Rupturas do Consenso 1960-1980

Rupturas do Consenso 1960-1980

Apesar da previsão dos intelectuais nos anos 1950, as rebeldias sociais e políticas dos anos 1960-1970 demonstraram que continuava existindo conflitos nos EUA.

Nas questões sociais, os governos democratas de John F. Kennedy (1963-1968) e Lyndon B. Johnson (1963-1968) tentaram implementar um “New Deal suavizado” ao mesmo tempo que, os dois presidentes colocaram o país frente de uma guerra contra o Vietnã e, quase levou o mundo a beira de uma guerra nuclear, na tentativa de barrar os avanços do comunismo. Devido as mudanças demográficas e econômicas, aliadas ao fracasso de resolver antigas questões sociais (como o racismo, por exemplo) e as suas políticas sociais e militares, surgiu uma explosão de diversos movimentos sociais, contestando os valores de progresso, liberdade e cidadania propagados pelo país.

Na década de 1970 essa crise de autoridade continua, mas novos problemas econômicos voltam a assustar o país, como a crise mundial do petróleo, o crescimento da concorrência com outros países pelo mercado mundial e a dificuldade de manter o crescimento econômico.

Com os ganhos iniciais, os movimentos sociais dividiram-se politicamente, buscando novas formas de enfrentar a repressão das autoridades, acabaram por entrar em declínio nos governos de Richard Nixon (68-74), Gerald Ford (74-76) e Jimmy Carter (76-80) e como avanços de grupos conservadores.

O fenômeno John F. Kennedy e o Estado Liberal

John F. Kennedy possuía grande popularidade, era um “jovem bem apessoado”, herói de guerra e o primeiro presidente católico, seu assassinato precoce e a sua mitificação como “grande esperança liberal” tem mascarado sua política de contenção comunista.

Foi o presidente Johnson quem mais se empenhou em reformas sociais e políticas, lançando durante seu mandato programas sociais que contribuíram para a redução da pobreza. Porém Johnson não conseguiu acabar com a miséria econômica. Devido ao baixo investimento, a adversidade de várias comunidades persistiram, como por exemplo a comunidade negra.

A economia mudou nessa época, afetando principalmente as populações pobres e negras, devido a migração das indústrias para os bairros brancos. A estagnação e o declínio da economia dos EUA nos anos 1970 pioraram as divisões sociais.

Contendo o comunismo

Perguntado sobre A crescente intervenção dos Estados Unidos no Vietnã em 1961, o secretário da Justiça nega a importância e afirma que os Estados Unidos havia “30 Vietnam”.

Nos primeiros anos da década de 60 os Estados unidos tinha consultores militares em muitos países do mundo, organizando ações políticas e militares com os governos aliados contra as forças opositoras, geralmente comunistas.

Cuba

Fidel Castro em 1960-61 radicalizou ao nacionalizar a economia que antes era controlada pelos interesses Americanos. Castro assinou vários acordos com a União Sovietica, que era líder do bloco comunista.

Fidel cada vez mais próximos da União Sovietica, concordou com a instalação de mísseis nucleares em Cuba. Os Estados Unidos acabou confrontando os Sovieticos. A guerra só não ocorreu pois ambas potências chegarem a um acordo. Kennedy e Kruschev definiram a retirada dos mísseis em troca os Estados Unidos não invadiria Cuba.

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