TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

FICHAMENTO DO ARTIGO: ENSINO DA LEITURA NA SALA DE AULA - ENTRE ENFRENTAMENTOS E PROPOSTAS

Por:   •  3/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.194 Palavras (5 Páginas)  •  353 Visualizações

Página 1 de 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – CAMPUS PARANAGUÁ

MARIA KAROLINE ALVES DE LIMA MESQUITA

FICHAMENTO DO ARTIGO:

ENSINO DA LEITURA NA SALA DE AULA: ENTRE ENFRENTAMENTOS E PROPOSTAS.

PARANAGUÁ,25 DE MAIO DE 2018.

MARIA KAROLINE ALVES DE LIMA MESQUITA

FICHAMENTO DO ARTIGO:

ENSINO DA LEITURA NA SALA DE AULA: ENTRE ENFRENTAMENTOS E PROPOSTAS.

Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Paraná - campus Paranaguá como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Recepção e Produção de texto, sob a orientação da Prof. Dulce Elena Coelho Barros.

PARANAGUÁ,25 DE MAIO DE 2018.

FICHAMENTO DO ARTIGO: ENSINO DA LEITURA NA SALA DE AULA: ENTRE ENFRENTAMENTOS E PROPOSTAS.

Maíra Cordeiro dos Santos (UFPB)

O artigo escolhido para este fichamento: “Ensino da leitura na sala de aula: entre enfrentamentos e propostas”, da autora Maíra Cordeiro dos Santos, publicado no livro Letramentos em cena, na cidade de João Pessoa, pela editora Ideia, no ano de 2017, páginas 304 a 313.

Ao estudar a humanidade desde dos primórdios até a atualidade, identificamos a importância da leitura. Atualmente é uma ferramenta essencial para a vida em sociedade, é um meio de disseminação de ideias, costumes, valores e cultura, através dela podemos influenciar e sermos influenciados. Mas será que damos a esta o devido valor que merece? Será que a leitura é apenas uns instrumentos na escola, ou será que ela é mais que isso? Quais os meios são utilizados para disseminação da leitura? Devemos ler por prazer, ou por obrigação? Afinal como a leitura é apresentada aos alunos e de forma pode influenciar as suas vidas?

Este artigo aqui fichado, teve como objetivo investigar as práticas de ensino da leitura e da seleção de livros infanto-juvenis nas escolas, levando em conta os enfrentamentos encontrados por professores, alunos e gestores, baseado em pressupostos teóricos de autores como ABREU (1999), NEVES (1999) e outros.

A autora utilizou de uma metodologia qualitativa, coletando dados partindo da análise de uma entrevista com uma Professora do ensino fundamental II, de uma escola particular da cidade de João Pessoa, na Paraíba. Esta professora atuava a 13 anos na área da educação, desde sua formação em Letras/Português na UFPB.A entrevista foi semiestruturada e realizada na casa da professora, e através das respostas dadas por ela foi desenvolvido a análise.

A discussão do artigo se dá com base nas afirmações da professora, complementadas pelas afirmações dos autores utilizados como pressupostos teóricos. Conforme a análise de Santos, podemos afirmar que desde antigamente a leitura foi direcionada e o aluno lê somente o que é plausível a comunidade escolar, assuntos considerados imorais são rejeitados e retirados dos livros didáticos, mascarando a realidade. Segundo ABREU (1999) e NEVES (1999) esse ato de rejeitar obras imorais já era praticado no Brasil Colonial e nos períodos de 1808 a 1824. Dessa forma o professor passa a ser o censor, reprimindo e impedindo o acesso do aluno a tais obras, conforme Letramentos em Cena:

Nesse contexto, pode-se entender que o papel do censor no Brasil Colonial foi “transferido” para o professor da escola nos dias atuais que deve agir para impedir e reprimir o acesso dos alunos a leituras que mencionem algum” assunto como drogas, alcoolismo, nada que aflija os princípios morais” (SANTOS; Maíra Cordeiro,2017, p.306).

Refletindo sobre isso, cabe a nós pensarmos: esse direcionamento da leitura será uma forma de preservar a inocência do aluno, ou uma forma de alienação mascarada pela leitura direcionada. Este controle é uma caraterística na história da leitura brasileira, em 1939 o então secretário geral da educação, exclui-o das bibliotecas escolares cerca de 6.000 volumes de livros considerados inconiventes, e propôs as seguintes características para que o livro seja considerado satisfatório:

Agradáveis e interessantes, morais sem preocupação ostensiva de pregar a moral, de forma literária mais perfeita e mais bela possível, de acordo com o grau e mentalidade das crianças a que se destinem(...) O assunto deve ser: contos de fadas, modernos e fábulas, poesias, etc. (VIDAL,1998, p.95)

Atualmente o acesso a variedades de livros é facilitado, mas em meio escolar ainda permanece a prática de censura dos livros, afirmando que seus conteúdos são imorais. Essa realidade é atestada pela pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, que demostra que em 2011 cerca de setenta e cinco porcento dos entrevistados liam por prazer, e vinte e cinco porcento liam por imposição das instituições escolares.

Em relação a avaliação da leitura escolar, o discurso da professora descreve a avaliação

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.3 Kb)   pdf (55.1 Kb)   docx (15.6 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com