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Resenha Filme Escritores da liberdade

Por:   •  15/5/2017  •  Resenha  •  2.683 Palavras (11 Páginas)  •  1.109 Visualizações

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Resenha sobre o filme Escritores da Liberdade

1.Ficha técnica.

2.Resumo.

3.Apreciação / Respostas às perguntas.

1. Ficha  técnica  do  filme

Título Original: Freedom Writers.

Título em Português:  Escritores da Liberdade.

Ano: 2007.  País de Origem: Alemanha/EUA.

Produtora: Paramount e MTV films.

Distribuidora no Brasil: Paramount Brasil.

Duração: 122 min.

Gênero: Drama.

Edição: David Moritz.

Direção: Richard LaGravenese.

Baaseado no livro: The Freedom Writers Diary.

2.Resumo

O filme Escritores da liberdade foi baseado em fatos reais, nos quais a professora Erin Gruwell, ex-advogada, é contratada pela escola Wilson para dar aulas de inglês para a turma 203, que se encontra no primeiro ano do segundo grau. Esta é a primeira vez que a professora Gruwell, também conhecida como professora G, trabalha nesta área. A professora Gruwell logo foi avisada das dificuldades de se trabalhar com essa turma, mas mesmo assim continuava tendo uma perspectiva positiva em relação ao desenvolvimento deste trabalho. A turma era formada por várias gangues e diferentes etnias, os alunos no geral estavam envolvidos na venda ou uso de drogas, roubo e armas, e tudo isso gerava muita briga, violência e desavenças, tanto dentro, como fora da sala de aula, e tornava praticamente impossível o convívio na turma. Diante dessa situação, fazer com que houvesse algum aprendizado ali era impraticável, existia muito preconceito e intimidação entre os alunos e em relação a professora. Os alunos não aceitavam uma professora de outro meio social para ensiná-los, pois acreditavam que ela não poderia ensinar nada de útil a eles, porque não conhecia nem compreendia aquela realidade. Depois de ser rejeitada e ignorada pelos alunos, a professora Gruwell decide mudar sua forma de ensinar, tomando parte dos acontecimentos da vida dos alunos. Então, a professora se dá conta da necessidade de aproximar os alunos ao conhecer um pouco da difícil realidade que eles viviam, e decide abandonar a matéria curricular por um tempo para trabalhar essa relação conflituosa existente na turma fazendo a brincadeira da linha, em que eles são obrigados a se olhar, a se aproximar, e a perceber que apesar do que eles pensam, eles têm muito em comum, como as dificuldades financeiras, familiares, as gangues que defendem e os amigos que já perderam em confronto de gangues.

Depois de certo tempo trabalhando esses problemas de convivência na turma, a professora Gruwell começa a incentivá-los a ler com livros que tem a ver com a realidade deles, histórias reais como o diário de Anne Frank, e ao buscar livros na biblioteca para os alunos, a professora G descobre que a escola não emprestava livros aos alunos, apenas as versões resumidas das obras, porque eles poderiam de alguma forma estragá-los. Então, a professora arrumou um segundo emprego para conseguir comprar os livros para a turma, comprando também cadernos para que eles escrevam seu próprio diário da vida real. Sem apoio da escola ou de outros professores, Erin consegue um terceiro emprego que a possibilita pagar viagens culturais aos alunos, como a visita ao museu do holocausto. O pai de Erin, que no início não a apoiava muito, passa a mudar de idéia ao ver o esforço da filha e como os alunos estão realmente se envolvendo nisso. Mas o marido não suporta ficar ao lado de Erin, uma mulher tão forte e cheia de coragem, que está conseguindo alcançar seus objetivos, enquanto ele mesmo não foi capaz de terminar a faculdade de arquitetura e se sentia mal todas as vezes que ela tocava no assunto dos estudos. Após conseguir fazer com que os alunos lessem o diário de Anne Frank, a professora pediu como trabalho que eles escrevessem uma carta para Miep Gies, a mulher que havia protegido Anne Frank em sua casa, falando sobre o que acharam do livro. Os alunos ficaram super motivados e tiveram a idéia de realmente mandar essas cartas para Miep Gies, e foram os próprios alunos que levantaram fundos para que Miep Gies pudesse vir à escola Wilson para uma entrevista pessoal. Quando todos já haviam se tornado uma família, os alunos ficaram entristecidos ao saber que Erin, que havia ministrado aula a eles no primeiro e segundo ano, não poderia lhes acompanhar ao terceiro e quarto ano. Então, sem que Erin soubesse, os alunos insistiram com as autoridades da escola e núcleo para que a professora pudesse continuar lecionando para eles, até que obtiveram permissão. Sendo assim, a professora Gruwell incentiva-os a transformar as histórias que escreveram no diário pessoal durante quase dois anos, em um livro mostrando sua história de vida e depois de muito trabalho quando o livro fica pronto lhe é dado o título de “Escritores da liberdade”.

3.Apreciação / crítica

3.1 Julgamento, mérito, estilo, forma, indicação.

        O filme trata da questão da intolerância e desrespeito entre gangues por causa de etnia, religião, condições financeiras, sociais e até por costume ou tradição, pois ali quando alguém nascia já estava predestinado a viver desta maneira, porque desde o berço, na família, eram influenciados a isso, seja direta ou indiretamente, ou seja, geralmente a relação conflituosa com a família, ou o fato de ver algum familiar ser preso ou ferido por outra gangue fazia com que logo cedo os jovens começassem a viver assim. É notória a violência entre os alunos e a rejeição da professora em sala de aula. Os alunos não aceitam com facilidade uma professora branca, novata, que vive outra realidade social e que se preocupa com coisas que para eles não fazem sentido, como ter que terminar o segundo grau, já que para eles, naquela realidade social, só o fato de sobreviver a mais um dia é uma vitória. Os alunos não se sentiam motivados a estudar, pois havia uma situação bem mais crítica fora da escola e que lhes tomava todo o tempo, afinal, eles tinham que se defender, sobreviver, defender os amigos, etc.

Em seu livro Emoções e a Escola, a autora, Denise Camargo, cita sobre a motivação, dizendo que este é o principal fator que mobiliza e dá direção à ação de aprender, portanto, se o aluno não tem motivação, há um bloqueio para que se dê a aprendizagem, e o que está tomando essa motivação, neste caso, os problemas familiares e sociais principalmente, precisa ser resolvido primeiro para que o aluno tenha condições de direcionar seu foco e motivação na aprendizagem. A autora também relata que a desmotivação não é um defeito do aluno, ela está ligada a situações específicas, e pode ser que as motivações fora da escola estejam ativadas, pode ser que a motivação tenha mudado de alvo, como pudemos ver neste caso.

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