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A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA ESCOLA

Por:   •  27/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  4.451 Palavras (18 Páginas)  •  281 Visualizações

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A INCLUSÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA ESCOLA

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RESUMO

Esse trabalho teve como objeto de estudo identificar as dificuldades encontradas no processo de inclusão escolar. Seu objetivo principal foi de identificar como a inclusão escolar da criança com deficiência visual está inserida na escola. Investigou-se a aprendizagem desses alunos com cegueira ou com baixa visão. Pautou-se pela modalidade de abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, com pesquisas com diversos estudiosos na área. Outro objetivo era constatar as atitudes de abertura e disponibilidade para atender às necessidades específicas dos alunos com deficiência. A análise evidenciou que a inserção do aluno com deficiência visual na escola afetava a dinâmica familiar, alterando-a e trazendo para as famílias novas perspectivas acerca do desenvolvimento da criança e das expectativas e confiança nela. Constatou, também, que atitudes de preconceito, barreiras atitudinais e déficit na formação de professores afetavam de forma negativa o processo de inclusão. A reflexão sobre os dados desta pesquisa confirmam que a relação entre escola e família influencia diretamente a inclusão do aluno com deficiência no ambiente escolar.

Palavras-chave: Deficiente visual. Educação inclusiva. Inclusão escolar.


  1. INTRODUÇÃO

Com o compromisso de apresentar um estudo a respeito do processo de inclusão de deficientes visuais nas escolas públicas, diante desse processo, colocando que a visão domina praticamente todos os estágios iniciais da aprendizagem cognitiva e motora, constituindo a base para muitos outros desenvolvimentos intelectuais superiores, tornando assim, necessário fornecer uma programação sistemática de experiências diferenciadas para esses alunos, dando ênfase a aprendizagem concreta e a autoaprendizagem.

Dentro dessas perspectivas, foi proposto um problema: Quais as principais dificuldades encontradas na inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular?

E para tal, foi analisado material de vários estudiosos no assunto e constatado que esse estudante quando passa por esse processo de inclusão, encontra muita dificuldades sociais, estruturais e são poucos os profissionais que estão habilitados para essa inclusão, pois não sabem lidar como o material de apoio, como ábaco, como a máquina de Braille, placas em Braille, lupas, lentes, óculos especiais, material manipulável como sorobã, sólidos geométricos, lápis, mapas táteis, entre outros.

O estudante de inclusão de baixa visão tem vários estatutos e leis que o protegem, como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com deficiência (ONU, 2006), a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008) e o Decreto 7.611/11, oferecendo subsídios legais para a implementação do atendimento educacional especializado (AEE) que ocorre nas salas de recursos multifuncionais. O estudante de inclusão têm direito a frequentar as salas de recursos no contra turno de suas atividades na escola regular, estas atividades oferecidas no AEE, facilitam o planejamento pedagógico destes alunos nas diferentes etapas e modalidades de ensino, ensinando e introduzindo o uso do material adaptado às suas necessidades, que por muitas vezes são exclusivas e individuais a cada aluno de inclusão.

Os principais objetivos, geral e específicos, desse trabalho foram: identificar as dificuldades encontradas no processo de inclusão dos alunos com deficiência visual no ensino regular; promover a interação com os outros alunos; constatar se ainda existe resistência ao processo de inclusão no ensino regular; analisar a formação oferecida aos professores em programas específicos à área da deficiência visual e investigar os aprendizados desenvolvidos por algumas pessoas com deficiência visual.

Procurando pesquisar os objetivos, geral e específicos, propostos pela autora e responder as dúvidas principais geradas com a escolha do tema estudado, foi utilizado a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, com uma metodologia de conhecimento crítico dos caminhos do processo científico, indagando e questionando acerca de seus limites e possibilidades.

Foi citado alguns estudiosos, escritores e pesquisadores nessa área como Martins, Profeta, Amiralian, Nassif, Vygotsky, entre outros. Pessoas que dedicam ou dedicaram suas vidas em estudar esse tema e outros temas do processo de inclusão e do processo cognitivo e pedagógico.

A escolha desse tema deu-se pela relevância do mesmo fato da autora estar trabalhando como estágiária, acompanhante pedagógica de estudante de inclusão, na rede municipal de ensino de Contagem, Minas Gerais. Analisando suas experiências, notou-se que a maioria das escolas, pedagogos, psicólogos, equipe pedagógica, dos professores, estagiários e a comunidade acerca do estudante ainda não estão preparados para receberem estes alunos de inclusão com deficiência visual, gerando assim, muitas dúvidas, indagações, adversidades e o interesse inerente em estudar, analisar e pesquisar o tema proposto.

  1. A INCLUSÃO ESCOLAR

Conforme os estudos feitos em livros, revistas periódicas, páginas na internet, pesquisas em fóruns e materiais coletados de alguns estudos sobre a inclusão escolar. Pôde-se dizer que a inclusão escolar está ainda em um processo de fortalecimento, independente da situação socio-econômica do estudante, enfrentando muitas barreiras, muita exclusão e indiferenças por grande parte das escolas, dos profissionais da área e pela sociedade.

A inclusão é um conjunto de ações, atitudes e comportamentos, estabelecidos diariamente por todos ao redor do estudante de inclusão como os pais, os professores, os outros estudantes e toda a comunidade escolar, e ainda por toda a infraestrutura, escola e ambiente onde esse estudante habita e se locomove. Onde  são inseridos serviços específicos, de educação especial, havendo assim respeito pelas diferenças, limitações e especificidades de cada indivíduo.

Sendo esse o papel fundamental da escola, proporcionar ao estudante o direito ao estudo, e garantir ao estudante com necessidades educadionais especiais de atingir suas potencialidades, garantindo também a matrícula desses alunos, introduzindo-os em salas de aula comuns, com elaboração de projetos pedagógicos que se constem uma política de inclusão.

Desde a Declaração de Salamanca (Espanha, 1994), a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com deficiência (ONU, 2006), a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008), o Decreto 7.611/11, há vários decretos e subsídios legais para a implementação do atendimento educacional especializado (AEE) que ocorre nas salas de recursos multifuncionais. E dentro dessas AEE é facilitado o planejamento pedagógico destes alunos nas diferentes etapas e modalidades de ensino, ensinando e introduzindo o uso do material adequado, máquina de braile, soroban, ábaco, entre outros, à cada necessidade e cada limitação do estudante sendo na maioria das vezes única e exclusiva a cada estudante de inclusão.

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