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Resenha História da África

Por:   •  19/9/2019  •  Resenha  •  1.349 Palavras (6 Páginas)  •  136 Visualizações

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        UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

CENTRO DE HUMANIDADES

CURSO: BACHARELADO EM HISTÓRIA

DISCENTE: GABRIELLE ARRUDA

   DOCENTE: JOSÉ FRANCISCO

2019

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

CENTRO DE HUMANIDADES

CURSO: BACHARELADO EM HISTÓRIA

RESENHA

HISTÓRIA DA ÁFRICA

Trabalho apresentado como avaliação, sendo que será considerado como requisito parcial para aprovação na disciplina de História da África, no curso de Bacharelado em História, da Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB, em Barreiras, tendo o professor José Francisco como orientador.

BARREIRAS – BA

2019

Resenha:

 MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo, Editora Contexto. 2014. 

Gabrielle Arruda Rodrigues

Com o surgimento da lei nº 10.639 em 2003, torna-se obrigatório o ensino da história e cultura da África e dos afrodescendentes no ensino médio e fundamental. Entretanto, ainda há dificuldades na implantação dessa lei, uma delas é o pouco número de materiais disponibilizados para o auxilio dessa educação. O livro do professor e pesquisador José Rivair Macêdo, publicado em 2014, tem como objetivo principal diminuir essa carência, fazendo parte da área de obras que são importantes para aqueles que querem conhecer as sociedades africanas e sua cultura.

A obra está dividida em sete capítulos, abordando uma visão de combo da História africana, mas com ênfase na evolução das organizações políticas e sociais do continente. Ela não segue uma perspectiva linear e cronológica, já que a evolução da África não ocorreu da mesma maneira em seus diferentes meios naturais, grupos sociais e manifestações culturais, assim a história é contada respeitando a diversidade e particularidades do ambiente e das culturas do continente.

O primeiro capítulo da obra denominado de Pré-História Africana o autor inicia descrevendo como é a extensão do território africano, sua formação geológica, condições climáticas e etc. Expõe a riqueza e a diversidade do continente, como regiões que há milhares de anos abrigavam minerais riquíssimos, como o ouro e o diamante, outrossim, o continente também é composto por diversos ambientes que impõem dificuldades para as populações africanas, quanto para os exploradores de outros continentes.

Mais do que o lugar do surgimento do homem, a África foi o berço de todas as espécies do gênero homo, o espaço onde a humanidade evoluiu e adotou traços peculiares, traços esses que foram transmitidos e compartilhados por todos os seres humanos do mundo. Por fim, o capitulo se desdobra com descobertas notáveis, a utilização de técnicas, como a agricultura e a pecuária, substituindo a caça e a coleta. Foi através dessas inovações técnicas, econômicas e sociais que o caminho se abriu para a fabricação da cerâmica e metalurgia, e assim surgiram as primeiras civilizações africanas.

No capitulo Os povos da Núbia e o Índico o foco da análise são as populações que habitavam o nordeste e o litoral oriental da África. A principio são apresentadas as civilizações egípcia e meroítica, que a ultima, inclusive, é “a mais antiga civilização negra da África” (p.25) onde as mulheres tinham um papel diferencial, pois o que era atribuído a elas era muito amplo, na vida econômica, religiosa e também nas formas de governo.

Logo depois, é discorrido sobre o estado de Axum e Etiópia com a adesão do cristianismo que foi introduzido na África sob o domínio romano. Além disso a disseminação do islamismo na região oriental do Sudão e as cidades de Suaíli. Em seguida, nas partes finais do capitulo vem O grande Zimbábue, com suas construções arquitetônicas complexas e A presença europeia em busca da hegemonia pelas rotas de comércio entre africanos e árabes.

O eixo transaariano, no terceiro capitulo, o focará nas sociedades africanas que tiveram que se organizar para se adaptar ao deserto e à savana. Esses grupos tiveram que usufruir dos recursos oferecidos por um meio natural hostil, mas que lhes ofereceram condições de sobrevivência e os aplicou características particulares.

A islamização do Magreb, gerando depois comunidades que desempenharam um papel importante como centros comerciais de longo curso e que percorreriam As rotas do Saara, realçando os povos tuaregues, que se adaptaram às condições do deserto e se dedicavam à proteção das caravanas comerciais. Posteriormente o estado de Gana, “o mais antigo estado negro organizado com ampla área de dominação política e econômica” (p. 52). O antigo Mali, o império Songai e os estados Hauçá, mostram a diversidade e riqueza da África Subsaariana.

No quarto capítulo, O mundo Atlântico, será tratado o período entre os séculos XVI e XIX, onde ocorreram mudanças estruturais para os povos africanos das regiões que são banhadas pelo oceano Atlântico. Atentando, especialmente, para o contato dos povos africanos com os mercadores europeus. Contatos esses, que são fundamentais para compreender a dominação europeia, exprime o autor.

Sobre o assunto mais pertinente em relação ao continente africano, O tráfico de escravos é o quinto capitulo abordado no livro, que irá tratar o tráfico internacional e as consequências econômicas, sociais e demográficas para os africanos. Sendo discutido não só a o tráfico internacional, mas a própria escravidão que surgiu de dentro do continente. Além disso, também é falado a questão da diáspora africana, de como os cativos não perdiam a sua identidade sociocultural, mesmo quando transportados para outros lugares.

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