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O Estudo de Caso Hip Hop

Por:   •  19/5/2021  •  Resenha  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  170 Visualizações

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O hip hop surgiu na década de 1970, nos Estados Unidos, mais propriamente nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes locais enfrentavam situações de violência e problemas sociais, como pobreza, racismo, tráfico de drogas, entre outros. Assim esse movimento musical, chegou nessas comunidades como uma forma de expressar a realidade vivida e também como forma de lazer, para esses jovens com uma vida tão sofrida.

No Brasil o hip hop surgiu nos anos de 1980, aqui não era muito conhecido pelas pessoas, o que era mais popular era o breakdance, a febre do momento. Tornou-se popular entre os jovens com a mesma realidade que em Nova York. Uma forma de libertação para reproduzir a realidade brasileira. São Paulo é o berço do hip hop, de onde saíram muitos artistas reconhecidos.

Os neologismos habitualmente fazem parte das produções musicais do hip hop, assim, além de criação de novas palavras, podem também dar um novo e diferente significado a outras palavras já existentes. Dessa forma, para compreender o que os rappers falam é necessário mais que atenção, os vocabulários utilizados são próprios e vem de uma linguagem coloquial. Nas letras e no modo de falar é possível ver um universo de palavras, que surgem de conversas banais e bate-papos.

No geral, em todo o canto do mundo, coisas novas surgem, assim como outras se transformam, dessa forma, a língua também entra nessas etapas, transformando-se e tendo novas criações, de modo a nomear coisas novas ou mesmo dar uma forma diferente de falar a mesma coisa, conforme a cultura e o tempo.

Uma das principais características do movimento hip hop, é a denúncia das condições de vida nas periferias, e também a reinvindicação de direitos pela igualdade.

Sempre estudei em escola pública e cresci em uma cidade bem pequena do interior, então na minha infância e adolescência não tive contato com a cultura do hip hop, que é mais popular em grandes centros urbanos.

A cultura de modo geral deve ser vista e valorizada, visto que o movimento hip hop e sua bagagem cultural não pode ser diferente. Ainda mais se tratando de jovens em situação de risco, que têm nessa cultura, uma fuga, um incentivo a lutar por seus ideais e por seus sonhos de igualdade e de uma vida digna. A valorização do ser humano através da produção artística contribui para a sua visibilidade com ser participativo, e assim, integrando a sociedade que antes o marginalizava.

A cultura do hip hop não aparece quase nada nessa região do interior do Rio Grande do Sul, pode ser um pouco por termos uma grande marca cultural gaúcha, ou mesmo por não ser um centro urbano. Aqui não se vê muros e prédios grafitados ou mesmo grupos de hip hop. Essa cultura não se desenvolveu significativamente por aqui.

O preconceito existe em nossa sociedade, não é possível esconder ou mascará-lo, não só com a cultura hip hop, mas com muitos movimentos sociais e religiosos. O hip hop em si carrega sim preconceito e uma visão de que seus integrantes são ligados a gangues, a tráfico de drogas, mas isso por serem de regiões menos favorecidas, classes mais baixas ou mesmo associadas a negros, infelizmente o preconceito racial também está presente para com essa cultura.

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