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Resenha Crítica do texto: No Espaço do Trabalho Discursivo, Alternativas.

Por:   •  21/12/2015  •  Resenha  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  642 Visualizações

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Universidade Federal Rural de Pernambuco

Unidade Acadêmica de Garanhuns

Dicente: Fernando Alexandre R. do Amaral

Docente: Niege da Rocha Guedes

ESTÁGIO EM LÍNGUA PORTUGUESA II

                                                     Resenha Crítica do texto:

                                No Espaço do Trabalho Discursivo, Alternativas.

                                                          Garanhuns – PE

Julho 2015

        Podemos encontrar no texto de Geraldi uma breve explanação sobre a situação das escolas públicas do Brasil. Em seu artigo, ele começa a falar sobre a evolução que se deu em relação ao crescimento do número de estudantes nas escolas desde as medidas tomadas dentro da política educacional adotada na revolução de 64. Como resultado, nas décadas de 70-80, segundo Geraldi, o crescimento populacional escolar nas escolas públicas de São Paulo passou para 1 milhão e meio de crianças, com isso, causando, segundo o autor, uma falsa democratização do ensino, já que houve uma grande demanda para um pequeno número de professores disponíveis, e como resultado, surgiram professores formados por cursos rápidos e sistemáticos.

        O ensino da língua portuguesa passou a ser desenvolvido por uma reflexão assistemática, circunstancial, fortemente marcada pela intuição e pelas sucessivas construções e desconstruções de hipóteses. Como a concepção de educação da época já foi de espécie cumulativa, a solução para o despreparo do professor foi dar-lhe um livro para que sozinho ensinasse aos alunos tudo que fosse necessário.

        Geraldi faz uma maravilhosa e informativa descrição histórica de como foi se dando os aspectos educacionais no Brasil para que entendamos muito no nosso presente atual e as noções das ideias formalistas.

        Nas escolas atuais, segundo o autor, o ensino na língua ainda passa pela sistematização e mecanização da palavra, um problema que Geraldi acredita que ainda possa ter uma solução, já que o processo de ensinar ainda está por se definir. Um dos grandes problemas que Geraldi aponta em seu texto está no fato da confusão que é causada entre gramática e língua, já que estudar uma não significa ter pleno conhecimento da outra. Isso causa, por muitas vezes, a negação do conhecimento já construído pelo aluno sobre a linguagem, o uso dos gêneros, dos números, das conjunções, que estão relacionadas a sua gramática natural.

        Com todo o discurso enquadrado, concordo plenamente que o estudante, exercendo a linguagem conseguirá administrar (pois não concordo com o termo dominar) de maneira mais eficiente a sua língua. Exercer a linguagem está além do uso da gramática, que embora seja uma importante ferramenta, não nos faz plenos às variedades e multiculturalidades existentes dentro da nossa língua, e de acordo com isso, Geraldi tem sucesso ao mostrar que o ensino dessas variedades não é uma utopia.

Referência

GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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