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A Gestão Escolar

Por:   •  27/9/2015  •  Exam  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  244 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA – EAD

DISCIPLINA: GESTÃO ESCOLAR I

Gestão Escolar

Na discussão acerca das formas de distribuição e exercício do poder na escola, produzida a partir de

um estudo empírico referenciado na teoria foucaultiana da tramalidade do poder, Martha Lucchesi

levanta  aspectos  relativos  à  função  do dirigente  escolar  que  traduzem questões  levantadas  anos

antes por Vitor Paro na reflexão acerca da Utopia da Gestão escolar.  

Por  outro lado,  seu texto nos  revela  outros  mecanismos  que  presentes  na  dinâmica  interna  do

cotidiano escolar  afasta  a  instituição da  realização da  chamada  Utopia  da  Gestão Democrática

discutida por Vitor Paro.

A partir  do estudo de  do texto de  Lucchesi,  releia  o texto de  Vitor  Paro,  e  analise-os  conforme

orientado abaixo:

1. Destaque do texto de Lucchesi elementos que apontem para a existência, no contexto por ela

estudado, de indícios da “dupla contradição” apontada por Paro na função do diretor  

Contradição 1: “Quando a gestão é autoritária, a resistência manifesta –se por confrontos, transparentes ou não, na tentativa de subverter o grupo que detém o poder.”

Contradição 2: “Se lhe falta habilidade para lidar com o pedagógico, o diretor recorre ao jurídico institucional e, para sentir maior segurança, transforma seu cargo num pequeno feudo, tranca – se no emaranhado da burocracia e, amparando – se na letra da lei, submete, coage, provoca apatia ou a resistência da comunidade escolar.”

2.  Ao  refletir  sobre  a  utopia  da  gestão escolar  democrática  Vitor  Paro discute  os  limites  entre

autoridade e autoritarismo mostrando que este último consiste em um das mais graves implicações

de um modelo de organização do poder  fundado na  centralidade da figura do diretor. A leitura do

texto de  Lucchesi  mostra  que  no tocante  a  este  aspecto encontramos,  ainda  nos  dias  atuais,  a

presentificação deste dilema posto que  o modo como o poder é distribuído nas escola dá margem

para a emergência de práticas autoritárias.

2. Destaque do texto duas situações apresentadas pela autora nas quais se percebe a manifestação

do autoritarismo no exercício da direção escolar:

Situação 1: “Na escola Arlindo Campos, alunos e professores, a diretoria e funcionários estavam em pé de guerra. De um lado, havia um grupo de professores a favor da diretoria. De outro, vários professores articulam com os alunos um movimento intitulado ‘Fora ,diretora’, acusando – a de autoritária, de incompetente. (Supervisora,25 anos de carreira no magistério (D.C)

Situação 2: “A diretora, apesar de sua competência técnica, não possui habilidade política para articular as diversas forças no interior da escola. Essa idéia se traduz no seguinte: ela tem as condições para diagnosticar o problema, mas não sabe como enfrentá –lo . As medidas utilizadas por ela baseiam – se na legislação, o que a leva a colidir o tempo todo com diversos grupos dentro da escola. O seu excesso de legalidade e inabilidade política causa sua saída da escola. (Supervisora ,25 anos de carreira no magistério(DC).”

3. Discutindo os tipos de relação no interior da escola por ela pesquisada, Lucchesi mostra que a

alienação burocrático-funcional e a alienação docente emergem como duas formas de se lidar com

a  questão  do  poder  e  da  autoridade  no  interior  daquela  instituição.  Considerando  a  Utopia  da

Gestão Escolar Democrática, tal como apresentada e discutida por Paro, responda:

(a)        Apenas a alienação burocrático-funcional contribui para a realização desta utopia;

(b)        Apenas a alienação docente contribui para a realização desta utopia

(c)        As alienações docente e funcional contribuem para a realização desta utopia

(d)        Nenhuma das duas formas contribui para a realização desta utopia

Justifique sua resposta:

       Letra d, nenhuma das duas formas contribui para a realização desta utopia, pois dessas formas de gestão é impossível construir a escola como instituição que possa contribuir para a transformação social.

       O gestor democrático precisa ter perfil mediador, político, capacidade de comunicação e interação com os outros profissionais da escola, pais e alunos. Deve ser um articulador para lidar com as tensões entre alunos, corpo docente, comunidade e Estado.

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