado, principalmente, pelo interesse em estabelecer novas rotas de comercio. As embarcações da expedição cabralina traziam, não por acaso, uma cruz da estampada em sua velas. As terras brasileiras desde o seu primeiro contato com os povos portugueses teve acesso a sua religião, houve um batismo com uma cruz sendo fixada no chão e em seguida uma reza, realizando assim, a primeira missa em solo brasileiro. Isso demonstra como a religiosidade sempre esteve presente no processo de colonização dos portugueses.

A religiosidade sempre foi um fator de extrema importância no cotidiano dos colonos, ao saírem de Portugal em direção ao Brasil eles não só deixaram de pertencer aquela localidade, mas também deixaram de fazer parte de toda estrutura religiosa que ali existia. A coroa portuguesa sempre teve um empenho muito grande para que houvesse a maior quantidade de indígenas convertidos possível, a partir disso eles enviam um grande número de missionários jesuítas para que isso se tornasse real.

Dessa maneira, podemos afirmar que essa manifestação religiosa teve o seu inicio com a chegada de Cabral até as conquistas nas missões jesuítas, nas visitas do Santo Oficio e no dia-a-dia dos engenhos de açúcar.

No sistema do padroado, o Rei de Portugal acaba exercendo inúmeras funções por conta da delegação papal, isso acabava dando a coroa portuguesa um enorme poder com relação as questões religiosas. Por outro lado, podemos notar que o padroado acaba sendo explicado pelas obrigações que existiam com relação a Coroa Portuguesa em

evangelizar as suas colonias. Se o padroado acabava por criar algumas obrigações para a Coroa, ele também lhe sujeitava o clero.

Os jesuítas eram uma exceção e isso talvez seja explicado pela ligação que existia entre eles e a cidade de Roma, essa relação acabou dando uma certa independência financeira para eles o que acabou acarretando em uma política mais independente e como consequência disso acabou gerando um impacto entre os jesuítas o e governo e algumas outras vezes com os moradores, quase todas as vezes o motivo dos desentendimentos era o controle do trabalho indígena nas aldeias.

O historiador Ronaldo Vainfas diz que as ordens religiosas eram contraditórias a sua ideologia missionaria, pois não existiam restrições com relação a escravidão, o autor diz que para os padres, era considerado praticamente impossível viver sem escravos.

Através das missões, o catolicismo "ganhou" novas almas a partir do ponto que os índios começaram a ser catequizados.

Uma das grandes problemáticas com relação a catequese é que ele acabava afastando os membros de uma mesma tribo, pois ela acabava modificando algumas crenças, visão do mundo e até mesmo a língua, e esses elementos são os que permitem que um membro de um grupo se identifique com o meio em que vive.

No interior dessas comunidades, esses povos acabavam adquirindo alguns hábitos europeus e viviam como homens livres, porém, quando trabalhavam na caça, pesca e plantio, os lucros vindos das vendas desses produtos ficavam com os jesuítas.

Os mesmos cristãos que criticavam a escravização dos povos indígenas,

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