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AS DIFERENÇAS DAS PRÁTICAS DE ENSINO COM A LÍNGUA PORTUGUESA NOS NÍVEIS DE ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO

Por:   •  9/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.100 Palavras (5 Páginas)  •  245 Visualizações

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AS DIFERENÇAS DAS PRÁTICAS DE ENSINO COM A LÍNGUA PORTUGUESA NOS NÍVEIS DE ENSINO FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIO

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo principal abordar as diferenças das práticas de ensino da língua portuguesa no Ensino Fundamental II e Médio. A língua portuguesa é muito importante para o ensino, pois além de envolver vários elementos significativos, ela possibilita a socialização, e com isso desenvolve o raciocínio, o relacionamento, a capacidade de pensar e extrair significados e, o mais importante, a verbalização. Diante da importância de seu estudo, este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica que destaca as diferenças do ensino de língua portuguesa, enfatizando sua relevância e os desafios encontrados durante o processo de ensino.

Palavras-chave: Educação, Aprendizagem, Língua Portuguesa.

1 INTRODUÇÃO

As novas perspectivas da língua portuguesa vem trazendo consigo várias discussões sobre o seu processo de ensino/aprendizagem, principalmente para os profissionais que atuam no campo da educação, como pesquisadores e professores de língua portuguesa (BONATTO, 2015).

O ensino da língua portuguesa deve ultrapassar qualquer processo de ensino baseado unicamente em regras e normas, pois é preciso que o professor seja capaz de ensinar aos seus alunos a importância de saber falar e escrever de forma culta e clara. Segundo Heidegger (1991 apud SANTOS, 2009, p. 60) pode-se dizer que a linguagem vai muito além das normas técnicas:

A linguagem é a casa do ser. O homem, habitando-a, existe. Ela constitui a passagem obrigatória de todos os trajetos do pensamento, revelando em palavras a existência do ser homem, de sua essência. O homem é o pastor do ser, seu guardião. Nesse caso, guarda o sentido do ser, ou seja, cuida de ser através da linguagem.

A partir disso, surge a questão do que ensinar nas aulas de língua portuguesa, algo que busque além do básico (leitura, escrita e interpretações de textos), e insista naquilo que pode levar o professor a trabalhar ou adequar suas aulas diante de tamanha diversidade linguística presente no mundo, já que vislumbramos o choque de culturas diariamente nas escolas (BONATTO, 2015).

Portanto, a língua portuguesa é de suma importância para a consolidação e o aprofundamento da aprendizagem adquiridos no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, possibilitando assim o prosseguimento dos estudos, como a preparação básica para o trabalho e a cidadania e o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

2 ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO: AS DIFERENÇAS DAS PRÁTICAS DE ENSINO COM A LÍNGUA PORTUGUESA EM CADA UM DESSES NÍVEIS

O papel fundamental da língua portuguesa na escola é garantir o uso ético e estético da linguagem verbal, fazendo com que o aluno compreenda que na linguagem é possível transformar/reiterar o cultural, o pessoal e o social, além de aceitar a complexidade humana, afinal, tudo isso é necessário para o desenvolvimento humano, fazendo com que os alunos percebam a língua na sua forma mais culta (BRASIL, 1998).

No Ensino Fundamental, onde se encontram adolescentes na faixa etária dos 11 a 15 anos, é que os alunos buscam a reinterpretação da experiência vivida no cotidiano, desenvolvendo de forma mais significativa a aprendizagem cognitiva (BORGES, 2020).

Assim sendo, é imprescindível que a escola procure trabalhar de maneira dinâmica e inteligente com seus alunos. Por exemplo, no dia-a-dia da criança, a língua portuguesa se manifesta através das brincadeiras, dos brinquedos, na música, isto é, a língua está presente de qualquer maneira no cotidiano da criança, e o papel do professor do ensino fundamental é utilizar essas informações na sala de aula, de modo a aprimorar o conhecimento dos alunos, para que tenham a possibilidade e a capacidade para criar, interagir e explorar o mundo. As intervenções do professor são, portanto, necessárias ao passo que se deseje mudanças e crescimento cultural.

Para Faraco (2008, p. 105), a linguagem é “[...] como um conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados”. Ou seja, ela não existe apenas em si, mas sim no contexto das relações sociais, ela é um elemento constitutivo dessas múltiplas relações. Desse modo, ensinar a língua portuguesa é, fundamentalmente, oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer

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