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A IMPORTÂNCIA DA EJA NO ÂMBITO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Por:   •  26/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.874 Palavras (16 Páginas)  •  76 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA EJA NO ÂMBITO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Acadêmicos¹

Tutor Externo²

RESUMO

O presente trabalho discorre sobre um tema muito importante e que vem se tornando essencial no sistema de ensino brasileiro. Num primeiro momento o artigo irá tratar sobre a EJA – Educação para Jovens e Adultos, e depois trará à tona como esse programa atinge e auxilia as pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental no que diz respeito à sua aprendizagem e processo de conhecimento. O assunto vêm se tornado bastante comentado, principalmente nos dias atuais, em que a educação está tomando novas formas e se adaptando cada vez mais às necessidades e especificidades de cada indivíduo. O principal objetivo do trabalho é justamente reunir informações e dados importantes sobre a EJA, e por conseguinte, explicar de qual modo o programa pode ajudar os adultos e jovens portadores de alguma deficiência que por algum motivo não vivenciaram o processo de aprendizado quando crianças. Para a realização e construção do artigo foram feitas diversas pesquisas sobre o assunto, através de artigos de periódicos encontrados no Google Acadêmico, consultas feitas em livros acerca do tema e também notícias em sites eletrônicos confiáveis, afim de conseguir pilares teóricos para formar cada estrutura do artigo. No final do estudo, foi possível visualizar a importância do programa EJA para a sociedade brasileira e para o sistema educacional brasileiro, bem como para aqueles que possuem alguma deficiência e que necessitam ser incluídos no processo de ensino de forma humana e igualitária, e que funcionando juntos, essas duas ferramentas podem tornar a educação ainda melhor.

Palavras-chave: Ensino. Deficiência. Igualitária.

1. INTRODUÇÃO

Antes de tudo é necessário entender o conceito e como funciona a EJA, para depois discorrer sobre a sua importância no âmbito da inclusão educacional. Trata-se de um programa criado pelo governo brasileiro que tem como objetivo oferecer aos indivíduos que não puderam estudar o ensino fundamental e médio na idade adequada, uma segunda chance de fazê-lo. Para se inscrever no ensino fundamental, como um dos requisitos, um indivíduo deve possuir no mínimo 15 anos e para o ensino médio deve ter 18 anos ou mais. Ou seja, a pessoa que não teve a oportunidade de realizar essas etapas escolares, seja por falta de recursos financeiros ou por empecilhos que a afastasse da escola, tem uma segunda chance de agora preencher essa lacuna em sua vida escolar. O programa Educação para Jovens e Adultos é oferecido gratuitamente por escolas públicas.

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A fase do ensino fundamental e médio na vida de uma pessoa pode auxiliar bastante não só para aprimorar os seus conhecimentos, mas também pode ajudar em todos os aspectos de sua vida, como por exemplo, na hora de arrumar um emprego, o seu currículo ficará mais atrativo com o seu histórico escolar mais completo e por consequência disso, será mais fácil conseguir a vaga. Por esses motivos que foram expostos e por muito mais, a EJA é muito importante para o sistema de educação brasileira, porque além de ajudar adultos e jovens que não tiveram essa primeira oportunidade de concluir seus estudos, ainda engrandece a qualidade de ensino do país, contando com mais número de pessoas que conseguiram passar por essas etapas da educação, mesmo possuindo uma idade mais avançada, o que não impede em nada no processo de aprendizagem.

Partindo desta premissa de que a EJA e a inclusão social devem caminhar juntas para que a educação alcance os seus objetivos, surge a seguinte interrogação: o programa EJA está cumprindo seu papel no que diz respeito à inclusão de jovens e adultos, bem como de pessoas portadoras de alguma deficiência, dentro do sistema de ensino brasileiro?

O sistema de ensino brasileiro já contava com outra ferramenta essencial e que foi criada para atender as necessidades dos indivíduos, assim como a EJA, que consiste na inclusão social nas escolas para pessoas que possuem alguma deficiência, seja física ou mental, e que por esse motivo precisam de uma atenção e cuidado a mais do que os outros alunos. A aplicação do programa EJA juntamente com a inclusão social nas escolas torna o sistema de educação mais justo e mais igualitário, oferecendo a oportunidade de ensino para jovens e adultos portadores de deficiência que não puderam concluir essa fase escolar na idade adequada.

Os objetivos deste trabalho são exatamente demonstrar quais as origens históricas e legais do programa EJA, como ela funciona na prática, quais são as suas prioridades, e por fim, como ele pode ser conciliado ao tema da inclusão social para que pessoas que possuem algum tipo de deficiência possam frequentar as escolas e obter seus direitos.

Para isso foi necessário realizar um estudo aprofundado sobre as bases e pilares deste tema, através de fundamentos teóricos retirados de livros e trabalhos acadêmicos, como artigos de periódicos, pesquisas em leis e documentos pertencentes ao Ministério da Educação, e também notícias atuais vistas em sites eletrônicos.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para que possamos aprofundar ainda mais sobre o tema em questão, é extremamente necessário entender as suas raízes históricas, ou seja, quando foi e como foi criado o programa EJA no Brasil, bem como explanar seus fundamentos jurídicos, bases legais que o viabilizam e também algumas opiniões importantes de teóricos sobre o assunto.

O programa Educação para Jovens e Adultos é de uso recente em nosso país, mas já na década de 30 começava a se evidenciar, principalmente devido as várias mudanças e transformações que ocorriam no país. É importante ressaltar que nos dias atuais, o tema tem sido bastante comentado, e por isso hoje a maioria das pessoas possui conhecimento deste programa, mas antigamente não era muito visto, como por exemplo, no Brasil Colônia, quando faziam comentários sobre a educação para a população não infantil, fazia-se referência à população adulta que naquela época precisava ser catequizada para as causas de santa fé.

Como foi dito acima, a educação para os adultos se firmou na década de 30, onde segundo as autoras Nathalia Bedran Colavitto e Aparecida Luvizotto Medina Martins Arruda, em seu artigo publicado na Revista Eletrônica Saberes da Educação, “o crescimento da industrialização começou a exigir mais da população, a oferta de ensino era de graça e atendia diversos setores sociais e não mais

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