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ENTRE CONTINUIDADES E RUPTURAS: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE O ENSINO E APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA NA TRANSIÇÃO DO QUINTO PARA O SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  19/7/2017  •  Resenha  •  762 Palavras (4 Páginas)  •  691 Visualizações

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ENTRE CONTINUIDADES E RUPTURAS: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE O ENSINO E APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA NA TRANSIÇÃO DO QUINTO PARA O SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

        Baseando-se nas ideias do autor, podemos concluir que a transição do 5º para o 6º ano do Ensino Fundametal é bastante conturbada. Segundo a lei 9394/96, o ensino fundmental de 1º a 5º ano é de responsabilidade do município, tendo este de zelar pela sua qualidade, e a partir do 6º ano até os anos finais do Ensino Médio, responsabilidade do estado. Desta forma, existe um certo distanciamento entre ambos (município e estado), tornando os dois realidades distintas, onde quando o educando chega ao 6º ano, muitas vezes, o mesmo é avaliado por sua nova escola, para que o estabelecimento de ensino possa averiguar qual o seu nível de aprendizagem causando, diversas vezes, certa frustração no estudante, algo que poderia ser evitado pela comunicação de ambos estabelecimentos.

        Sendo assim, o mais afetado é o aluno, visto que o mesmo terá de enfrentar um processo de adaptação em seu novo ambiente escolar, visto que o mesmo veio de um local onde se tornara o mais maduro de todos entre seus colegas de outras turmas, ora, por estar no quinto ano, era a última série de sua escola, onde todos os demais o viam como exemplo, e esta maturidade era cobrada até mesmo pelos professores, pois estes estudantes deveriam ser exemplos aos mais jovens, tanto no comportamento quanto na aprendizagem. Neste quesito, o autor cita como pode ser confuso ao educando esta fase de transição, pois em sua nova escola ele será o mais novo, e toda a saga de maturidade se reiniciará.

        Também a exemplo do autor, podemos concluir uma falta de maturidade até mesmo da parte dos educadores do Ensino Fundamental I, onde ele cita uma professora que irritada com a indisciplina dos alunos de sua turma do 5º ano, ela diz aos seus alunos: “ vocês irão ver quando forem para a quinta série (6º ano), lá vocês serão apenas um número, com vários professores que não irão saber nem o nome de vocês”, criando assim um imaginário negativo nos estudantes.

        Tais práticas levam os educandos a terem uma visão distorcida de seu novo estabelecimento de ensino, e cabe as escolas, tanto municipais quanto estaduais á tentarem um diálogo nessa transição, para que ambas possam estar conectadas, facilitando assim a mudança dos alunos, para que esta não seja tão drástica, e terem o 6º ano, não como algo novo, mas sim apenas como uma continuidade do 5º ano com algumas modificaçãoes, e que os estudantes não se sintam imaturos novamente, mas sim maduros os sufuciente para estar aptos a algumas mudanças.

        Outro tema abordado pelo autor é o ensino da história no ensino fundamental II, onde é apresentado e questionado a maneira de se lecionar e o material didático disponibilizado aos educadores.

        Na maioria das vezes, o professor faz uso de livros didáticos como conteúdo estruturante de suas aulas, porém o preocupante é que séculos de história cabem em algumas páginas de um livro, tudo muito rápido e resumido, não mostrando ao certo pelo menos uma parte do que deve ser questionado, porque, ora, a hisória é isso, questionamentos, não existem verdades absolutas quando falamos de fatos históricos, sempre existirão dois lados, com suas ideias, lutas e motivos.

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