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RESENHA DESCRITIVA DA OBRA: O QUE É ETNOCENTRISMO

Por:   •  18/1/2018  •  Resenha  •  1.918 Palavras (8 Páginas)  •  253 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ[pic 1]

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CAMPUS – XI

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

DOCENTE: ESP. EMANUELLE RIBEIRO

DISCENTE: SERVULO AUGUSTO

DISCIPLINA: LINGUAGEM, RECEPÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO ACADÊMICO.

RESENHA DESCRITIVA DA OBRA: O QUE É

ETNOCENTRISMO

São Miguel do Guamá

2017

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIASI E EDUCAÇÃO CAMPUS – XI

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

DOCENTE: ESP. MANUELLE RIBEIRO

DISCENTE: SERVULO AUGUSTO

DISCIPLINA: LINGUAGEM, RECEPÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO ACADÊMICO.

RESENHA DESCRITIVA DA OBRA: O QUE É

ETNOCENTRISMO

Trabalho elaborado como requisito na obtenção de nota para disciplina de Linguagem, Recepção e Produção de Texto Acadêmico, lecionada pela Docente Esp. Emanuelle Ribeiro.

        

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ-PA

2017

ROCHA, Everardo P. Guimarães. O que é etnocentrismo. 1ª edição 1984, 5ª edição editora brasiliense, 1988. São Paulo, p.1-39.

Sérvulo Augusto Ramos dos Passos[1]

RESUMO

A partir da leitura da obra “O Que é Etnocentrismo”, do autor Everardo P. Guimarães Rocha nascido em 1 de outubro de 1951, formado em Comunicação Social pela PUC do Rio de Janeiro, Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e possui trabalhos como “Um índio Didático” na coletânea Testemunha Ocular: textos da Antropologia Social do Cotidiano da Editora Brasiliense; é possível analisar inicialmente nos termos do autor que esta é uma questão fundamental para o estudo antropológico, pois a este tema encontram-se associados alguns outros que são de fato muito influentes para o desenvolvimento da disciplina bem como para a formulação de várias teorias acerca do desenvolvimento humano, sua historicidade e formas de interação com o mundo a sua volta, suas descobertas e anseios podem ser margeados em congruência da leitura deste texto muito bem argumentado e referenciado de maneira concisa. Por conseguinte, através da imersão nos estudos antropológicos dimensionados aqui nota-se a profundidade dos discursos sobre o “eu” e o “outro”, quem são esses indivíduos e o que fazem? Do primeiro ao quinto capitulo Everardo demonstra ciência ao empregar termos revolucionários como evolucionismo biológico e social, difusionismo e relativização, nestes moldes a viagem proposta por ele é de fato conveniente e bem direcionada já que a cada capitulo uma nova descoberta é apreciada e o leitor flui em meio às palavras e significados apresentados.

Palavras-chave: Antropologia. Etnocentrismo. Evolucionismo. Difusionismo. Relativização.

Na obra “O que é Etnocentrismo”, o autor Everardo P. Guimarães Rocha apresenta um questionamento pertinente sobre as formas com as quais o homem se relaciona, informa-se, interpreta e conhece o mundo e seus iguais.

Neste livro dividido em cinco capítulos, o autor discorre sobre determinados mecanismos que abarcam certas necessidades e possibilidades que os indivíduos se deparam para que pudessem agir, falar e contextualizar suas experiências e pensamentos.

Everardo argumenta sobre determinados caracteres como, por exemplo, os presentes no primeiro capitulo: “Pensando em Partir”, este ponto da obra apresenta um discurso orçado em alguns exemplos de etnocentrismo praticados ao longo da construção humana. O autor faz uma analise sobre fenômeno social e histórico explicando alguns de seus expoentes mais comuns como é o caso abordado do choque cultural, nesta perspectiva evidencia-se a ideia sobre o grupo do “eu”, o “nosso”, se trata de uma coletividade com seus problemas e questões particulares de sua realidade comum, em meio a isso esses primeiros indivíduos percebem um “outro”; aqui se trata de um ser “exótico”, isso claro na visão do primeiro individuo.

Por conseguinte, o autor especula a noção de um desentendimento, normativo. Assim, a identidade do grupo do “eu” é posta em cheque quando a unidade é “ameaçada”.

Historicamente a sociedade do “eu” mais especificamente a ocidental que é muito citada durante o texto norteou-se em evidencia do seu ambiente, hábitos e língua. Grosso modo isto parece um sistema infalível para se existir e relacionar-se. No entanto, as considerações deste capitulo primeiro margeiam a descoberta de outras realidade não doutrinadas, suscetíveis a violência causada pelo homem dito civilizado que vê o “selvagem” como um ser “sedento” ou no mínimo disponível a uma reestruturação de seus meios de existência e convívio no que é entendido por sociedade.

Para amarra bem este argumento o autor conta uma estória e a partir desta contextualiza as interferências e “descobertas” do homem europeu frente aos povos sul-americanos que já tinham uma organização social e cultural própria, mas sofreram com o movimento etnocêntrico indiferente a suas singularidades. Ou seja, o autor demonstra de maneira coerente algumas formas adotadas pelo individuo etnocêntrico para abordar e persuadir/obrigar o outro. Isso promove interpretações um tanto distorcidas de vários personagens históricos a exemplo: índios, negros e indivíduos de origem árabe.

De outro modo Everardo Rocha fala de muitos outros termos que se intercalam entre si e que são importantes para o prosseguimento da exposição de suas ideias sobre o etnocentrismo, um dos exemplos falados é o relativismo que trata sobre o ordenamento das coisas ou verdades pertinentes ao homem, relativizar é, por exemplo: não trabalhar suas analises em ótica absoluta, mas contextual.

No segundo capitulo ou ponto em questão abordado no livro, Everardo incita o aprofundamento sobre “Os Primeiros Movimentos”. Aqui vem a ideia de ruptura mais especificamente uma sucessão de quebras contextuais, estruturais e metodológicas em relação ao novo mundo, dadas as técnicas de exploração e constatação de conhecimentos existentes dá-se a perplexidade ao se olhar além das fronteiras e constatar-se um “outro”.

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