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PRATICA DA LEITURA NA ESCOLA - Resumo

Por:   •  18/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  849 Palavras (4 Páginas)  •  828 Visualizações

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PRATICA DA LEITURA NA ESCOLA - Resumo

Em seus trabalhos, Geraldi (1984) defende que o ensino da língua portuguesa deve centrar-se em três praticas: a leitura de textos, a produção de textos e a análise linguística. Essas práticas objetivam ultrapassar a artificialidade quanto ao uso da linguagem em sala de aula, e possibilitar o domínio efetivo da língua padrão nas modalidades oral e escrita.

Entretanto, a pratica escolar na maior parte do tempo é destinada ao aprendizado da metalinguagem de análise da língua, sem garantir necessariamente o domínio das habilidades e conceitos de uso dessa mesma língua em situações concretas de interação, compreendendo e produzindo enunciados corretos aos diversos contextos.

A artificialidade que marca as atividades linguísticas em sala de aula compromete e dificulta a aprendizagem na escola, comprovar isso para Geraldi (1984) é mais simples que se imagina pois na escola aprende-se a simular o uso da língua escrita em redações ao invés de se aprender a produzir um texto. Os textos lidos são interpretados e analisados através de exercícios, o que nada mais é do que a simulação da leitura. A pratica cientifica da análise linguística é simulada ao aplicar dados de analises preexistentes.

A leitura, portanto, é um processo de comunicação entre o leitor e o autor onde o leitor deve saber reconhecer o tipo de leitura que o autor pretendia, dentro das situações dialógicas ilimitadas que constituem as suas possíveis leituras, pois é durante que o leitor estabelece relações com o texto e adota posturas diante desse texto.

Segundo Geraldi (1984) devemos englobar algumas posturas ante o texto a ser lido. Uma dessas posturas é a busca de informações, ou seja, extrair do texto a ser lido uma informação. O texto em si trás as respostas para responder os questionários formulados a título de interpretação, eis ai o que se diz como simulação de leitura, pois o aluno/leitor apenas reproduz às análises já existentes no texto. Nesse sentido, o autor diz que responder o ‘para quê’ ler um texto podem-se orientar de duas formas:

“a busca de informações com roteiro previamente elaborado (pelo próprio leitor ou por outro) e a busca de informações sem roteiro previamente elaborado. No primeiro caso, lê-se o texto para responder questões estabelecidas; no segundo caso, lê-se o texto para verificar que informações ele dá. Em ambos os casos, é prefacial a questão do ‘para quê’ ter mais informações”. (GERALDI, João W. 1984 p.6)

Além dessas duas formas, dois níveis de profundidade podem ser abordados, um para extrair informações superficiais do texto, com perguntas previamente elaboradas com bases nas informações do próprio texto, e outra para extrair informações de nível mais profundo, sendo necessária a leitura não só do texto proposto, mas também de textos complementares a ele ou da própria leitura que fazemos da vida.

Outra postura a ser adotada é o estudo do texto, que infelizmente é mais comum em outras disciplinas do que na própria disciplina de Língua Portuguesa e trata de encontrar no texto, através de um roteiro específico, a tese defendida pelo autor, os argumentos a favor desta tese e os argumentos contrários, e também a coerência entre a tese e os argumentos.

A leitura do texto – pretexto é mais complexo, pois envolve uma serie de questões, tanto para o autor quanto para o leitor. O texto é utilizado como ponto de partida para uma outra atividade que geralmente recria a escrita.

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