TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Educação Infantil Europeia no Século XX

Por:   •  27/4/2017  •  Dissertação  •  1.634 Palavras (7 Páginas)  •  302 Visualizações

Página 1 de 7

A Educação Infantil Europeia no Século XX

O século XX começou com diversos passos dados á consolidação do estudo cientifico da criança.

No período que se seguiu á primeira Guerra Mundial, com o aumento do número de órfãos e a deterioração ambiental, as funções de hospitalidade e de higiene exercidas pelas instituições que cuidavam da educação infantil se destacaram. A sistematização de atividades para crianças pequenas com o uso de materiais especialmente confeccionados principalmente por Ovídio Decroly e Maria Montessori.

Decroly médico belga, trabalhando com crianças excepcionais, elaborou uma metodologia de ensino que propunha atividades didáticas baseadas na ideia de totalidade de funcionamento psicológico e no interesse da criança.

Defendia um ensino voltado para o intelecto. Propunha que a criança fosse colocada frente ao objeto e a parti o analisasse e fizeste uma síntese expressando assim uma obra pessoal.

Maria Montessori medica psiquiátrica interessou pela pedagogia devido à experiência que obteve com crianças portadoras de necessidades especiais em uma clinica psiquiátrica de Roma. Sua proposta educacional parte do pressuposto que a criança para aprender precisa estar em um ambiente lúdico que estimule seu desenvolvimento cognitivo. E o professor ocupa neste ambiente o papel de observador e mediador da aprendizagem. Seu método educacional utiliza de materiais concretos que por meio dos contatos das crianças com o mesmo, passa a entender o mundo ao seu redor. Dentre os materiais criados por Montessori podem ser citados: Letras Moveis letras recortadas em cartões-lixa para o aprendizado de leitura, material dourado, ábaco e outros.

As ideias a respeito da infância como fase de valor positivo e de respeito à natureza sugiram após a primeira guerra mundial como proposta de salvação social por meio da educação. Tais ideias culminaram para o movimento das escolas novas. Para este a aprendizagem não se faria pela recepção passiva de conteúdos já formulada, mas pela atividade da criança em experimentar, pensar e julgar, especialmente em pequenos grupos.

No campo da psicologia surgiram vários autores que desenvolveram teorias que contribuíram para o processo de ensino-aprendizagem. Dentre os principais podemos citar Vigotsky e Piaget.

Para Vigotsky o aprendizado ocorre mediante as trocas de experiências adquiridas por meio das relações sociais.  Wallon destacava o valor da afetividade da diferenciação que cada criança aprende a fazer entre si mesma e os outros. Para Piaget o aprendizado ocorre por meio da relação entre sujeito e objeto e sujeito e sociedade.

Celestin Freinet foi um dos educadores que renovaram as praticas pedagógicas do seu tempo. Para ele a educação que a escola dava às crianças deveria extrapolar os limites da sala de aula e integrar-se às experiências por elas vividas em seu meio social.

 Na década de 50, observa-se uma nova preocupação com a situação social da infância e a ideia da criança como portadora de direitos em decorrência da Declaração Universal dos Direitos da Criança promulgada pela ONU, em 1959, com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos, apresentada em 1948.

Dentro do Movimento da Escola Nova então atuante nesse país, várias iniciativas para difundir as ideias froebelianas e outros e outros projetos de renovação educacional culminaram com a proposta de currículos por atividades. Sociólogos e antropólogos também contribuíram para transformação da maneira como a educação dos pequenos era pensada.

Primeiros da educação infantil no Brasil

Ate o século XIX, o atendimento de crianças pequenas longe da mãe e atendimento de criança pequenas longe da mãe em instituições como creches ou parques infantis praticamente não existia no Brasil. No meio rural, onde residia a maior parte da população do país na época, famílias de fazendeiros assumiam o cuidado das inúmeras crianças órfão ou abandonadas, geralmente frutos da exploração sexual da mulher negra e índia pelo senhor branco.

No século XIX, período da abolição escravatura no país, quando se acentua a migração para a zona urbana das grandes cidades e surgem condições para certo desenvolvimento cultural e tecnológico e para a proclamação da República como forma de governo.

Ademais, a abolição da escravatura no Brasil suscitou, de um lado, novos problemas concernentes ao destino dos filhos de escravos, que já não iriam assumir a condições de seus pais, e, de outro, concorreu para o aumento do abandono de crianças e para a busca de novas soluções para o problema da infância, as quais, na verdade, representavam apenas uma “arte de varrer o problema para debaixo tapete”: criação de creches, asilos e internatos, vistos na época como instituições assemelhadas e destinadas a cuidar das crianças pobres. No final do século XIX, reunia condições para que fossem assimilados, pelas elites do país, os preceitos educacionais do Movimento das Escolas Novas, elaborados no centro das transformações sociais ocorridas na Europa e trazidos ao Brasil pela influência americana e europeia.

O período, a preocupação com os menores das camadas sociais mais pobres também era frequência na imprensa e nos debates legislativos.    

O Brasil República

Particularmente fundou em 1899 o Instituto de Proteção e Assistência à Infância, que precedeu a criação, em 1919, do Departamento da Criança, iniciativa governamental decorrente de uma preocupação com a saúde pública que acabou por suscitar a ideia de assistência à infância.

Em 1922, no Rio de Janeiro, surgiu o primeiro congresso Brasileiro de Proteção a Infância, no qual foram discutidos temas como a educação moral e higiênica. Nesse contexto surgiram as primeiras regulamentações do atendimento de crianças pequenas em escolas maternais e jardins de infância.        

Desde o inicio do século até a década de 50, as poucas creches fora das indústrias eram de  entidades filantrópicas laicas e, principalmente, religiosas.

Uma mudança importante havia ocorrido, no entanto, no início desse período: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aprovada em 1961(Lei 4024/61) aprofundou a perspectiva apontada desde a criação dos jardins de infância.    

   

Novos tópicos na historia da educação infantil no Brasil

Em 1964 várias áreas insistiam de que a creche e pré-escola eram um meio de assistência às crianças carentes da época. Sendo assim surgiram metas de baixo custo em que as mães exerciam trabalhos voluntários com mais de cem crianças pré-escolares. Diante disso surgiu em 1967 a UNICEF (fundo das nações unidas para a infância e a adolescência) que atendia as crianças na educação infantil dando assistência no campo da saúde e a nutrição.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.7 Kb)   pdf (130.2 Kb)   docx (30.4 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com