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A Gestão Escolar

Por:   •  25/10/2018  •  Bibliografia  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  575 Visualizações

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Desenvolvimento do trabalho:

- Responder as questões em forma de texto corrido, tentando relacionar os conteúdos, de forma coerente. Não é preciso escrever as questões.  Esta parte do trabalho deve ter até duas páginas, no máximo.

 

De acordo com os estudos realizados nos Ciclos 1 e 2 de aprendizagem responda as questões a seguir construindo um texto dissertativo (corrido), com coerência entre as ideias e conceitos.

1) Qual a concepção de desenvolvimento infantil e aprendizagem adotada pelos teóricos Piaget e Vygotsky? O que elas significam?

Piaget enfocava um desenvolvimento infantil anistórico, isso no sentido de que os aspectos biológicos determinavam esse desenvolvimento (cognitivo julgamento moral e a linguagem). Ou seja, o conhecimento se constrói na interação do sujeito com o objetivo, por isso, sua teoria é chamada construtivismo. O objetivo da relação interacional com a criança pode ser seu próprio corpo, diferentes objetos, as pessoas. Segundo Piaget, o desenvolvimento processa-se por meio de uma sequência de estágios de complexidade crescente que engloba o gradual amadurecimento do organismo e a evolução da construção de estruturas ou esquemas de ação. Segundo a Teoria da Aprendizagem de Piaget, a aprendizagem é um processo que só tem sentido diante de situações de mudança. Esta teoria explica a dinâmica de adaptação por meio dos processos de assimilação e acomodação. 

Vigotsky acreditava que o desenvolvimento humano é sócio histórico, as características da infância mudariam de acordo com a cultura, relação entre as pessoas, cultura e sociedade. A aprendizagem é uma condição previa para o desenvolvimento, pois, por meio dela, na interação com o outro, é que a criança poderá avançar em seu desenvolvimento psicológico e nas funções psicológicas superiores. ANDRADE, L. B. P.; Souza T. N. Fundamentos da Educação Infantil. Batatais: Claretiano, 2013. 201 p.

2)Escolha uma das três fases da infância (primeira, segunda ou terceira infância) e cite suas características (considerando o plano físico, emocional e cognitivo). Para tanto, leia a Unidade 3 do CRC de Psicologia da Educação.

A segunda infância inicia-se por volta dos dois anos, quando a criança começa a utilizar sua linguagem oral, sua aptidão para locomoção e sua representação mental, encerrando-se aos seis ou sete anos, quando ingressa no primeiro ciclo do Ensino Fundamental.  As habilidades psicomotoras, a aquisição da linguagem oral e a evolução do pensamento são, portanto, aspectos fundamentais para essa fase do desenvolvimento. Esta fase apresenta alguns estágios diferenciados: estagio egocêntrico (dois a quatro anos) e estagio intuitivo (cinco a sete anos). Aparece a função simbólica, onde os objetos começam a serem representadas por símbolos. É uma fase egocêntrica (a criança se vê como o centro de tudo que acontece ao seu redor ) e caracteriza-se pela irreversibilidade, a criança considera que todos pensam como ela. A noção de espaço, adquirida por volta de dois anos, antecede a noção de tempo, surgindo por volta dos quatro anos. A criança também não consegue ainda entender transformações, mesmo que elas ocorram na sua presença. CAMPOS, J. A. P. P.; BACARJI, K. M. G. D’AVILA; SOUZA, T. N.; PARREIRA, V. L. C. Psicologia da Educação. Batatais: Claretiano, 2013.

3) O direito das crianças pequenas à educação foi contemplado na Constituição Federal (1988), garantindo o atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a cinco anos de idade. Este direito é efetivado na prática? Sabe-se que vivemos um período em que as políticas de atenção à infância carregaram uma visão assistencialista. Isto permanece? Justifique sua resposta.

A educação infantil tem papel social importante no desenvolvimento humano e social. A prioridade é a escola fundamental, com acesso e permanência das crianças e aquisição dos conhecimentos, mas a luta pela escola fundamental não contraria a importância da educação infantil – primeira etapa da educação básica – para todos. Em trabalho recente, Campos (1997) sintetizou os principais resultados de pesquisas feitas na Grã-Bretanha, Estados Unidos e América Latina, que avaliaram os efeitos da frequência a programas de educação infantil sobre o desenvolvimento e a escolaridade posterior de crianças de diversas origens sociais, étnicas e culturais. Concluiu que a frequência à pré-escola favorece resultados de testes realizados no início da escolaridade formal; as crianças mais pobres parecem se beneficiar mais dessa experiência, sendo a qualidade da pré-escola e da escola essencial. Embora a posição dos países sobre a educação da criança variem com a conjuntura política, para Campos a educação infantil se configura como uma das áreas educacionais que mais retribui à sociedade os recursos nela investidos, contribuindo para o desempenho posterior. Mas os argumentos mais fortes e contundentes sobre a importância da educação infantil se situam no plano dos direitos sociais da infância, de sua cidadania.

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