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A Deficiência Auditiva

Por:   •  18/9/2018  •  Artigo  •  1.453 Palavras (6 Páginas)  •  233 Visualizações

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA

LIBRAS

Eliana Alves

Profª Carolina Maiola

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso de Pedagogia (PED) Pratica Educativa do 1º módulo

26/11/2011

RESUMO

O princípio constitucional que diz que “toda criança tem direito à educação” é válido também para crianças surdas. Por isso, é dever da família, da sociedade e do Estado oferecer as condições necessárias para que todas possam percorrer as etapas que constituem os diferentes níveis de ensino.LIBRAS – tem a finalidade de apresentar ao aluno a língua e a cultura surda. Antigamente as línguas de sinais eram usadas apenas pelas comunidades surdas, restrita, mas hoje têm sido de interesse de familiares, educadores, lingüistas, profissionais liberais, entidades religiosas, estudantes. À medida que a criança vai adquirindo mais recursos, espera-se que os cuidados dos pais sejam diminuídos, gradualmente, o que dará lugar à caminhada da criança para a autonomia.

Palavras-chave: Libras, Língua, Sinais

1  INTRODUÇÃO

Vivemos em um pais onde existe um grande número de pessoas com necessidades educativas especiais. Em especial as pessoas com deficiência auditiva. Devemos ampliar a compreensão em questão, e articulando-a essas experiências e a preocupação relação de inclusão das pessoas com necessidades especiais, resultando em novos conhecimentos, pois elas já trazem consigo realidades diferentes de nós, considerados “ normais”.

A um crescimento no movimento nacional para a inclusão dessas pessoas com necessidades educacionais especial, no ensino regular do sistema educacional do Brasil. Na legislação vigente já contempla a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiências ao reconhecimento ao ensino.

Na história da educação especial ocorreram acontecimentos que foram importantes em relação à educação de surdos, foi uma trajetória bastante árdua, mas que teve momentos importantes. Tudo começou, no século XVI, que se iniciou a falar sobre a educação especial, onde a criança surda já era vista como pessoa. Foi com o monge beneditino espanhol Pedro Ponce de Leon, que começou a ensinar os filhos de famílias nobres a ler e a escrever, criando assim uma escola de surdos, incluindo a datilogia na sua metodologia. Surgindo logo atrás mais escolas com mais pessoas interessadas pelo assunto. Assim no século XVIII, novos métodos foram criados , para  o aluno surdo ,onde estava presente o oralismo e o gestualismo.

Ate que D L’ Epee difundiu que a linguagem de sinais seria a língua natural dos surdos, onde era dado o desenvolvimento do pensamento e a da sua comunicação. Assim no Brasil foi criado o Instituto de Surdos – Mudos (INES), em 1857, iniciando a educação de surdos no pais.

Passaram-se anos estudando os diferentes métodos pelo qual se poderia trabalhar com o surdo, indo do oralismo até chegar a educação com a língua de sinais.

2 LIBRAS (LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS)

 A língua de sinais é uma língua dita como universal, pois vemos que toda a língua de sinais é um código simplificado da aprendizagem de forma geral. Aqui no Brasil temos a LIBRAS como língua oficial do surdo e com ela o objetivo maior pé estabelecer a comunicação.

O seu reconhecimento lingüístico tem início com os estudos do americano William Stokoe, 1960.

“ A língua de sinais é um sistema lingüístico visual- motora, com estrutura gramatical própria e complexa, com regras fonológicas, morfológicas, semânticas e pragmáticas... Cada país tem a sua própria língua que vem a se constituir em especificas condições sociais, políticas e culturais. No percurso de sua história teve varias denominações; mímica, comunicação mímica, linguagem dos surdos – mudos, linguagem sinalizada, gestos, entre outros. É a partir de pesquisas realizadas na área da lingüística nos anos 60 do século XX, que passa a ser reconhecida como língua em vários países”. (ROCHA, 2007, 41)

A língua de sinais tem gramática própria e se apresenta estruturada em todos os níveis como fonológico, morfológico, sintático e semântico. Além disso encontramos outras características nela como: a produtividade, criatividade, a flexibilidade, a descontinuidade e arbitrariedade. É uma língua versátil onde podemos fazer com ela qualquer conjugação e se expressar em qualquer tempo verbal. Ela tem características próprias.

As pessoas surdas consideram que por ser a Libras é  uma língua própria da comunidade surda brasileira, deve-se procurar garantir que o ensino desta língua seja realizado, preferencialmente, por professores/instrutores surdos, viabilizando dessa forma maior riqueza interativa cultural entre professor/instrutor surdo e alunos. Diante de tal colocação, se faz necessário capacitar cada vez mais surdos para serem professores e instrutores conforme as exigências legais e o proposto pelas federações e associações de surdos.

Não devemos acreditar que a língua de sinais é somente o alfabeto manual, isto só é uma pequena parte da comunicação Na língua de sinais existe o alfabeto manual, aonde se pode ser utilizado os gestos que significam as letras, e é um dos recursos utilizados pelos falantes da língua de sinais, e é um código de representação das letras do alfabeto.

Não devemos acreditar que a língua de sinais é somente o alfabeto manual, isto só é uma pequena parte da comunicação. O alfabeto manual, tem como uma função na interação entre as pessoas que utilizavam a língua de sinais. O seu recurso é soletrar nomes próprios de pessoas, ou lugares, siglas, alguns vocabulários ainda que não tenham sinal.

Entretanto, soletrar não é um dos meios mais fáceis de se fazer a comunicação ao surdo. Nesse sentido o surdo em processo de alfabetização deve lançar primeiro o uso da soletração ate alcançar e construir a linguagem em LIBRAS

3 CONCLUSÃO

 A libras é a língua oficial do surdo brasileiro, e deve ser vista como um todo. Todo indivíduo é capaz de desenvolver o aprendizado, então, quando é exposto a uma língua, começa o processo de aprendizado com uma cadeia de significados que é a base para o desenvolvimento da escrita. O surdo é privado dessa exposição pela falta de audição e, por causa disso, o processo de desenvolvimento fica em desvantagem. Sua capacidade de aprender é interrompida bem na linha de partida. A língua de sinais facilita a comunicação e melhora a interação entre ouvinte e surdo. Ao educador especial que tem um aluno surdo na sala de aula, a língua de sinais será de fundamental ajuda para a transmissão do conteúdo.

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