A Inclusão de pessoas com deficiência tem gerado muitas discussões entre pesquisadores

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INTRODUÇÃO

Atualmente a inclusão de pessoas com deficiência tem gerado muitas discussões entre pesquisadores, médicos, educadores e assistentes sociais no que diz respeito ao tratamento e a dedicação das pessoas especiais.

O presente artigo busca conhecer a Síndrome de Down (SD) e suas características as leis de ensino especial no processo de inclusão dessas crianças especiais em uma escola de ensino regular.

Conforme a Constituição Federal de 1.988, artigo 205, a educação passa a ser direito de "todos" e é dever do Estado garantir o atendimento para as crianças com deficiência preferencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 1.988).

Diante dessa realidade encontra-se as políticas educacionais com várias propostas de ensino para essas crianças especiais. Percebe-se que há vários desafios para serem enfrentados e não só pelas crianças, mas pelos seus familiares, seus professores e no convívio social.

Segundo (Mantoan 2005) “Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós”. Para (Vygotsky 1979) "Todas as crianças podem aprender e se desenvolver... As mais sérias deficiências podem ser compensadas com ensino apropriado, pois, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental”.

 A interação dessas crianças com o meio em que vive é de suma importância para a sociedade sendo assim beneficiar uma educação inclusiva contribuindo dessa forma uma “educação de qualidade para todos”.

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JUSTIFICATIVA

Até pouco tempo as pessoas com Síndrome de Down eram atendidas em Centros de Atendimento Educacional Especializados, os CAESP ou conhecidas como APAES, os quais, mesmo que com boas intenções, acabavam por excluir estes da sociedade, pois fazem parte destes centros somente pessoas com deficiência. Sob um olhar, de que estes fazem parte e também têm direito de estarem presentes na sociedade, houve mudanças em algumas leis, favorecendo a inclusão destas, enquanto em idade escolar, de estarem presentes nas escolas de ensino regular.

Para que a inclusão das crianças especiais possa acontecer, não basta somente estarem presentes (de corpo) nas escolas, é necessário que sejam contemplados num todo: fisicamente e intelectualmente. O respeito com este direito faz com que haja mudança na estrutura física da escola bem como mudanças no método de ensino e formação profissional. De acordo com Freire (1996) ”O respeito a autonomia e a dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros”.

Essa inclusão acontece quando estas crianças especiais recebem o conhecimento educacional e acadêmico, mesmo que de forma adaptada ou adequada, com o mesmo direito que qualquer outra criança tem.

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PROBLEMA

Acredita-se que a inclusão da criança com Síndrome de Down no ensino regular ainda não vem acontecendo de forma satisfatória. Faz-se importante, averiguar e perceber como está acontecendo a inclusão das crianças nas escolas de ensino regular. Existem vários desafios que impedem que isto aconteça e um dos principais problemas é a falta de conhecimento sobre a causa e a preparação dos profissionais para tal tarefa.

Segundo Fonseca (2005) percebe-se que o desafio mais encontrado no processo educacional é a falta de adequação das escolas regulares e a capacitação dos profissionais que não possuem o conhecimento necessário para auxiliar as crianças especiais. Assim, para o autor, é fundamental que realize uma reforma estrutural e organizacional nas escolas de ensino regular.

A síndrome de Down ainda é vista como algo que torna estas pessoas diferentes das ditas “padrão” da sociedade. Todas as crianças que adquirem conhecimento de acordo com o meio social em que estão inseridas, e se desde cedo à inclusão for implantada nas crianças, mais fácil será de ser trabalhada em toda a sociedade.