A Inclusão Escolar
Por: Marilda Gonçalves Rodrigues • 21/10/2018 • Projeto de pesquisa • 1.087 Palavras (5 Páginas) • 286 Visualizações
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INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos um momento em que se discute muito sobre inclusão escolar de crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais nas instituições de ensino regular, mas antes de abordamos esse assunto é melhor refletirmos a respeito do significado da palavra inclusão. O termo inclusão vem do verbo incluir (do latim includere), no sentido etimológico, significa conter em compreender, fazer parte, ou participar de. Sendo assim, a Inclusão Escolar tem como objetivo promover a integração, a participação, cooperação e o convívio dessas crianças e adolescentes com os demais alunos dentro do ambiente escolar de ensino regular sem que sofram qualquer tipo de discriminação e preconceito, garantindo o direito a igualdade de oportunidades e condições para uma aprendizagem efetiva com foco no seu potencial e não em suas limitações.
Mediante o avanço tecnológico, as Políticas Educacionais, recomendam uma educação que prepare o cidadão a esse novo tempo, pois apresentam a educação inclusiva de forma que todos os alunos possam ter acesso ao conhecimento de maneira não segregada e não excludente.
A presente pesquisa busca mostrar a importância da Inclusão Escolar no sistema regular de ensino e discutir algumas questões que perpassam a inclusão escolar, bem como algumas dificuldades a adoção de práticas inclusivas que frequentemente reduzem-se a simples ações integradoras, ou por desconhecimento dos educadores ou simplesmente porque a escola não quer sair da sua confortável posição de transmissora do conhecimento.
Para a política nacional, a educação inclusiva deve ser de responsabilidade do sistema de ensino público ou privado e deve ser aplicada em todas as áreas, de forma ampla e objetiva, dando plenas condições do aluno se desenvolver, psíquica e motora e para isso é preciso dar condições, segurança e permitir assim a adaptação da inclusão para a construção de metodologias, materiais e processo de comunicação. Para o pleno convívio dos alunos mais variados espaços, devem favorecer as relações de solidariedade colaboração como um todo, onde o aluno se sinta reconhecido e valorizado apesar de suas limitações.
JUSTIFICATIVA
É importante se fazer entender dos direitos democráticos e igualitários da inclusão e dar oportunidade aos professores para enfrentarem essas mudanças, que não serão só na prática profissional, mas sim no seu cotidiano, com o empenho de ambos – professores e alunos, resultando no reconhecimento e limitações dos dois lados, sendo características físicas, cognitivas, afetivas e sociais, que muito irão auxiliá-los no seu desenvolvimento cultural.
É preciso extinguir toda forma de discriminação, sendo diferenças físicas, cognitivas ou psicossociais.
A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos centrais, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação”. (Artigo3º, inciso IV). Determina, no artigo 205, a educação como direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento, da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
Nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, em seu artigo 2º, resolução CNE/CEB nº2/2001, destaca-se a seguinte declaração:
“Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.” (Brasil, 2001).
Em 2006, aprovada pela ONU, A Convenção sobre os Direitos das pessoas com Deficiência, estabelece que os Estados, devem asseverar o princípio de educação inclusiva em todos os níveis em espaços, contribuindo o pleno desenvolvimento acadêmico e social para que:
As pessoas com deficiência, não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que os alunos com deficiência não sejam excluídos do ensino fundamental gratuito e terem acesso ao ensino fundamental inclusivo de qualidade e gratuito, com condições iguais aos demais da comunidade em que vivem. (Convenção sobre os direitos das pessoas com Deficiência, 2006, art.24).
PROBLEMA
Atualmente ainda se encontram muito poucos estudos e investimentos nessa área tão discutida, pois incluir algo novo para a escola requer mudanças que terão que constituir a organização de recursos multifuncionais, promover acessibilidade aos alunos, mudança na matriz curricular, ampliação de conhecimentos aos professores.
É importante se fazer entender dos direitos democráticos e igualitários da inclusão e dar oportunidade aos professores para enfrentarem essas mudanças, que não serão só na prática profissional, mas sim no seu cotidiano, com o empenho de ambos – professores e alunos, resultando no reconhecimento e limitações dos dois lados, sendo características físicas, cognitivas, afetivas e sociais, que muito irão auxiliá-los no seu desenvolvimento cultural.
Com a pesquisa desenvolvida podemos verificar que os eventos históricos, lutas e conquistas reforçaram a difusão das teorias e práticas inclusiva em todo o mundo, e o Brasil também assume o compromisso de promover educação inclusiva, o que de certa forma justifica os avanços no plano teórico, verificados com a Lei de Diretrizes e bases. As Lutas históricas, foram os grandes responsáveis pela criação da educação inclusiva, porém os serviços adquiridos hoje pelo sistema educacional fogem da concepção integradora inclusiva que as diretrizes propõem, se tornando uma prática segregadas e sem incentivos financeiros e profissional. Estudiosos, educadores e pais, podem se engajar, lutar e perseverar na defesa da inclusão escolar para concretizar mudanças radicais nas estruturas do sistema educacional e na cultura escolar. Os alunos devem ter esse contato respeitoso e unificado, assim a escola estará formando cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres.
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