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A Interdisciplinaridade na Escola

Por:   •  21/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.992 Palavras (16 Páginas)  •  244 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5

3 CONCLUSÃO.........................................................................................................22

4 REFERÊNCIAS......................................................................................................23


  1. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, vivemos sob uma mudança constante em todos os sentidos da vida social e cultural, o que nos leva a perceber como temos a necessidade de inclusão no nosso conhecimento da diversidade e do enredamento dos problemas sociais, entendendo que sempre se pode trabalhar na igualdade o que é diferente. Reconhecer que a sociedade brasileira é multicultural significa compreender a diversidade ética e cultural dos diferentes grupos, em que determinante da classe social, raça, gênero e diversidade atuam de forma marcante.            Sabe-se que a escola tem função educativa e a responsabilidade de transmitir conhecimentos sistematizados, porem acaba não desempenhando seu papel devido à enorme diversidade encontrada no seu meio escolar.

Pensar a diversidade vai além do reconhecimento do outro. Significa sobre tudo, pensar a relação entre eu e o outro, uma vez que a diversidade em todas as suas manifestações é inerente à condição humana: somos sujeitos sociais, históricos e culturais e, por isso diferente. Isso não significa negar as semelhanças. Entretanto, a existência de pontos comuns entre os diferentes grupos humanos não pode conduzir a uma interpretação da experiência humana como algo invariável.

Nesse sentido torna-se necessário estabelecer a relação entre o conhecimento vivenciado pelo aluno e o conhecimento transmitido em sala de aula, para que não se desarticule o conhecimento escolar da vida dos alunos. O conhecimento não se restringe à sala de aula pelo contrário, ultrapassa o saber escolar e se transforma a medida que passa a fazer parte da vida social. A falta de formação adequada e muita vezes comodismo dificultam a superação de barreiras para transpor o preconceito em nossas escolas. Não há um conhecimento resistente sobre a pluralidade existente, portanto, fica difícil gostar, aceitar e respeitar. O conhecimento valoriza a construção de conceitos mais justos e étnicos, no que se refere às relações étnicas dando atraves da informação a possibilidade de amenizar o que se confunde com o desigual ou inferior.

A metodologia utilizada para a elaboração do trabalho foi analise e reflexão bibliográfica a partir do material teórico indicado pelo Curso de Pedagogia e construção de proposta de conhecimento.


  1. desenvOlvimento

A escola um dos locais onde o cenário da diversidade se desdobra marcando a vida social brasileira. Contudo, a história do Brasil deixou claro que os colonizadores fizeram com que a sua cultura dominasse aniquilando as outras manifestações culturais, com objetivo de manter o poder centralizador. Para que se consiga uma mudança expressiva no ensino e umas revoluções culturais exigiram-se uma articulação entre os currículos e uma política educacional comunitária.  

Ao olhar com atenção, percebemos que a multiculturalidade está, efetivamente, presente em nosso cotidiano, ou seja, ela existe muito mais do que imaginamos. As crianças são oriundas de municípios diferentes; mesmo tendo nascido no mesmo estado, apresentam traços culturais distintos, os quais são herdados da cultura indígena, africana, bem como de sujeitos vinculados às imigrações alemãs, italianas, polonesas, árabes, asiáticas, orientais e judias. Recentemente, o Brasil tem recebido uma grande quantidade de imigrantes de países da América Latina, do Leste da Ásia e da África, os quais já se encontram presentes nas salas de aula das escolas brasileiras. Com base nessa ideia, é fundamental que os alunos estejam inseridos em um universo escolar livre de ações discriminatórias que favoreça a interação entre todos os seres humanos

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, (BRASIL, 1997, p. 47), ao proporem uma educação comprometida com a cidadania, foram baseados no texto constitucional, princípios que orientam a educação escolar: Dignidade da pessoa humana - Implica em respeito aos direitos humanos, acesso a condições de vida digna, respeito mútuo nas relações interpessoais públicas e privadas; Igualdade de direitos - Refere-se à necessidade de garantir a todos a mesma dignidade e possibilidade de exercício de cidadania; Corresponsabilidade pela vida social - Implica em partilhar com os poderes públicos e diferentes grupos sociais, organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da vida coletiva. Diante da diversidade de culturas dentro de diversas culturas é de competência da escola ter claros os objetivos e resultados que pretendem alcançar com uma atividade para que os alunos tenham as mesmas oportunidades, mas com estratégias diferentes.

                           O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou individualmente previamente planejadas ou de livre escolha por aluno e/ou professor. Salientando, que diversificar não significa formar grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o crescimento de cada um. Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro”. Para compreender seu desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que elas vivem, a maneira que constroem significados.

O educador deve estar baseado em planos e projetos coerentes e significativos, objetivando motivar e envolver os alunos nessas dinâmicas. A escolha do tema transversal a ser desenvolvido deve seguir a intuição do bom educador em perceber através dos comentários e debates entre os alunos, a melhor oportunidade de abordar um tema a fim de esclarecer e ampliar tais conhecimentos, de maneira lúdica e espontânea. A escola, juntamente com a equipe, diretiva deve subsidiar estas práticas, apoiando de maneira que venha a contribuir no processo ensinoaprendizagem como um todo. A mesma deve possibilitar trabalhos e projetos conjuntos, envolvendo a comunidade escolar a participar e ingressar nesta perspectiva interdisciplinar e temática.

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